O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para chuvas intensas e tempestades que devem atingir neste sábado (20) 11 estados. Ele utiliza três tipos de alerta: amarelo – perigo potencial; laranja – perigo; e vermelho – grande perigo.
Os estados que deverão ser atingidos pelas chuvas intensas e tempestades são Santa Catarina (região norte), Paraná (todo estado), São Paulo (todo estado), Mato Grosso do Sul (região sul); Minas Gerais (região sul, central e leste); Rio de Janeiro (região oeste do estado); Espírito Santo (região oeste); Mato Grosso (região noroeste); Amazonas (região sul, leste e oeste); Rondônia (região nordeste) e Pará (região sudoeste).
Segundo o Inmet, a área mais afetada pelos maiores acumulados diários de chuva, neste sábado, deverá ser a faixa leste de São Paulo (incluindo a capital e região metropolitana) e áreas do litoral, onde a chuva poderá variar de 80 milímetros (mm) a 100 mm.
Já no domingo, as chuvas mais volumosas deverão ocorrer entre o litoral norte paulista e áreas do sul e leste do estado (incluindo a capital e região metropolitana), e também na serra do Rio de Janeiro e na Zona da Mata de Minas Gerais, onde poderá chover de 70 mm a 90 mm em alguns pontos.
De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), fortes chuvas neste fim de semana devem atingir municípios de boa parte do estado do Rio de Janeiro, o sul do Espírito Santo, e uma pequena porção da Zona da Mata, em Minas Gerais. Foi emitido alerta vermelho, que indica grande perigo e é o mais elevado da escala, que tem ainda o alerta amarelo e o alerta laranja.
O alerta vale entre 12h deste sábado (13) e 10h de domingo (14). É esperada uma chuva superior a 60 milímetros por hora ou acima de 100 milímetros por dia. O Inmet chama atenção para a possibilidade de ocorrer alagamentos e transbordamentos de rios, além de deslizamentos de encostas em cidades onde há áreas de risco.
A orientação é para desligar os aparelhos elétricos durante as tempestades e permanecer em local seguro. Ao todo, 63 cidades situam-se no perímetro do alerta vermelho. A capital carioca não é uma delas. No entanto, cidades relativamente próximas como Teresópolis e Cachoeiras de Macacu podem ser afetadas.
Leia mais »
A noite de Natal poderá ser chuvosa na maior parte do país. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para este domingo (24), pancadas de chuvas e trovoadas isoladas são esperadas em diversas capitais das regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A exceção é a região Nordeste, que deverá ter em sua maior parte um céu com muitas nuvens, mas com menos chances de precipitações. Entre as capitais da região, a previsão indica chuvas apenas para Fortaleza.
Em algumas partes do país, o domingo poderá se iniciar com tempo aberto. É o caso do Rio de Janeiro, por exemplo, onde é esperada uma manhã ensolarada com aumento das nuvens no início da tarde.
Apesar das chuvas, deve ser uma noite quente em boa parte do país, com médias de temperatura acima de 25ºC. Entre as capitais, as maiores máximas estão previstas para Teresina (38ºC), Rio de Janeiro (36ºC), Palmas (36ºC) e Cuiabá (35ºC).
As temperaturas mais baixas podem ser alcançadas em Curitiba e Brasília, onde as mínimas estimadas são de 19ºC. A previsão também aponta que os termômetros de Goiânia e Belo Horizonte podem chegar a 20ºC.
Meteorologistas de todo país, com base nos dados colhidos pelos institutos apontam que as chuvas estão previstas para retornar à maior parte da Bahia a partir do próximo domingo (17).
A expectativa por essas precipitações é grande em praticamente todo o estado, especialmente nos cerca de 150 municípios que enfrentam situação de emergência reconhecida em nível estadual, devido à estiagem prolongada que afeta as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) deve deixar o fim de ano bastante chuvoso na Região Sudeste e parte destas chuvas pode alcançar às áreas mais ao Sul e Oeste da Bahia.
