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Brumado: Grupo Galpão apresenta espetáculo Os Gigantes da Montanha

7 maio 2019 | 7:03

Foto: Divulgação

APRESENTAÇÕES:
18 de maio (sábado) – 20h
19 de maio (domingo) – 19h
Auditório da Pça Coronel Zeca Leite (Praça da Prefeitura) – Brumado/BA

Acesso Gratuito

BATE-PAPO COM OS ATORES:
18 de maio – 14h às 16h
Prefeitura de Brumado
Entrada gratuita e sem necessidade de inscrição prévia

Sinopse:
A fábula “Os Gigantes da Montanha” narra a chegada de uma companhia teatral decadente a uma vila mágica, povoada por fantasmas e governada pelo Mago Cotrone. Escrita por Luigi Pirandello, a peça atemporal é uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.

Mãe Stella de Oxóssi recebe homenagem da Academia de Letras da Bahia nesta quinta

2 maio 2019 | 16:47

Foto: Facebook

A Academia de Letras da Bahia irá homenagear Mãe Stella de Oxóssi nesta quinta-feira (2). A cerimônia celebra a data em que ela completaria 94 anos. 

O evento acontecerá na sede da academia, no bairro de Nazaré, às 18h. Durante a homenagem, que terá como oradora a também acadêmica Yeda Pessoa de Castro, será declarada a vacância da cadeira da Ialorixá. 

Mãe Stella ocupou, desde 2013, a cadeira 33 na academia, cujo pratono é o poeta Castro Alves (1847-1871) e teve como último ocupante o historiador Ubiratan Castro (1949-2013).

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A arte do Circo e a propaganda enganosa

16 março 2019 | 7:05

por Nildo Freitas

Foto: Brumado Verdade

Muita propaganda para pouco conteúdo, na noite de estreia do Circo Mágico que se encontra em Brumado. Já estive em estrutura bem mais simples e com mais diversidades em suas atrações artísticas. É claro que as crianças gostam de circo de qualquer jeito, grande, pequeno ou bonito, para elas, circo é circo não importa a qualidade dos números apresentados.

Pra variar, a atração maior do circo, os palhaços, não tinha graça nenhuma, uma apresentação pífia, que não convenceu nem mesmo as crianças tão inocentes. Em momento de muito dor e comoção no mundo inteiro, no mínimo faltou bom senso da direção do circo apresentar um número com palhaços fazendo uso de arma de fogo, como instrumento de diversão.

Foto: Nildo Freitas/Brumado Verdade

O circo como instrumento cultural, ainda sobrevive na era da informática e internet, mesmo com tanta diversidades social  e cultural, ainda é um mundo mágico. Só não vale vender uma falsa imagem para tentar atrair um grande público, caracterizando propaganda enganosa. Para aqueles como eu, que gosto de cultura e ainda acredita nas pessoas, é desagradável quando certas coisas acontecem.

Penso que todos acreditaram nos produtos vendidos em filipetas distribuídos pelas ruas da cidade, principalmente no conforto do ar condicionado que não estava funcionando. A salvação dos pagantes foi os ventiladores que amenizaram o forte calor no decorrer do espetáculo.

Para complementar a indigestão, ainda tinha os preços bastante elevados dos produtos que eram vendidos no interior da praça de alimentação. Não enfrentaria novamente uma fila quilométrica para ver outro espetáculo, pagando um preço tão alto pelas acomodações e pelos produtos vendidos no mundo mágico desse circo.

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Fazcultura destina R$ 15 milhões para projetos e atividades culturais

12 março 2019 | 21:51

Governador Rui Costa anunciou a aprovação dos recursos durante Papo Correria realizado na noite desta terça-feira (12). Foto: Divulgação

A aprovação dos recursos será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de quarta (13), por meio de decreto assinado pelo governador. “Assinei hoje e sai amanhã o decreto. São 15 milhões para projetos de cultura em toda a Bahia”, disse Rui.

Instituído pela Lei nº 7.014/1996, o Fazcultura tem como objetivo promover ações de patrocínio tendo como base renúncia de recebimento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) pelo Estado. Além de aportar o valor autorizado do ICMS que seria pago, a empresa deve investir um percentual de recursos próprios nos projetos e atividades culturais.

O programa contribui para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas. É um mecanismo de fomento não reembolsável e o apoio é sempre concedido sob forma de recurso financeiro.

