Academia de Letras e Artes de Brumado (ALAB), lançou neste sábado no auditório da Escola Nossa Senhora de fátima (ENSF), o livro “O Mar Não Virou Sertão” do alabiano Antônio Ferreira da Silva In memorian. A Obra póstuma contem poesias mais recentes do autor que foi selecionadas pelo acadêmico Menes Barreto.
O evento contou com membros da família do homenageado, que Estiveram Presente para prestigiar o lançamento do livro, que era um desejo do poeta, antes de partir para outro plano espiritual. Estiveram presentes família do autor, amigos, autoridades e confrades, em uma noite cheia de emoções e reconhecimentos ao grande poeta.
Após esgotar ingressos em apenas 30 minutos para show na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, que acontecerá no dia 7 de dezembro, a cantora Maria Bethânia anunciou através das redes sociais a data de apresentação extra em Salvador, e início da venda de ingressos.
“Atenção! Data extra: 08/12. Início de vendas dia 15/20, às 9h”, escreveu na legenda da publicação. Os ingressos poderão ser adquiridos através do Sympla ou da Bilheteria do Teatro.
Bethânia se apresentará na cidade com o show “Sucessos”, espetáculo que a artista reúne os maiores sucessos da sua carreira.
A CIA de Teatro ABRACADABRA, em parceria com a AABB, apresenta o espetáculo “Somos Todos Marias”, às 19h, no dia 10 de setembro. A peça foi escrita e dirigida por Samara Meira e produzida pela CIA ABRACADABRA. O roteiro traz diversas realidades de mulheres brasileiras em tempos de machismo e misoginia.
por Guilherme Luís
Mesmo com a vacinação e a diminuição dos casos de Covid-19, não é todo brasileiro que se sente confortável em voltar a ir ao cinema —só 26% foram assistir a um filme numa telona nos últimos 12 meses. Cada ponto percentual equivale a 1,46 milhão de pessoas.
É o que diz o levantamento “Hábitos Culturais III”, realizado pelo Itaú Cultural em parceria com o Instituto Datafolha e divulgado nesta quinta-feira. O estudo ouviu 2.240 pessoas das cinco regiões do país que têm entre 16 e 65 anos, de todas as classes econômicas, homens e mulheres.
E há mesmo uma queda vertiginosa de cinéfilos —o mesmo estudo feito no ano passado apontava que 59% dos entrevistados, mais que o dobro do número atual, tinham ido ao cinema pelo menos uma vez antes da pandemia.
Mas a pesquisa vai além e aponta que a diminuição de público não é um problema só das salas de cinema. Apresentações de música, dança e teatro tinham sido visitadas antes da pandemia por 39% dos entrevistados, segundo o levantamento feito no ano passado, mas agora só 18% declararam terem ido a atividades do tipo nos últimos 12 meses. Exposições e museus caíram de 11% para 8%.
Leia mais »
por Erem Carla
Caetano Emanoel Viana Teles Veloso completa, neste dia 7 de agosto, 80 anos de idade. Baiano nascido em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, Caetano se consagrou como artista e carrega consigo uma carreira de mais de 55 anos que ultrapassa não só as décadas, mas gerações e tendências.
Um estudo do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) analisou, a partir das suas 631 músicas e 1.953 gravações cadastradas no banco de dados, quais são as músicas mais tocadas do artista no Brasil.
Para a surpresa dos fãs do cantor, “Odara” ou “O Leãozinho”, composições famosas de Caetano, não estrelam nem no top 5 da lista de músicas mais tocadas nos últimos 10 anos.
O primeiro lugar ficou com “Sampa”, seguido por “Você é Linda” – a primeira descreve a estranheza do baiano em terras paulistas, já a segunda narra o encantamento de Caetano por sua vizinha, uma soteropolitana.
Composta em 1978, “Sampa” foi criada para um programa de TV em comemoração ao aniversário da cidade.
“Havia, no meu caso, uma questão de classe: eu andava num ambiente de classe média para baixo, então havia essa deselegância. Eu não conhecia aqueles paulistas que consideram os outros como uma classe muito inferior, por terem mais dinheiro e mais viagens ao exterior”, disse Caetano à Folha em 2004.