Também deve ocorrer, de forma simultânea, a atuação de uma Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), concentrando chuvas ao norte da Região Nordeste. Os modelos indicam volumes abaixo de 100 mm em todas as regiões do estado até o dia 31. As áreas ao oeste e toda a faixa de divisa com Minas Gerais, devem receber os maiores volumes, entre 60 e 90 mm, assim como o Extremo-Sul.
Por meio do Programa Bahia Sem Fogo, o governo do estado enviou um grupo de 35 bombeiros militares e duas aeronaves modelo Air Tractor ao município de Porto Seguro, no sul da Bahia, nesta segunda-feira (20), para ajudar no combate aos incêndios florestais que atingem o Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal.
O reforço ocorre após solicitação da Superintendência de Políticas para os Povos Indígenas, vinculada à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), e visa unir esforços junto aos combatentes das brigadas voluntárias, dos agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
Estão envolvidos nas ações o ICMBio, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Brigada Voluntária Terra Indígena Barra Velha, Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), prefeituras de Porto Seguro e Prado, bem como a Superintendência de Assuntos Indígenas de Porto Seguro.
Localizado no extremo sul da Bahia, o Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal é o único do país a ter esta classificação por abranger a primeira porção de terra do Brasil avistada pelos colonizadores portugueses, além de abrigar uma grande diversidade de animais e plantas.
Um braço de pesquisa da ONU (Organização das Nações Unidas) revelou, nesta quarta-feira (25), que o mundo está caminhando em direção a uma série de pontos de inflexão ambientais que podem causar danos irreversíveis ao abastecimento de água e a outros sistemas de sustentação da vida.
As mudanças climáticas e o uso excessivo de recursos têm colocado o mundo à beira de seis pontos de inflexão interconectados que “poderiam desencadear alterações abruptas em nossos sistemas de sustentação da vida e abalar os alicerces das sociedades”, disse o Instituto de Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas (UNU-EHS, na sigla em inglês).
“Quando esses limites são ultrapassados, o sistema deixa de funcionar normalmente e surgem novos riscos em cascata, que podem ser transferidos para outros sistemas”, disse o pesquisador Jack O’Connor, autor do relatório. “Devemos esperar que essas coisas aconteçam porque, em certas áreas, elas já estão acontecendo.”
Leia mais »
A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (19), o lançamento da Gasolina Petrobras Podium carbono neutro. Segundo a estatal, é a primeira gasolina do mercado brasileiro a carregar esse título. Isso significa que os gases de efeito estufa emitidos em todas as etapas do ciclo de vida do combustível serão totalmente compensados com ações de preservação ou de recuperação florestal de biomas nacionais.
A Gasolina Petrobras Podium existe desde 2002 e vem sendo aprimorada desde então. É um combustível de alta performance, tem o menor teor de enxofre do mercado e a maior octanagem de fábrica. Dessa forma, melhora o desempenho do veículo, colabora para a eficiência do transporte e reduz a emissão de gases de efeito estufa.
Para agregar o título de carbono neutro ao combustível, a Petrobras informa que recorreu à metodologia de avaliação do ciclo de vida (ACV). Por meio da ACV, são mensurados os gases de efeito estufa emitidos pelo produto, considerando todo o ciclo de vida do combustível, envolvendo extração e produção das matérias-primas, transportes, processamento, distribuição e uso final. Os resultados obtidos foram revisados por um painel de especialistas da consultoria ACV Brasil.
Leia mais »
por Leilane Teixeira
A baleia que foi desencalhada no último sábado (08) por equipes da Polícia Militar, Marinha, Inema e Instituto Baleia Jubarte voltou a encalhar na tarde deste domingo (09) na região de São Francicso do Conde. A informação foi passada pelo coordenador de Desenvolvimento Institucional do Instituto Baleia Jubarte, José Truda Palazzo.
Segundo Truda, a baleia pode ter voltado a encalhar porque “está jovem, desnutrida e desorientada”. “Estivemos tentando até agora, mas está muito difícil. Ela está em água suficiente funda para nadar, mas parece muito cansada, e quando conseguimos estimular para que se mova para o rumo do canal, ela retorna”, explicou o coordenador. A nova ação conta com apoio do Instituto Baleia Jubarte, Polícia Ambiental e Capitania dos Portos.
