Nos próximos dias 24 e 25, será realizado o 14º Batizado de Capoeira e Show Folclórico do Grupo Topázio, em Brumado. O evento esportivo e cultural contará com a participação de capoeiristas de diversas cidades do estado. No dia 24, Grande roda de capoeira na Praça Coronel Zeca Leite a partir das 18h30 e no dia 25 partir das 8h30 na AABB, rodas infantil e adulto, batizado e troca de cordas e um grande espetáculo folclórico com apresentações voltadas para manifestações de raízes africanas. Evento aberto ao público, convidamos todos para prestigiar este evento cultural de suma importância para a cidade e região.
Para conservar o centro histórico de Igatu, no município de Andaraí, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmaram um acordo de cooperação. O documento foi assinado na terça-feira (13) e prevê diversas ações para salvaguardar o patrimônio histórico. O acordo encerra inquéritos civis instaurados na Promotoria Regional do Alto Paraguaçu, com sede em Lençóis, na Chapada Diamantina. O inquérito visava apurar os danos aos patrimônios culturais materiais e imateriais tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e pelo Iphan no distrito de Igatu. O acordo assinado pretende garantir a aplicação dos mecanismos de salvaguarda aos bens ameaçados e a reversão de seus danos. O acordo foi assinado pela presidente do Iphan Kátia Bogéa, pelo promotor de Justiça Regional Ambiental Augusto César Carvalho de Matos e pela assessora técnica do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo (Ceama), Rousyana Gomes Araújo.
Por Pedro Pernambuco professor
Os textos poético-lítero-musicais trazidos no Cd SerTão andante (2018) por Aldy Carvalho e seus parceiros são para ouvir e ler em geminada complementação. Decodificar essa poesia é deparar com “Canção marinheira” (Aldy Carvalho), que traz versos como “No mar deixei barco a vela/Pronto para navegar”.
Foi realizado na noite desta sexta-feira (19), dia do professor, na Praça Zeca Leite, O VI Concurso de Poesias da ALAB. O mesmo aconteceu sem o apoio do poder público municipal, já é o 6º ano que a instituição realiza o concurso voltado para a rede escolar municipal, estadual e particular. O evento já virou um marco cultural no município, e a cada ano, os alunos produzem suas obras com bastante entusiasmo para participar do certame cultural. A abertura ficou por conta do grupo de capoeira Topázio, e teve também um recital de poesias com membros da ALAB. Professores, coordenadores, diretores e alunos, que se empenharam na elaboração e interpretação das obras dos autores que foram apresentadas na edição do concurso, sendo que todos os alunos participantes receberam medalhas, certificado e troféus como forma de incentivo a poesia e a leitura. A ALAB é uma instituição sem fins lucrativos, composta por escritores, artistas, músicos e agentes de cultura, que há mais de 15 anos vem fomentando literatura e atividades culturais no município, com o intuito de incentivar e propagar a liberdade de criação intelectual do indivíduo na área artística. A iniciativa do concurso é nobre, e merece mais apoio e respeito do poder público municipal, já que se trata de um evento que envolve a formação intelectual de seus futuros cidadãos. Veja as Fotos.
Começa nesta quinta-feira, 11, e segue até domingo, 14, a 8ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que reúne uma programação diversificada, com a participação de autores da literatura nacional e internacional. Com curadoria do escritor, jornalista e fotógrafo baiano Tom Correia, as mesas literárias contarão com dez encontros entre autores para discutir diferentes temas, dentro do universo da literatura. Veja aqui a programação completa da Flica. Esta edição vai homenagear Conceição Evaristo, uma das escritoras mais reconhecidas do país, autora por obras como Ponciá Vicêncio, Becos da Memória, Insubmissas Lágrimas de Mulheres, Histórias de Leves Enganos e Parecenças e Olhos D’Água, esta última responsável pela conquista do Prêmio Jabuti. Esta é a segunda vez que a homenageada participa da Flica, e vai marcar presença na mesa “Admiráveis Olhos D’água Que Nos Contemplam”, com mediação de Lívia Natália, que acontece no sábado, 13, às 20h.