O cantor ainda afirmou que achou a cidade feia e provinciana. “Cheguei com a [Maria] Bethânia, e a cidade nos pareceu feia, não parecia grande… nos pareceu provinciana, com aqueles cartazes de cinema de mau gosto. Tinha algo de cidade do interior”, afirmou.
Quanto a “Você é Linda”, canção que já foi tema de novela, uma fã é musa inspiradora da música. O historiador Jairo Severiano e o musicista Zuza Homem de Mello contam no livro “A Canção no Tempo” que a música é consequência de um “encontro” de Caetano em Salvador.
Enquanto se apresentava, o artista notou uma mulher à beira do palco e, dias depois, viu a moça do outro lado da rua em Ondina, bairro onde morava. “Fiz para uma menina chamada Cristina, de quem eu gostei muito intensamente na Bahia, nos anos 80, e que morava defronte à minha casa, do outro lado da rua, em Ondina”, contou Caetano.
Em comemoração do seu aniversário, Caetano decidiu presentear seus fãs com uma live ao lado dos filhos Moreno, Zeca e Tom, além da irmã Maria Bethânia. O show acontece na Cidade das Artes, a partir das 20h30, com transmissão simultânea pelo Globoplay, Multishow e um trecho exibido ao vivo pelo Fantástico, na Globo.
Construído durante a pandemia, o disco ‘Tempo-menino’ é o novo trabalho do poeta cantador Aldy Carvalho. O pernambucano de Petrolina, no Sertão, traz nos versos e acordes do álbum novos conceitos poéticos, harmônicos e instrumental. Na próxima quinta-feira (09), o álbum estará disponível nas plataformas digitais.
Das dez canções, quatro são de autoria de Aldy Carvalho: ‘Alfenin’, ‘Gostar e querer bem’, ‘Guaxinim’ e ‘Toadinha cabocla’. Música que dá nome ao disco, ‘Tempo Menino’ foi assinada em parceria com Rubênio Marcelo, poeta e compositor cearense. O disco ainda conta com parcerias com Nildo Freitas, Geraldo Olinda e Marcos Haurélio. A arte da capa e contracapa é do artista plástico e músico Ivan Jubram.
Entre as canções do novo trabalho, pode-se destacar a música ‘Guaxinim’, que fez parte da trilha sonora do filme ‘Cantigas: o Sertão e suas danças’, de Luciano Peixinho, e ‘Meu Sertão’, parceria com o jornalista Humberto Mesquita para o documentário ‘Descendentes do Sertão’.
Radicando em São Paulo há vários anos, Aldy Carvalho mantém as origens sertanejas em seu trabalho. “É uma questão identitária, de afirmação que carrego com orgulho”, afirma o artista. Fonte G1 Petrolina
A coluna do jornalista Lauro Jardim, do Jornal O GLOBO, amanheceu, nesta segunda-feira (30), com a informação que a Secretaria Especial de Cultura terá R$ 93,2 milhões do seu orçamento bloqueado.
Ainda segundo Lauro, a medida será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o governo consiga reajustar os salários dos servidores federais em 5%. Ao todo, o governo planeja bloquear um total de R$ 15 bilhões.
De 10 a 14 de agosto, a Feira Literária de Mucugê (Fligê) retoma seus encontros e atividades presenciais em sua 5ª edição. Com o tema “Literatura e Ancestralidades”, o evento trará, em sua programação, mesas literárias, oficinas, espetáculos, circuitos e desfiles literários, leituras guiadas, performances artísticas, instalações e expografias, intervenções artísticas, sessões de autógrafos, projetos pedagógicos, cinema e muitas outras vivências.
Sempre ambientada na cidade de Mucugê (BA), município da Chapada Diamantina, a Fligê envolve crianças, jovens, adultos e idosos, que buscam sentir e respirar a literatura em conotações que extravasam realidades.
