A Justiça Federal no Distrito Federal determinou a suspensão de todo e qualquer ato administrativo que regule a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), na Amazônia. A decisão do juiz Rolando Spanholo, da 21ª Vara Federal, é uma resposta ao decreto presidencial que anuncia a extinção da reserva e autoriza a exploração mineral em parte da área. De acordo com o G1, o magistrado argumenta que é inadequada a pretensão do governo federal e defende que o Congresso Nacional delibere sobre o assunto. A Renca foi criada em 1984 e possui alto potencial para exploração do ouro. A reserva fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o Noroeste do Pará.
O governo federal publicou em uma edição destra do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (28) um novo decreto com as regras para a exploração mineral na extinta Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). Apesar das críticas à medida, o Palácio do Planalto manteve no novo texto a extinção da Renca, que compreende uma área de 47 mil quilômetros quadrados entre o Pará e o Amapá. O texto inicial havia sido publicado na última quarta-feira (23). Com decisão, o espaço fica liberado para a extração de ouro e outros minerais nobres. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o novo decreto deixa mais claras as regras para exploração de minérios, preservando reservas ambientais e indígenas. O ministro exemplificou dizendo que quem tiver atuado na exploração mineral ilegal na reserva antes do decreto não poderá obter licença para exploração. O governo agora espera leiloar as áreas para empresas interessadas em explorar as reservas minerais. A Renca havia sido criada em 1984, ainda durante a ditadura militar.
Um grupo de deputados federais baianos pediu que o presidente Michel Temer reserve espaço para revitalização do Rio São Francisco no modelo de privatização da Eletrobras. A demanda foi solicitada por José Carlos Aleluia (DEM), Benito Gama (PTB), Cláudio Cajado (DEM), Elmar Nascimento (DEM), Luciano Braga (PRB) e Paulo Azi (DEM), em reunião com o peemedebista e os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil). Na audiência foi solicitado que o sistema hidrelétrico do São Francisco não tenha o mesmo tratamento que se está pensando para outras áreas do país quando a privatização da Eletrobras for implementada, porque o rio é de integração nacional e não pode ser considerado apenas rio de geração de eletricidade. Temer teria dito que o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) mostrou a mesma preocupação e está trabalhando para uma solução sustentável e que inclua a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
A empresa Sama S.A. (Minerações Associadas) foi condenada no último dia 18, pela Justiça Federal, ao pagamento de meio bilhão de reais por danos morais coletivos, após a contaminação de diversas pessoas com a extração da fibra natural amianto. Entre 1940 e 1967, a Sama explorou a fibra mineral na jazida de São Félix do Amianto, na região de Bom Jesus da Serra. Quando as atividades se encerraram, não foram adotadas medidas satisfatórias para mitigação dos efeitos do mineral nos habitantes da região, deixando resíduos que teriam contaminado um número indeterminado de pessoas, apontou o Ministério Público Federal (MPF) e o do Estado da Bahia (MP-BA). A maior parte dos afetados teriam sido os trabalhadores da mina, seus familiares e moradores do entorno. O valor será destinado aos municípios de Bom Jesus da Serra, Poções, Caetanos e Vitória da Conquista, que devem adquirir equipamentos e construir unidades de saúde para tratamento de doenças associadas à exposição do amianto.
Um filhote de baleia Jubarte foi encontrado morto em Arembepe, Litoral Norte baiano, neste domingo (13). Essa é a segunda baleia achada em Camaçari neste ano. No dia 2 de agosto, uma Jubarte apareceu em Itacimirim. Segundo a Defesa Civil da cidade, via G1, o animal achado neste domingo tem três metros de comprimento e cerca de duas toneladas de peso. Uma equipe do órgão começou a fazer a retirada do animal no mesmo dia, com previsão de terminar o trabalho nesta segunda-feira (14). Segundo balanço de Instituto Baleia Jubarte na Bahia, divulgado no dia 3 de agosto, 14 baleias já foram encontradas mortas no litoral do estado neste ano. O instituto informou que fatores como o inverno mais rigoroso e o mar agitado tem influenciado no encalhamento de baleias.
Uma sétima baleia Jubarte foi encontrada morta no litoral sul baiano. O animal foi encontrado nesta sexta-feira (28) encalhado na praia de Barra Velha, em Porto Seguro, na Costa do Descobrimento. Segundo o G1, o animal, com cerca de quatro metros, foi visto por moradores, e o fato acabou confirmado pelo projeto Baleia Jubarte. Ainda segundo informações, o animal encontrado em Porto Seguro apresentava escoriações e hematomas na região da cauda. Ainda não foi informado o que motivou a morte da baleia. Na última segunda-feira (24), uma fêmea jovem Jubarte foi encontrada na praia de Lençóis, município de Una. O veterinário Wellington Laudano, do projeto (a)mar, informou que os óbitos das baleias ocorrem por problemas enfrentados na travessia do Atlântico Sul para as praias do sul baiano, com encalhes em redes de pesca, enfermidades e traumas.
