Está nos planos da deputada federal Gleisi Hoffmann para 2025, virar ministra do presidente Lula. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo o colunista, ela quer uma pasta da área social e, até houve conversa com Lula sobre isso. Se acontecer, ela deixaria a presidência do PT.
por Jamile Amine
Presidente do PL na Bahia, o ex-ministro João Roma já chegou à cidade de São Paulo para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para este domingo (25).
Apesar do ato estar previsto para começar apenas no período da tarde, em um vídeo publicado em nas redes sociais, por volta das 11h, o baiano registrou a chegada de apoiadores do ex-mandatário na Avenida Paulista.
No vídeo postado pelo João Roma, os bolsonaristas gritam “Volta, Bolsonaro!” e aparecem empunhando bandeiras do Brasil e vestidos de verde e amarelo, atendendo a pedidos do próprio ex-presidente.
Além do ex-ministro, a comitiva baiana inclui ainda a deputada federal Roberta Roma (PL-BA), o deputado federal Capitão Alden e os deputados estaduais Leandro de Jesus e Diego Castro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (23), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), o lançamento da Seleção Petrobras Cultural-Novos Eixos, edital para patrocinar projetos culturais em todo o país. A edição de 2024 vai contar com investimento de R$ 250 milhões, valor apresentado como o maior da história da estatal no setor.
“A contrapartida que a Petrobras tem que dar ao povo que tanto fez para que ela fosse criada é investir em coisas que interessam ao povo. Cultura pode não interessar a um negacionista, mas cultura interessa ao povo, tanto quanto interessa um prato de comida”, disse o presidente. “Tem que investir muito em cultura, porque ela gera emprego e distribuição de renda. Um país que quer ser rico e soberano, tem que usar todos os mecanismos possíveis para fazer com que a cultura não seja para poucos”.
A proposta do edital é valorizar a diversidade regional do país, assim como uma maior participação de grupos sub-representados e segmentos étnico-raciais em situação de vulnerabilidade. Há previsão de reserva de de 25% das vagas para projetos propostos, liderados, ou que apresentem como tema principal: mulheres, pessoas negras, pessoas oriundas de povos indígenas, comunidades tradicionais (inclusive de terreiros e quilombolas), populações nômades e povos ciganos, grupos LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência.
No total, são dez tipos diferentes de ações de patrocínio, que vão contemplar propostas de programação de espaços culturais, espetáculos artísticos, exposições, produção de filmes, manutenção de grupos artísticos, projetos digitais, festivais temáticas diversas, festas regionais e outros. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site. O prazo é de 23 de fevereiro a 8 de abril. Os projetos devem estar inscritos ou se inscrever na Lei Rouanet ou Lei do Audiovisual. Isso pode ser depois do resultado do processo seletivo.
No evento, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reforçou que um dos compromissos da gestão dele é retomar investimentos em cultura, que foram negligenciados em governos anteriores.
“A gente tinha praticamente humilhado a cultura brasileira. Em 2022, estávamos com R$ 27 milhões em investimentos. E agora estamos anunciando que esses R$ 250 milhões vão se somar a outros R$ 150 milhões que já estão sendo investidos e vamos ter um total de R$ 400 milhões”, disse Prates.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a retomada da parceria estratégica com a Petrobras e o potencial dos investimentos para fazer o setor cultural crescer no país.
“Temos a oportunidade de reposicionar a cultura como um elemento central para crescimento econômico, combate à desigualdade”, disse a ministra. “Desde 2023 temos buscado ativamente elaborar políticas culturais para todas as pessoas em todos os cantos do Brasil. Retomamos a parceria com a Petrobras, que está em profunda sintonia com as políticas públicas do nosso ministério e que também reivindica essa posição estratégica da cultura para desenvolvimento do país”.
Deputados federais da oposição protocolaram nesta quinta-feira (22) pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a assessoria da deputada Carla Zambelli (PL-SP), autora da proposta, o pedido tem 139 assinaturas e mais quatro nomes serão acrescentados na próxima segunda-feira (26).