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Stepan Nercessian é exonerado da presidência da Funarte; Miguel Proença é nomeado

15 fevereiro 2019 | 13:10

Foto: Divulgação

O ator e ex-deputado federal Stepan Nercessian (PPS) foi exonerado da presidência da Fundação Nacional das Artes (Funarte). O decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (14). Para ocupar o lugar de Stepan, o governo federal nomeou Miguel Angelo Oronoz Proença, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro.  

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Feira: Neojibá e Pholhas abrem Natal Encantado na praça Padre Ovídio, nesta segunda-feira (17)

17 dezembro 2018 | 7:45

A maior comemoração natalina de todo norte e nordeste – foi iniciada no dia 3 em palco da avenida Getúlio Vargas. Foto: Divulgação

A Orquestra Neojibá e a banda Pholhas abrem, nesta segunda-feira, 17, a segunda etapa do Natal Encantado, agora no núcleo formado pelas praças Monsenhor Renato Galvão e Padre Ovídio. A maior comemoração natalina de todo norte e nordeste – foi iniciada no dia 3 em palco da avenida Getúlio Vargas – prossegue com shows de atrações nacionais e regionais em todas as noites, até o dia 21 – Serão duas apresentações. A programação completa pode ser vista no sítio www.feiradesantana.ba.gov.br/natalencantado. A Neojibá, sigla para Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia, subirá ao palco às 19h. E apresentará peças eruditas e populares. O Neojibá tem como objetivo promover o desenvolvimento e a integração social, prioritariamente de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade, por meio do ensino e da prática musical coletiva.

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Jurista e educador Joaquim Falcão toma posse na ABL

24 novembro 2018 | 13:06

Foto: Reprodução

O jurista, educador e intelectual Joaquim Falcão tomou posse na noite de ontem (23) na cadeira 3 da Academia Brasileira de Letras (ABL), em solenidade no Salão Nobre do Petit Trianon. O novo acadêmico foi eleito no dia 19 de abril deste ano, na vaga do escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, morto no dia 5 de janeiro. Segundo a Agência Brasil, no discurso de posse, Falcão propôs que a ABL seja considerada um patrimônio cultural e o Estado Democrático de Direito, um patrimônio político. “Cultura é a capacidade de cada um escolher seu melhor futuro. Matéria-prima da democracia, tão importante quanto segurança, emprego, saúde, educação e justiça. Nenhuma economia funciona sem eficiente infraestrutura: rodovias, saneamento, transportes, energia e tanto mais. Assim, também, a democracia. Não funciona sem adequada infraestrutura para a livre circulação de direitos e deveres culturais. Direito é energia. Move igualdades e liberdades. Não pode faltar”, avaliou. Em outro trecho do discurso, destacou o direito de ler, de leitura e a literatura. Por todos os meios: livro, jornal, laptop, celular, internet, rádio, TV, exposições de arte. “Ler vendo, ler lendo, ler ouvindo, ler acessando. Sou dos que acreditam que mesmo em era visual, nunca se leu tanto no mundo. Apenas, lê-se diferentemente. Sejam grandes romances, instalações, Twitter, Facebook ou WhatsApp”. Falcão disse que o país venceu o analfabetismo que impedia tecnicamente a leitura. “Não devemos nos entregar à outra escuridão. Aquela onde alguém escolhe por nós o que nós mesmos podemos escolher”. Ao encerrar o pronunciamento falou que “o direito de expressão é direito relacional. Entre a liberdade do emissor e a escolha do receptor. Um energiza e dá vida ao outro”.

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Grupo Topázio realizará 14º Batizado de Capoeira e Show Folclórico

21 novembro 2018 | 14:57

Foto: Divulgação

Nos próximos dias 24 e 25, será realizado o 14º Batizado de Capoeira e Show Folclórico do Grupo Topázio, em Brumado. O evento esportivo e cultural contará com a participação de capoeiristas de diversas cidades do estado. No dia 24, Grande roda de capoeira na Praça Coronel Zeca Leite a partir das 18h30 e no dia 25 partir das 8h30 na AABB, rodas infantil e adulto, batizado e troca de cordas e um grande espetáculo folclórico com apresentações voltadas para manifestações de raízes africanas. Evento aberto ao público, convidamos todos para prestigiar este evento cultural de suma importância para a cidade e região.