Um filhote de baleia Jubarte com 7 metros foi encontrado morto nesta segunda-feira (24), na Praia de Ponta Grande, em Porto Seguro, região da Costa do Descobrimento. De acordo com o G1, esta é a quinta baleia da espécie que morre na região sul do estado, em um mês. Até que se saiba o que provocou a morte do animal, a prefeitura enviou funcionários para evitar que os banhistas se aproximem da água. Por conta da temperatura mais quente do mar no interno em relação às águas de outros locais, cerca de nove mil baleias são atraídas para o litoral da Bahia no inverno, todos os anos.
Álvaro Teixeira resolveu usar a tarde da última quinta-feira (13) para colher palma e alimentar os animais de sua propriedade. Foi surpreendido por uma cobra cascavel, que o atacou e lhe deu uma picada. A solução que ele encontrou foi inusitada: resolveu matar o réptil com uma mordida na região da cabeça. E conseguiu. O animal não resistiu ao golpe e morreu. Esta história com contornos trágicos e, ao mesmo tempo, cômicos poderia ter saído da ficção, mas realmente aconteceu no município de Juru, no Sertão paraibano. “Assassino” da cobra, o vereador da cidade, Álvaro Teixeira (PSB), recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (17) e contou como tudo aconteceu. “Senti a fisgada na perna. Quando olhei, era uma cascavel. Daí eu peguei e mordi ela, porque eu fiquei com muita raiva na hora, foi instinto”, afirmou o vereador, em entrevista ao G1. Após revidar a picada, Teixeira disse que pegou o animal morte e foi direto para o hospital da região. Segundo ele, a equipe da unidade só acreditou que ele tinha sido picado por uma cascavel quando viu, de fato, o animal morto. O vereador ainda chegou a ser transferido para um hospital de Campina Grande, onde ficou internado até segunda. No local, chegou a tomar cinco soros. Álvaro Teixeira já está de volta a Juru e deve retomar as atividades na Câmara Municipal na primeira quinzena de agosto.
Cerca de 20 praias estão impróprias para o banho na orla de Salvador neste sábado (15) e domingo (16). O alerta foi divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Por conta disso, os banhistas devem evitar as seguintes localidades: Tubarão (em frente ao conjunto habitacional, próximo à antiga fábrica de cimento), Periperi (na saída do acesso à praia), Penha (em frente à Igreja Nossa Senhora da Penha), Bogari (em frente ao Colégio da PM), Bonfim (ao lado da quadra de esportes, em frente a rampa de acesso a praia), Pedra Furada (atrás do Hospital Sagrada Família), Canta Galo (atrás das antigas instalações da FIB, Rua Agrário Menezes), Farol da Barra (em frente às escadas de acesso à praia, na Rua Dias D’Ávila, próximo ao Barra Vento e escada de acesso à praia, em frente a Av. Oceânica), Ondina (Próximo a escada de acesso à praia, em frente ao posto BR e Hotel Bahia Sol), Rio Vermelho (ao lado do Morro da Paciência e em frente a Igreja Nossa Senhora de Santana), Amaralina (em frente à Rua do Balneário e no fundo da Escola Cupertino de Lacerda), Buracão (em frente as escadarias de acesso à praia), Amaralina (No fundo da Escola Cupertino de Lacerda, em frente do painel do artista plástico Bel Borba e em frente à rua do Balneário e ao Edifício Atlântico), Armação (em frente ao hotel Alah Mar), Pituba (em frente a Portinox e atrás da Praça), Boca do Rio (em frente ao Posto Salva Vidas), Corsário (em frente ao Posto Salva Vidas), Patamares (em frente ao Posto Salva-Vidas Patamares), Placafor (em frente ao posto Salva Vidas) e Itapuã (próximo a escada de acesso à praia e em frente a Rua Sargento Waldir Xavier e em frente à Sereia de Itapuã).
Uma baleia jubarte foi encontrada morta na manhã deste sábado (1º), na Península de Maraú, situada no sul da Bahia. De acordo com o G1, a partir de relatos de banhistas, um veterinário do Projeto Baleia Jubarte informou que o animal é uma fêmea de pouca idade, com cerca de dez metros de comprimento. Segundo o especialista, as imagens apontam que o corpo da baleia está em fase inicial de decomposição. A localização do animal foi comunicada à Secretaria de Meio Ambiente de Maraú, responsável pela retirada da praia. Não se sabe quais são as causas da morte da baleia, no entanto, esta é a quarta a encalhar na costa brasileira, este ano.