por Leilane Teixeira
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva retomará sua agenda de transição, na próxima semana, para começar a discutir a indicação de ministros. A afirmação é do coordenador dos grupos temáticos da equipe de transição, Aloizio Mercadante.
O coordenador informou ainda que um relatório preliminar dos trabalhos de cada grupo temático (GT) da transição será apresentado no próximo dia 30, e já deverá conter sugestão de revogação de normas e avaliação das estruturas da administração pública. Uma avaliação mais detalhada dos programas de governo deverá ser entregue no dia 11 de dezembro.
“Os grupos de trabalho vão preparar sugestões, que depois serão revistas pelo ministro nomeado e que terão que ser pactuadas com o presidente da República. Então, isso é um processo. Vamos aguardar esse caminho para que a gente tenha segurança daquilo que tem que ser revogado”, disse o coordenador. Mais cedo, o ex-juiz e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que integra o grupo de trabalho da Justiça e Segurança Pública da transição, afirmou que deve propor a revogação de decretos que flexibilizam a posse, o porte e o registro de armas e munições.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) completou nesta quinta-feira (17) duas semanas sem fala publicamente. Nesse período, os encontros que ele teve foram dentro do Palácio da Alvorada, que é a residência da Presidência da República.
Nas redes sociais, em que costumava ser ativo, Bolsonaro diminuiu o ritmo de publicações e fez apenas três publicações. Também diminuiu o movimento de apoiadores na porta do palácio.
O preside ficou recluso após a derrota na eleição para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) mostra alinhamento com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no discurso da necessidade de o próximo governo ter como prioridade o combate à fome.
Em postagens nas redes sociais neste sábado (12), a candidata que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial e depois se aliou ao petista disse que a “triste realidade” de crianças e jovens irem dormir sem ter o que comer precisa acabar.
“É preciso colocar as pessoas em primeiro lugar. Novos tempos virão ao Brasil e vamos vencer o problema da fome e da miséria”, escreveu ela.
O PT prepara uma “festa popular” para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro, e espera caravanas de todo o país. Assim como em 2002, deve ser reeditado o esquema de “hospedagem solidária” por militantes que vivem no Distrito Federal.
Na semana que vem, haverá uma reunião da equipe de transição de Lula e da direção nacional do PT para organizar os detalhes do evento. A coordenação geral ficará a cargo da futura primeira-dama, Janja.
“Mesmo antes de fazermos qualquer planejamento, a militância já está se organizando espontaneamente”, disse Sônia Braga, secretária de Organização do PT e uma das responsáveis pelo tema na direção partidária, ao jornal Folha de S. Paulo.
O governador Rui Costa (PT) seria um dos favoritos para assumir o ministério da Economia no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A possiblidade foi confirmada por Lucas de Aragão, mestra em ciência política, professor de risco político da FGV e sócio da consultoria de análise política Arko Advice, durante entrevista à Folha de São Paulo.
O cientista apontou que Rui seria um nome político que representa uma linha do “neo-PT” deve ser o escolhido. Outros nomes cotados seriam de Camilo Santana e o ex-ministro Alexandre Padilha. Henrique Meirelles, no entanto, para ele tem chance de 30%.
O especialista dá ainda 10% de probabilidade para um nome político mais ligado ao “PT raiz”, como Aloizio Mercadante, Guido Mantega ou Nelson Barbosa.
O presidente eleito Lula (PT) escolheu o seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para coordenar a equipe de transição. O martelo foi batido na manhã desta terça-feira (01) em uma reunião com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, Alozio Mercadante, responsável por elaborar o seu plano de governo, e outros integrantes cúpula petista em um hotel na capital paulista.
Segundo o G1, Alckmin comandará uma equipe com 50 nomes, que mesclará quadros técnicos e políticos para dialogar com integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado na busca pela reeleição. Os principais líderes do PT e dos partidos da coligação que elegeu Lula devem compor o grupo. A equipe de transição despachará do prédio do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília.
Mercadante, que coordenou o programa de governo na campanha, e Gleisi, que foi a coordenadora-geral, estavam cotados para comandar o grupo. Houve especulações de que poderia ser uma coordenação dividida entre Alckmin. No entanto, eles integram o grupo, mas não dividem o comando com o vice-presidente eleito.
Segundo um dirigente petista, Lula disse a interlocutores, em tom informal, que quem for escolhido para ser coordenador não vai chefiar um ministério. Em governos anteriores do PT, o coordenador acabou se tornando ministro de peso. É o caso de Antonio Palocci, que coordenou a transição no primeiro mandato, em 2002, e virou ministro da Fazenda.