Nesta edição, toda a programação será construída a partir das extrações conceituais de ancestralidades, presentes nas literaturas indígenas, negras, tradições culturais, oralidades etc. Tudo isso encontrará espaço no diálogo com outras expressões artísticas, como o teatro, o cinema, a música.
Reunindo narrativas dos anos de 2020 a 2022, a 5ª edição da Fligê traz para a cena da literatura a importância de se falar, pensar e sentir as ancestralidades.
Desde que foi criado, em 2016, o evento busca potencializar a formação de leitores de todas as idades, em uma rica experiência pelo mundo do conhecimento, construída nas mais diversas narrativas. Na última edição do evento, realizada em 2019, a Fligê trouxe como tema “Sê livre… és gigante”, com programação em homenagem ao poeta baiano Castro Alves.
O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) fez um levantamento especial que indicou as suas músicas mais tocadas da aniversariante da semana, Ivete Sangalo, nos últimos cinco anos nos principais segmentos de execução pública (Rádio, Casas de Festas e Diversão, Música ao Vivo, Festa Junina, Sonorização Ambiental, Show, Carnaval).
O escritório separou as canções mais reproduzidas no Brasil nos últimos cinco anos e as mais gravadas por outros intérpretes. A música “Cheguei pra te amar”, em parceria com o funkeiro MC Livinho aparece no topo.
O estudo também apontou que a segunda canção de autoria de Ivete que os brasileiros mais ouviram entre 2017 e 2021 foi “Carro velho” seguida de “À vontade”, parceria com Wesley Safadão.
Outra curiosidade foi que “Carro velho” foi a música de autoria da cantora mais gravada até hoje.
De acordo com o Ecad, com 93 canções e 1.188 gravações cadastradas no banco de dados do Ecad, Ivete teve mais de 70% de seus rendimentos em direitos autorais nos últimos cinco anos provenientes dos segmentos de Rádio, TVs e Carnaval.
Confira o ranking:
1 – Cheguei pra te amar – Ivete Sangalo / Ramon Cruz
2 – Carro velho – Ivete Sangalo / Ninha Brito
3 – À vontade – Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo / Radamés Venâncio
4 – Flor do reggae – Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo / Fábio O’brian
5 – Um sinal – Ivete Sangalo / Ramon Cruz
6 – Mais e mais – Ivete Sangalo / Duani
7 – Canibal – Ivete Sangalo / Paulo Massadas / Miguel / Michael Sullivan
8 – Teleguiado – Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo / Dan Kambaiah / Magno Santanna
9 – Não me conte seus problemas – Ivete Sangalo / Camila San Galo
10 – O mundo vai – Samir Trindade / Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo / Tierry / Radamés Venâncio / Ramon Cruz
Músicas mais gravadas por outros intérpretes de autoria de Ivete Sangalo
1 – Carro velho – Ivete Sangalo / Ninha Brito
2 – Canibal – Ivete Sangalo / Paulo Massadas / Miguel / Michael Sullivan
3 – Não me conte seus problemas – Ivete Sangalo / Camila San Galo
4 – Agora eu já sei – Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo
5 – Flor do reggae – Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo / Fabio O’brian
6 – Completo – Gigi Cerqueira / Ivete Sangalo
7 – O melhor pra mim – Mu Carvalho / Dudu Falcão / Ivete Sangalo
Com uma carreira de mais de 20 anos, a artista está prestes a completar 50 anos de idade nesta sexta-feira (27), e a comemoração acontece em Juazeiro.
Milton Nascimento anunciou que irá se aposentar dos palcos ainda este ano. A declaração foi feita durante participação do cantor no programa Altas Horas deste sábado (14). Com a turnê “Última Sessão de Música”, Milton passará por todo o Brasil até o fim de 2022.
“Solto a voz na estrada desde os 13 anos. Minha música me levou aos quatro cantos do mundo em seis décadas. Me tornei cidadão do mundo sem deixar de ser brasileiro”, disse o cantor em vídeo divulgado no programa.
Aos 79 anos, Milton declarou que quer continuar compondo e cantando, mas pretende parar com os shows: “Este ano completo 80 anos e essa turnê marcará minha despedida dos palcos. Da música jamais”, concluiu o músico.