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Igatu: MP-BA e Iphan assinam acordo para preservar centro histórico

15 novembro 2018 | 12:41

Foto: Divulgação

Para conservar o centro histórico de Igatu, no município de Andaraí, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) firmaram um acordo de cooperação. O documento foi assinado na terça-feira (13) e prevê diversas ações para salvaguardar o patrimônio histórico. O acordo encerra inquéritos civis instaurados na Promotoria Regional do Alto Paraguaçu, com sede em Lençóis, na Chapada Diamantina.  O inquérito visava apurar os danos aos patrimônios culturais materiais e imateriais tombados pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) e pelo Iphan no distrito de Igatu. O acordo assinado pretende garantir a aplicação dos mecanismos de salvaguarda aos bens ameaçados e a reversão de seus danos. O acordo foi assinado pela presidente do Iphan Kátia Bogéa, pelo promotor de Justiça Regional Ambiental Augusto César Carvalho de Matos e pela assessora técnica do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo (Ceama), Rousyana Gomes Araújo.

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Poeta e compositor Aldy Carvalho em novo CD, dá nó que ninguém jamais desata

27 outubro 2018 | 13:02

Por Pedro Pernambuco professor

Foto: Divulgação

Os textos poético-lítero-musicais trazidos no Cd SerTão andante (2018) por Aldy Carvalho e seus parceiros são para ouvir e ler em geminada complementação. Decodificar essa poesia é deparar com “Canção marinheira” (Aldy Carvalho), que traz versos como “No mar deixei barco a vela/Pronto para navegar”. 

 Quem é o marinheiro, senão o que vive as experiências do desafio ao mar? Desses portos vem, todavia, a dura marca a que um eu lírico refere com doído peito: “Saudade vem de longe/Quero saber como estás”, para, em seguida, reafirmar seus desejos: “O coração aflito/Busca o teu por companheiro”, e de seus afetos: “[Quero] Sentir o teu perfume/Quero te beijar”.
 
Em “Com certeza” (Nildo Freitas), há o redivivo canto às crenças, aos saberes do sertanejo a pressentir as chuvas boas, de esperança, de fartura, apontadas nos versos “Cheiro de vento norte/Parece que vai chover/Molhar o solo duro/Ter o que comer”. 
 
O medo, àquele das sombras noturnas da gameleira a que a gente antiga não atravessava, desenha o mapa das superstições caatingueiras: “Medo da gameleira/São coisas lá do sertão”. Do amor? Faz-se presente nos versos “Moça namoradeira/ Corisco e Lampião”. Emblemáticos, não? Sim, porque moças namoradeiras são para os homens de fogo! 
 
Em “Estilhaços”, vitrais de versos se esbandalham: “Um pé de milho/Uma rosa ao vento/Um relógio parado/Um trem dando partida/Almas perdidas/ Uma vida vadia/O reflexo do espelho/Um cão ladino/Um grito desesperado” que remetem a um quê de poesia simbolista e a uma tessitura em que vários planos se sobrepõem ao modo Cubista de Picassos sertanejos. 
 
A impressão que se tem é a de que João Joaquim de Carvalho e Aldy, pai e filho, respectivamente, ao escreverem idearam amigável certame entre dois andantes a encurtar a estrada em passatempo de jogos de palavras  montadas ao acaso.
 
Em “Veios d’água” (Aldy Carvalho, Crica Carvalho, Fabiane Carvalho), uma trinca de Carvalho, assinala esperança e alegria no tocante às águas que batizam esses sertões: “Basta um fio cristalino/Que a natureza faz florescer”, seguidos de tom profético a nos alertar a omissão: “E se o rio secar/Que será, será, que será?” Por fim, o reconhecimento da terra-irmã que nos abençoa com o cotidianar dessas águas de tantos afluentes: “Meu velho Chico mina de minas, Minas Gerais”. 
 
Massangana é termo que nos foi possivelmente legado por filhos de Angola, nossos irmãos de ébano para cá trazidos, e significa confluência, foz, lugar onde dois rios se juntam num só. “Massangana” (Aldy Carvalho) é harmonioso instrumental dedicado a Luciano Peixinho, (Tv Grande Rio – Petrolina) a quem o “Cavaleiro das Léguas” cognomina “poeta das imagens sanfransciscanas e do semiárido denso e belo”, em justo preito a este que faz com suas câmeras dois rios confluírem: o das águas, o São Francisco, e o de palavras/versos de tantos cantadores/poetas deste Sertão que Deus arquitetou. 
 
Ouçamos “Martelo tirano”, “Jornada” “Maria”, “Redemoinho”, entre outras canções aqui apresentadas, e concluamos: em nosso país há poetas e músicos de primeira grandeza.  Aldy Carvalho, poeta e cantador, é brilho no constelado céu deste SerTão andante.