No último sábado, também por meio de uma ação conjunta, foi possível retirar Baleia Jubarte, que ficou encalhada em Ilha de Maré, na capital baiana. O animal tem cerca de 10 metros de comprimento.
Surgimento das baleias
Segundo o Instituto Baleia Jubarte, que trabalha com o monitoramento e conservação da espécie, nesta época do ano, é comum as baleias aparecerem no litoral baiano. Elas saem da Antártica e viajam cerca de dois meses até as águas quentes no litoral brasileiro para o período de reprodução, que dura entre julho e novembro. A população dos animais já chega a 25 mil no Brasil. A expectativa é que os mamíferos apareçam ainda mais até o fim da janela reprodutiva.
O Instituto alerta que as embarcações devem manter distância mínima de 100 metros das baleias, para evitar acidentes. Até esta segunda-feira, ocorreram seis encalhes dos animais, o que é considerado dentro do padrão para o período.
A Petrobras contribuiu para a recuperação ou conservação direta de 254 mil hectares de florestas localizadas nos biomas da Mata Atlântica, Amazônia, Caatinga e Cerrado, graças aos projetos sociais apoiados pela empresa. A área restaurada equivale a mais de duas vezes o município do Rio de Janeiro.
Este é um dos resultados apresentados no Relatório de Sustentabilidade 2022 da companhia, com informações, indicadores e compromissos relacionados às questões ambientais, sociais e de governança, em relação à descarbonização das operações, além da redução de emissões de gases do efeito estufa em 39%.
O gerente-executivo de Responsabilidade Social, José Maria Rangel disse que “esse trabalho de conservação e restauração nos biomas brasileiros reflete nosso compromisso com a garantia de um futuro sustentável para as próximas gerações e com a redução de emissões de gases de efeito estufa. Os projetos que apoiamos contribuíram para evitar as emissões de 2,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente, que previnem o desmatamento”, explicou.
Redução de gases
Entre 2015 e 2022, a Petrobras conseguiu reduzir em 39% suas emissões absolutas operacionais de gases de efeito estufa (GEE), com aumento da eficiência em emissões em todos os segmentos onde atua. Esta redução, alinhada com a ambição de zerar emissões absolutas operacionais até 2050, reforça o compromisso da empresa em expandir sua atuação em negócios de baixo carbono.
A companhia abriu em 2023 a maior seleção pública para projetos socioambientais, com previsão de investir R$ 432 milhões em projetos sociais e ambientais, a maioria nas regiões Norte e Nordeste, além de apoiar iniciativas para preservação da fauna, com 236 espécies da fauna monitoradas, estudadas ou protegidas, das quais 58 ameaçadas de extinção, incluindo a onça-parda, anta, tatu-bola, muriqui-do-sul, além de espécies de corais, aves e tartarugas.
Também desenvolve ações de educação ambiental junto às comunidades que convivem com os ecossistemas marinhos, como pescadores, turistas e moradores de regiões costeiras. Dois projetos se destacam: a Rede Biomar, formada por projetos de conservação da biodiversidade marinha, e a Redágua, com foco em ações ambientais no entorno da Baía de Guanabara.
Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não-vivas que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes. Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm uma influência no organismo.
A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre os organismos e o ambiente envolvente. Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo. Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas.
A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade. A cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente. Desta forma, é importante saber instruir os cidadãos de várias idades, através de formação nas escolas e em outros locais. No Brasil existe a PNMA, que é a Política Nacional do Meio Ambiente.
A PNMA define meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. A sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, é manter a qualidade de vida, manter o meio ambiente em harmonia com as pessoas. É cuidar para não poluir a água, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos.
O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar de todo o sistema, para que as gerações futuras possam aproveitar. É importante que a sustentabilidade do meio ambiente seja cada vez uma prioridade para os políticos no poder, para que a conservação do meio ambiente possa ser alcançada.