Representantes da mineradora Samarco, de propriedade da Vale e da anglo-australiana BHP, admitiram nesta terça-feira (17) o risco de rompimento das barragens de Santarém e Germano, situadas próximas à barragem rompida em Mariana (MG), no último dia 5. “Tem o risco e nós, para aumentar o fator de segurança e reduzirmos o risco, nós estamos fazendo as ações emergenciais necessárias”, declarou o gerente-geral de projetos estruturais da Samarco, Germano Lopes, durante entrevista coletiva. Segundo informações do portal G1, o diretor de operações e infraestrutura da Samarco, Kléber Terra, afirmou também que o fator de segurança na barragem de Santarém é de 1,37 em uma escala de 0 a 2, o que significa uma estabilidade de 37% acima do equilíbrio limite de 1. Lopes, por sua vez, disse que o dique Selinha, uma das estruturas envolvidas, tem índice de 1,22, o menor em todo o complexo. Ele ainda acrescentou que o fator de segurança é estabelecido pela NBR 13028, que prevê, para estruturas numa condição normal de operação, o fator mínimo de de 1,5. Em condições adversas, é admitido fator de segurança é de 1,3. Ainda conforme Lopes, o índice igual a 1 representa que a estrutura está no limite de equilíbrio.
O grupo que combate o incêndio na região do Parque Nacional da Chapada Diamantina já conta com o apoio de dez aeronaves, informou neste domingo (15) o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler. Além dos dois aviões solicitados pelo governador Rui Costa à Força Aérea Brasileira, o governo estadual enviou mais um neste domingo. No local, já havia dois aviões e dois helicópteros do governo, dois aviões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um helicóptero do Ibama. Segundo o G1, a situação da região foi classificada como dramática pelo chefe-substituto do Parque Nacional, César Gonçalves. De acordo com o governo estadual, a equipe de combate aos incêndios conta com 57 soldados praças dos bombeiros, 14 oficiais na função de coordenação e comando, sete técnicos da Sema/Inema e 50 brigadistas voluntários, em campo.
O rompimento das barragens da empresa Samarco, em Minas Gerais, fez acender o alerta para a situação das barragens da Bahia. De acordo com o último relatório de Segurança de Barragens da Agência Nacional de Águas (ANA), datado de 30 de setembro de 2014, a Bahia tem 33 barragens em categoria de risco alto. Segundo o documento da ANA, o risco é medido através de “características técnicas, estado de conservação do empreendimento e atendimento ao Plano de Segurança da Barragem”. Entre as barragens neste indicativo, estão empreendimentos em grandes cidades, como Brumado, Luís Eduardo Magalhães e Camaçari. O número fica mais alarmante ainda quando associado a outro indicador: Dano Potencial Associado. De acordo com a ANA, nove barragens administradas pela Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb-BA) estão neste estado de conservação.
A agência não precisou, no entanto, em quais municípios elas estão localizadas. A avaliação conjunta das barragens com Categoria de Risco (CRI) Alto e Dano Potencial Associado (DPA) Alto permite concluir para quais barragens as ações de acompanhamento, fiscalização e recuperação devem ser priorizadas, pois a categoria de risco alto significa maior número de ameaças à segurança da barragem e, por sua vez, o dano potencial alto indica que, em caso de um acidente, as consequências seriam graves. O Dano Potencial Associado Alto é medido em função do potencial de perdas de vidas humanas e impactos econômicos, sociais e ambientais decorrentes da ruptura da barragem.
O Comando da 6ª Região Militar foi autorizado a começar os estudos que devem dar origem ao 1º Batalhão Hidroviário do São Francisco, que tem como objetivo ajudar na revitalização do rio, um dos mais importantes do Brasil. Segundo informações da coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, ainda não foi definido em qual trecho do curso d’água o Batalhão ficará instalado. “Vai ficar num ponto central, ali por Xique-Xique, Ibotirama, Bom Jesus da Lapa ou Barra”, indicou o secretário de Planejamento João Leão, ressaltando que a decisão final fica nas mãos do Exército. Além de promover ações para revitalizar o São Francisco, o novo Batalhão também deve fiscalizar o tráfego no rio.
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal responsável pela exploração de urânio em Caetité na Bahia, foi acusada de omitir informações do governo e de órgãos de controle. Em audiência da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, disse que até mesmo seu governo não tem acesso a dados da empresa. “O que o Estado se ressente muito é que, às vezes, as informações que nós mesmos pedimos à INB não vêm a contento”, reclamou. A falta de transparência também foi apontada pelo coordenador geral de transporte, mineração e obras civis do Ibama, Jônatas Trindade. Tanto o Ibama quanto o governo da Bahia só tomaram conhecimento da contaminação de urânio na cidade de Lagoa Real a partir da reportagem do jornal O Estado de S. Paulo no dia 22 de agosto. Ao comentar o caso, Trindade disse que a empresa não tem uma comunicação devidamente formalizada e “essa falta de formalidade gera um problema sério de ‘disse, não me disse’ para o órgão licenciador”. O problema foi endossado pelo funcionário da INB Lucas Mendonça dos Santos, que trabalha na empresa há 13 anos. Secretário-geral do Sindicato dos Mineradores de Brumado e Microrregião e representante da Comissão Paroquial do Meio Ambiente em Caetité, Santos lembrou que a INB omitiu por sete meses a informação sobre a contaminação de um poço de Lagoa Real.