O pedido foi apresentado após declaração em que Lula comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto contra judeus na 2ª Guerra Mundial.
Os parlamentares argumentam que o presidente infringiu artigo da Constituição Federal que prevê como crime de responsabilidade “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”, conforme o Artigo 5° da Constituição Federal.
Nesta semana, ministros, deputados e senadores da base governista defenderam a declaração de Lula. Segundo eles, o presidente buscou chamar a atenção para as mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza, e não ofender ou criticar o povo judeu. A abertura do processo depende de decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
O contador João Muniz Leite admitiu ter trabalhado por cerca de cinco anos para um dos principais traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Muniz foi contador do filho de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, e já chegou a prestar serviços para o próprio Lula. A afirmação foi feita durante um depoimento à Polícia Civil de São Paulo. As informações foram publicadas em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta terça-feira (20).
No mesmo depoimento, o contador afirma ter ganhado 250 vezes, sendo 55 vezes apenas em 2021. Ele estima que a soma dos prêmios chegue a R$ 20 milhões. Com relação ao líder do PCC, o contador alega que conhecia seu cliente, Anselmo Becheli Santa Fausta, de apelido “Cara Preta”, por outro nome, Eduardo Camargo de Oliveira, e que, sob esse pseudônimo, o traficante pedia auxílio de Muniz para comprar empresas e lavar parte do dinheiro do narcotráfico. Ele também disse não saber das atividades criminosas de Anselmo Becheli.
Cara Preta foi assassinado em 27 de dezembro de 2021, em Tatuapé, na zona leste de São Paulo. Ele estava ao lado de seu motorista, Antonio Corona Neto, o “Sem Sangue”. Em junho de 2022, a 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro da Justiça Estadual de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 45 milhões em imóveis e ônibus de integrantes do PCC e do contador. O bloqueio foi feito sob a suspeita de que Muniz utilizava o dinheiro dos esquemas criminosos para fazer apostas em loterias.
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A deputada do PL de São Paulo, Carla Zambelli, não irá mais protocolar o pedido de impeachment contra o presidente Lula nesta terça-feira (20). A parlamentar irá aguardar a reunião das bancadas evangélica e católica, prevista para quarta-feira (21). A ideia é recolher mais assinaturas para a lista com novos nomes de parlamentares dos segmentos religiosos.
Zambelli diz ter conseguido a assinatura de 122 deputados, número que inclui mais de 30 parlamentares filiados a partidos com ministérios no governo Lula. Os bolsonaristas alegam que Lula cometeu crime de responsabilidade ao comparar os ataques de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Apesar da mobilização dos opositores, o presidente da Câmara, Arthur Lira, manterá o pedido de impeachment engavetado.
Através da redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) condenou a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que compara a ação israelense na Faixa de Gaza ao Holocausto nazista contra os judeus. “Fala cretina de quem desconhece a história”, escreveu Flávio, em publicação neste domingo (18).
O presidente realizou a comparação durante coletiva de imprensa neste domingo. Sua declaração recebeu o agradecimento do Hamas e foi condenada por políticos de oposição e entidades judaicas.
“Um arrogante que não sabe o seu lugar, que acha que está acima de tudo. A fala de Lula ainda é mais repugnante após o grupo terrorista Hamas, que assassinou milhares de mulheres, crianças e bebês recentemente, agradecê-lo pela comparação”, escreveu ainda o senador, que é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No passado, o senador comparou Holocausto a prisões pelo 8 de Janeiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na manhã deste sábado (17) na abertura da 37ª Cúpula da União Africana do Brasil, em Adis Abeba, na Etiópia. Em sua vigésima primeira visita ao continente africano, ele propôs iniciativas conjuntas para a proteção das florestas tropicais, entre elas uma rede de satélites para monitorar o desmatamento e a recuperação de áreas degradadas.