Na próxima terça-feira (25), às 18h30, no Teatro do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), quem curte literatura e música poderá desfrutar de um encontro de cultura e arte. Uma nova edição do projeto “O Violão e a Palavra”, desta vez com a cantora Margareth Menezes, vai integrar a programação da Feira do Livro de Feira de Santana (Flifs), que este ano acontece na Praça Padre Ovídio. A atividade será uma conversa onde o violão se une à poesia para mostrar a força da palavra cantada. Como o espaço tem limite de lotação, serão liberadas 230 cédulas de entrada, a partir das 17h30, na portaria do Cuca, situada na Rua Conselheiro Franco. O acesso do público será apenas pela entrada principal do local. O projeto O Violão e a Palavra, criado e desenvolvido pela Fundação Pedro Calmon (FPC), é uma conversa sobre a relação das palavras e da música que visa estreitar o diálogo entre as pessoas e a literatura. A iniciativa integra a estratégia da Fundação de aliar atividades de estímulo e sensibilização do público em geral e a população jovem, em particular, para a leitura e a escrita. O espetáculo, de gênero híbrido, pode variar entre o debate e a aula-show, a depender do efeito que o encontro tenha.
A literatura de cordel foi transformada em patrimônio cultural do Brasil, na manhã desta quarta-feira (19). Em reunião no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultura —órgão colegiado de decisão máxima do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) — aprovou por unanimidade o tombamento. O Iphan, por sua vez, é vinculado ao Ministério da Cultura (MinC). Estiveram presentes o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e o presidente da ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel), Gonçalo Ferreira da Silva, que foi o proponente do pedido de registro. Na parte da tarde, será analisado o tombamento do acervo Arthur Bispo do Rosário como patrimônio material. Na quinta-feira (20), mais quatro serão avaliados: a Procissão do Senhor dos Passos, em Florianópolis (SC), Sistema Agrícola Tradicional das Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira (SP), os terreiros de candomblé Ilê Obá Ogunté Sítio Pai Adão, em Recife (PE), e Tumba Junsara, em Salvador (BA).
A associação de capoeira Ginga Brasil realizou nos dias 1° e 2 de setembro seu 19° batizado e troca de cordões sob a coordenação do mestrando Beira Mar e supervisão do mestre Pica-pau. O evento contou com a participação de vários mestres do Brasil, em especial o Mestre Baiano do estado do Rio de Janeiro. Várias apresentações culturais abrilhantaram o evento. Na oportunidade a graduada Cinderela, aluna da Associação Ginga Brasil, trouxe seus alunos da escola Élcio Trigueiro, para serem graduados pelos mestres presentes.
O Dia do Folclore Brasileiro foi definido oficialmente através do Decreto de Lei nº 56.747, de 17 de agosto de 1965, aprovado pelo Congresso Nacional. A partir de então, conforme definia a lei, o dia 22 de agosto passou a ser celebrado como o Dia do Folclore em todo o país. A data foi escolhida porque em 22 de agosto de 1846, o pesquisador britânico William John Thoms usou esta palavra pela primeira vez num artigo. A preocupação em sistematizar e divulgar o folclore brasileiro ganhou força no começo do século XX no Brasil. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, várias obras apresentadas tiveram como inspiração o folclore brasileiro. Em 1947 foi criada a Comissão Brasileira de Folclore e, posteriormente, as comissões estaduais. Em 1951 se realiza por primeira vez, no Rio de Janeiro, o1º Congresso Brasileiro de Folclore, evento que acontece a cada dois anos. O Dia do Folclore costuma ser bastante festejado pelas escolas. Algumas das atividades mais comuns que os estudantes podem desempenhar para aprenderem mais sobre a cultura e as tradições típicas de suas regiões.