Há dúvidas se Alckmin será escolhido para ocupar alguma pasta. Segundo dirigentes petistas, se Alckmin ocupar um ministério de grande porte, como a Fazenda, Lula teria dificuldades em eventualmente demiti-lo. Por outro lado, dar uma pasta de menor peso para Alckmin poderia passar uma mensagem de desprestígio.
O eleitor que não compareceu às urnas no último domingo (30), no segundo turno das eleições gerais, tem 60 dias para justificar a ausência e assim não ficar em situação irregular junto à Justiça Eleitoral.
Quem não vota e não justifica fica sem poder emitir o certificado de quitação eleitoral e pode ficar impedido de emitir documentos de identidade ou passaporte, entre outras limitações. Isso ocorre porque o voto é obrigatório no Brasil, para quem tem entre 18 e 70 anos, segundo a Agência Brasil.
Para ficar quite com a Justiça Eleitoral é preciso ter votado em todas as eleições passadas ou justificado as ausências. O eleitor também não pode ter deixado de atender aos chamados para trabalhar como mesário. Caso esteja irregular, é necessário regularizar a situação por meio do pagamento de multas, por exemplo.
Cada turno de votação é contabilizado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. No caso do primeiro turno das eleições deste ano, quem não votou tem até 1º de dezembro para justificar a ausência. Existem três formas de justificar a ausência às urnas: pelo aplicativo e-Título; pelo Sistema Justifica, nos portais da Justiça Eleitoral; ou preenchendo um formulário de justificativa eleitoral.
Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual a pessoa não tenha comparecido por estar fora de seu domicílio eleitoral. Assim, caso tenha deixado de votar no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência em cada um.
Além de preencher dados e dar o motivo para ter faltado à votação, é aconselhável anexar documentos que comprovem a justificativa, que em todo caso deve ser analisada por um juiz eleitoral, que pode aceitá-la ou não.
Encerrado o processo eleitoral, é chegada a hora de agradecer e, mais do que isso, iniciar o trabalho em prol de Brumado e da nossa gente. Esse é o meu primeiro objetivo!
Mudamos o jeito de fazer política em Brumado e vamos exigir de todos os eleitos que retornem os votos recebidos em nossa cidade, com muitos benéficos para o nosso povo.
Quero agradecer profundamente a cada um dos brumadenses que foram as urnas de forma livre e democrática e nos deu a maior vitória que um político local teve nessa eleição.
Apoiamos ACM Neto que foi vitorioso no primeiro e no segundo turno aqui em nosso munício. Elegemos Zé Rocha deputado federal, sendo o mais votado de Brumado.
Jerônimo, eleito governador da Bahia, vai governar para todos os baianos e brumadenses. Vamos levar até ele e também a Lula as principais demandas do nosso município.
Obrigado, Brumado!
Continuamos Juntos!
Forte Abraço!
O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), foi derrotado nas eleições pelo governo da Bahia neste domingo (30). Entretanto, na capital do estado, governada por ele entre 2013 e 2020, o candidato saiu vencedor em todas as zonas eleitorais.
No total, com 100% das urnas apuradas, ACM Neto obteve 1.013.094 votos em Salvador, o equivalente a 64,51% dos votos válidos.
Já o vencedor das eleições, o ex-secretário estadual da Educação, Jerônimo Rodrigues (PT), chegou a 557.418 votos em Salvador, o que representa 35,49% dos votos válidos.
A maior vantagem de ACM Neto ocorreu na 13ª zona eleitoral, região de Salvador que abriga os bairros da Pituba, do Itaigara e do Caminho das Árvores. Nessa área nobre da cidade, o ex-prefeito de Salvador teve 69,82% dos votos válidos, contra 30,18% de Jerônimo.
Por outro lado, a menor votação de Neto se deu na 2ª zona eleitoral, que abarca bairros como Ondina, Rio Vermelho e Federação. Nessa região, o candidato chegou a 61,72% dos votos válidos, contra 38,28% de Jerônimo.
Apesar do excelente desempenho em Salvador, ACM Neto acabou derrotado, devido ao bom desempenho de Jerônimo Rodrigues no interior do estado.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições deste domingo (30), ainda não reconheceu a vitória do adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e está isolado no Palácio da Alvorada, em Brasília, junto ao seu filho Flávio Bolsonaro (PL) e seu candidato a vice Walter Braga Neto (PL).
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Bolsonaro não quis falar ao telefone com ministros, nem recebê-los no Palácio após a derrota.
Bolsonaro é o primeiro presidente, desde a redemocratização em 1985, que disputa a reeleição e não consegue vencer. O mandato do atual presidente da República se encerra no próximo dia 31 de dezembro.