Uma tartaruga foi encontrada morta na calçada da Avenida do Descobrimento, conhecida como Passarela do Álcool, no centro da cidade de Porto Seguro, no sul do estado. Testemunhas afirmaram que o animal foi visto na tarde deste domingo (11). A tartaruga apresentava furos no casco e marcas de mordidas na cabeça. Ainda não há informações sobre o que pode ter provocado as marcas no casco e na cabeça do animal, mas a suspeita é que os ferimentos podem ter sido causados por peixes grandes, tubarões ou choque com alguma embarcação. Uma autópsia será realizada para descobrir a causa da morte. Não há detalhes sobre como a tartaruga foi parar na calçada. De acordo com o G1, testemunhas acreditam que o animal tenha sido encontrado na praia e alguém tentou carregar, porém, como a tartaruga era pesada, não conseguiu ir muito longe.
Um grupo de ambientalistas sugeriram ao presidente eleito, Jair Bolsoanro (PSL), o nome da atriz Maitê Proença para o ministério do Meio Ambiente, conforme informações do jornal O Globo. Proença não possui filiação partidária ou atuação política, mas é ligada a área ambiental. A atriz tem proximidade com o círculo de apoiadores de Bolsonaro, segundo o veículo. Proença explicou que o seu nome, por enquanto, é “apenas uma ideia”. “A ideia é tirar o viés ideológico a que o setor ambiental ficou associado. Trazer um nome que possa abrir as portas que se fecham para os ecologistas. Um nome ligado às causas ambientais, mas que circule nos diversos meios de forma isenta. E que possa colocar a pasta acima de picuinhas políticas. Concordo com tudo. Mas o meu nome é apenas uma ideia”, declarou Maitê Proença.
Um fazenda em Itapetinga, no sudoeste baiano, foi interditada pela secretaria municipal de meio ambiente após cerca de 200 jumentos morrerem sob suspeita de maus-tratos. O local já estava sendo investigado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA) e fiscalizado pela Adab [Bahia]. Segundo a TV Sudoeste, os animais pertencem à empresa chinesa Cuifeng Lin. Eles são levados para a fazenda antes de serem encaminhados para um frigorífico, onde são abatidos. Depois, a carne é exportada para o Vietnã, na Ásia. Devido à interdição, a empresa foi impedida de levar novos jumentos para a fazenda. Apenas os que já estavam no local seguem o processo de abate. Ainda segundo a emissora, a Fazenda Barra da Nega tem 7 hectares, mas chegou a ter mais de 800 animais no mesmo espaço. Mais de 2 mil foram abatidos em um mês. Conforme as autoridades, o espaço não é apropriado para a criação dos animais.
Um caso explícito de maus-tratos que já resultou na morte de um número indefinido de jumentos – fala-se até em centenas – tem causado perplexidade em Itapetinga, cidade do Sudoeste da Bahia conhecida pela forte atuação na pecuária. Cerca de 2 mil desses animais, oriundos de vários estados do Nordeste, chegaram ao município nos últimos dois meses para serem abatidos num frigorífico local que, segundo a Polícia Civil, possui autorização para realizar o serviço. Os responsáveis pelos animais são dois chineses que a polícia preferiu, por enquanto, não divulgar os nomes para não prejudicar as investigações, mas é certo que vão responder por crime ambiental por deixar os animais com fome e sede.
Mais uma baleia jubarte foi encontrada morta na Bahia nesta quinta-feira (23). O animal foi encontrado na praia do Rio da Barra, em Trancoso, no extremo sul do estado. O animal é um macho adulto e foi encontrado por moradores da região, que já tinham avistado a baleia em alto mar na manhã de quinta-feira. No início da tarde, os restos da jubarte estavam na beira da praia. Integrantes do projeto Baleia Jubarte, que atuam na região, foram chamados para fazer os procedimentos de análise e causa da morte do animal. Segundo o projeto, com esse caso, sobe para 29 o número de baleias encontradas mortas na Bahia neste ano. Na quarta-feira (22) outra baleia foi encontrada morta no litoral de Ilhéus.