Lula também reiterou o compromisso do Brasil em promover uma governança efetiva e multilateral em áreas como inteligência artificial, considerando os interesses do Sul Global. Entre as parcerias prioritárias, ele mencionou o combate à fome, a promoção da soberania em saúde e o enfrentamento de doenças tropicais negligenciadas, tendo como meta a ampliação do acesso a medicamentos para evitar o “apartheid” de vacinas ocorrido durante a pandemia de covid-19.
“Venho para reafirmar a parceria e o vínculo do nosso país e do nosso povo com este continente irmão. A luta africana tem muito em comum com os desafios do Brasil. Mais da metade dos 200 milhões de brasileiros se reconhecem como afrodescendentes. Nós, africanos e brasileiros, precisamos traçar nossos próprios caminhos na ordem internacional que surge. Precisamos criar uma nova governança global, capaz de enfrentar os desafios do nosso tempo”, ressaltou o presidente.
“Cuidar também da saúde do planeta é nossa prioridade. O imperativo de proteger as duas maiores florestas tropicais do mundo, a Amazônica e a do Congo, nos torna protagonistas na agenda climática. Os instrumentos internacionais hoje existentes são insuficientes para recompensar de forma eficaz a proteção das florestas, sua biodiversidade e os povos que vivem, cuidam e dependem desses biomas.”
Lula celebrou a presença da União Africana como membro pleno do G20, mas defendeu a inclusão de mais países do continente como membros plenos. Ele expressou o compromisso do Brasil em colaborar com a África no desenvolvimento de programas educacionais, saúde, meio ambiente e ciência e tecnologia. Além disso, anunciou planos para ampliar o intercâmbio de estudantes africanos nas instituições de ensino superior brasileiras e fortalecer a cooperação em áreas como pesquisa agrícola e saúde.
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O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pautou para o próximo dia 23 de fevereiro, em plenário virtual, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) contra o vereador do município de Brumado, Vanderlei Bastos Miranda (PDT), o Boca, por fraude na cota de gênero durante as eleições 2020. Em junho de 2023, o TSE anulou votos do Partido Democrático Trabalhista e vereador perdeu o mandato por fraude na cota de gênero.
Ele continua no cargo por conta de recursos apresentados pela sua defesa. Caso confirme em plenário a decisão monocrática do ministro Raul Araújo, o suplente Glaudson Dias Lima (PSB) assumirá o cargo de vereador na Câmara Municipal de Brumado no lugar de Boca.
O Congresso Nacional realizou nesta segunda-feira (5) cerimônia de abertura dos trabalhos em 2024. Em discurso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a Casa não ficará inerte este ano em razão das eleições municipais e supostas disputas políticas entre os poderes. Lira cobrou ainda que o governo federal cumpra acordos firmados com os deputados federais como contrapartida à aprovação de pautas consideradas prioritárias.
“Errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara dos Deputados neste ano de 2024. Seja em razão das eleições municipais que se avizinham, seja, ainda, em razão de especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora, a ocorrerem apenas no próximo ano. Errará ainda mais quem apostar na omissão desta Casa – que tanto serve e serviu ao Brasil – em razão de uma suposta disputa política entre a Câmara dos Deputados e o Poder Executivo”, ressaltou.
Acordos
Arthur Lira destacou que “todas as pautas de Estado andaram e receberam atenção e empenho” pelos deputados federais em 2023, citando a aprovação da reforma tributária, do arcabouço fiscal e desoneração da folha de pagamento de 17 setores econômicos. De acordo com o deputado alagoano, as aprovações contribuíram para desenvolvimento de ambiente de negócios seguro, bom desempenho da economia, simplificar a vida dos contribuintes e preservação de milhares de empregos no país. Para que 2024 seja marcado por mais entregas “de interesse do Brasil e dos brasileiros”, Lira afirmou que os acordos firmados com os parlamentares devem ser respeitados.
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