Os banhistas que pretendem curtir as praias de Salvador e Lauro de Freitas neste fim de semana devem ficar atentos às recomendações do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), que aponta nove locais impróprios para o banho. Do total de 37 praias avaliadas pelo órgão, as seguintes devem ser evitadas: Periperi (na saída de acesso à praia após travessia da via férrea), Penha (situada em frente à barraca do Valença) , Bogari (em frente ao Colégio da PM), Pedra Furada (rua Rio Negro, em frente a ladeira que dá acesso a praia), Ondina (próximo a escada de acesso à praia), Pituba (em frente à escada de acesso à praia e atrás da Praça), Armação (em frente ao clube Inter Pass- Jardim de Alá), Boca do Rio (em frente ao posto Salva Vidas) e Corsário (em frente ao Posto Salva Vidas e ao posto Salva Vidas Patamares).
Um incêndio criminoso aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (15), segundo informações, o incêndio foi provocado por um indivíduo não identificado. O sinistro foi registrado pelo Site Brumado Verdade, em uma área reservada no condomínio Maria Aparecida Viana, no Bairro São Lourenço. Segundo informações colhidas no local, o espaço onde aconteceu o incêndio estava servindo de descarte de podas de árvores e outros produtos . O fogo também atingiu uma manga de capim que fica próximo do ocorrido. O socorro aconteceu através de um carro pipa da prefeitura que gastou dois tanques de água para controlar o fogo. Funcionários da SEMAR estiveram no local acompanhando todo procedimento no controle do incêndio.
O horário de verão começa em 18 de outubro, e pelo quarto ano seguido, a Bahia não vai aderir ao horário, criado no país pra reduzir o consumo de energia elétrica. A decisão gerou polêmica. Em 2011, última vez que o estado aderiu ao horário de verão, a Bahia economizou 11 megawatts de energia, o que equivale a 0,5% do consumo geral do estado. Essa quantidade de energia que foi economizada, por exemplo, corresponde ao que a cidade de Paulo Afonso consumiu no último mês de setembro, segundo a Coelba. Apesar do reservatório da hidrelétrica de Pedra do Cavalo, localizada a 120 quilômetros de Salvador, estar com 72% da capacidade, a situação é crítica na outra hidrelétrica do estado, a de Sobradinho. O reservatório, que recebe água do Rio São Francisco, está com apenas 8,3% da capacidade.
Salvador teve, entre os meses de abril e junho deste ano, as chuvas mais fortes dos últimos 20 anos, segundo órgãos responsáveis. Do outro lado, já em 2012, a Bahia passou pela maior seca dos últimos 60 anos – e sobreviveu aos tropeços à estiagem que persiste. Pois, o futuro não é muito animador. Diante de um cenário de altas emissões de gases que provocam o efeito estufa, as mudanças climáticas previstas por especialistas devem incluir que esses extremos – muita chuva e muita seca – sejam mais comuns. “A gente sabe que os eventos extremos serão mais frequentes e duradouros, com maior intensidade. E esses eventos vão estar relacionados à água. Porque a água é aquela coisa que o ideal é nem tanto nem tão pouco”, diz o coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais, Marcos Freitas, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Até 2100, a temperatura do mundo vai aumentar – quanto a isso, não dá mais para voltar atrás. Agora, a questão é como fazer com que ela não aumente demais. A meta da comunidade internacional é manter esse crescimento de temperatura em até 2°C. Mas, se o mundo continuar produzindo em excesso gases do efeito estufa, o número pode dobrar – há quem acredite que chegaria até a 7°C.
Na manhã deste sábado (26), a Associação dos Moradores e Agricultores Familiares da Comunidade de Campo de Dentro e Adjacência (AMAFCCDA), em parceria com a Magnesita, realizaram o plantio de várias árvores de oiti e palmeiras no entorno do campo de futebol da comunidade. Em celebração ao dia Mundial da Árvore, a equipe da associação coordenada pelo seu presidente Zenildo Correia, Charles e Dema e o monitoramento do Engº Agrônomo Carlos Eduardo, que contou com o apoio técnico de Lucila Soledade, comunicação Social e Meio Ambiente da (Magnesita), efetuaram o plantio das mudas com o apoio dos meninos da escolinha de futebol da comunidade. Cada garoto plantou uma árvore e ficou combinado de zelar pelo desenvolvimento e manutenção da mesma. A Associação irá instalar um sistema de gotejamento, proveniente da caixa d`água que abastecia a comunidade. Será instalada também, proteção no entorno das árvores que foram plantadas, evitando assim a depredação por animais.