Uma operação do Grupo Móvel de Erradicação do Trabalho Escravo resgatou na sexta-feira (17), de um garimpo clandestino na reserva florestal Amana, no Pará, 38 trabalhadores submetidos a rotinas degradantes, com jornadas exaustivas, sem carteira assinada nem condições mínimas de segurança e saúde. Eles viviam em cabanas improvisadas no meio da floresta. Todos tinham sido contratados para exploração de ouro pela proprietária da fazenda. A exploração, conhecida como Garimpo do Coatá, fica no km 302 da Rodovia Transamazônica, próximo ao município de Jacareacanga, no sudoeste do Pará. O garimpo era utilizado há vários anos no interior da fazenda, em uma área de 224 hectares, com dez frentes de trabalho. A área é de preservação ambiental. Segundo informações do Instituto Chico Mendes de Conservação e Bioversidade (ICMBio), que participou da operação junto com o Ministério do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União, com apoio do Batalhão de Policiamento Ambiental da Polícia Militar do Pará, a dona do garimpo declarou deter direito de uso de uma área de 76,5 mil hectares na reserva florestal.
De acordo com levantamento elaborado pelo Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2017), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado na última quinta-feira (05), do total de 417 municípios baianos, apenas 92 deles dispõem, atualmente, de um plano integrado para o manejo do lixo. A Bahia aparece como segundo estado com o menor número de cidades que contam com o plano. O estado fica atrás apenas do Piauí, onde apenas 17,4% das cidades foram contempladas com projetos desta natureza. No estado, as cidades de Alagoinhas, Caetité, Castro Alves, Guanambi, Itaparica, Senhor do Bonfim e Teofilândia estão entre as 92 contempladas por algum programa ambiental nesta área. Sem um plano integrado para o manejo do lixo, as prefeituras não podem se credenciar para receber recursos, financiamentos e incentivos da União para investimentos na área de descarte de resíduos sólidos. A falta de um projeto ambiental que contemple o manejo do lixo resulta, ainda, em impactos ambientais nos municípios, como mudanças nas condições climática externas, como enxurradas e secas, segundo o IBGE.
Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não-vivas que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes. Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm uma influência no organismo. A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre os organismos e o ambiente envolvente. Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo. Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas.
Um golfinho fêmea foi encontrado nesta quinta-feira (10), na praia de Coroinha, no município de Itacaré. Segundo informações do projeto (a)mar, que trabalha com a pesquisa de animais marítimos na região, o corpo do animal tinha ferimentos que podem ter sido provocados por redes de nylon, muito utilizadas em pescas. De acordo com o site Giro em Ipiaú, o golfinho foi retirado por agentes da Secretaria de Meio Ambiente de Itacaré. Uma necropsia será realizada no corpo do animal, uma fêmea com cerca de 1,7m de comprimento, para tentar entender a causa da morte do animal. Este é o sétimo golfinho encontrado morto no litoral da Bahia.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram a Operação Deméter (Deus grega da agricultura e colheita) na última sexta-feira (20). A operação busca combater o uso ilegal de agrotóxicos por produtores rurais e empresas de aviação agrícola. De acordo com a entidade, foram 7,7 mil litros de produtos com validade vencida apreendidas em propriedades rurais do Oeste baiano. Manter agrotóxicos em depósito é crime ambiental, sujeito a multa de R$ 500 a R$ 2 milhões, de acordo com o Ibama. Os agentes também embargaram ou suspenderam atividades em 22 aeródromos, que são espaços utilizados por aviões de pequeno porte que realizam pulverização de agrotóxico nas lavouras; além de dois postos de abastecimento que funcionavam sem licença ambiental ou sem as exigências necessárias e uma aeronave, que operava sem pátio de descontaminação, que são obrigatórios. No total, foram 12 notificações que exigem a comprovação e destinação ambiental adequada dos agrotóxicos mantidos em deposito pelas empresas vistoriadas.