Jair Bolsonaro (PL) não respondeu se irá passar a faixa presidencial em caso de derrota. Durante a Marcha para Jesus, neste sábado (13), o chefe do Executivo nacional foi questionado pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, se, caso perca, passará a faixa presidencial. Bolsonaro ficou em silêncio.
O presidente já disse, diversas vezes, que não deixará a presidência se suspeitar de fraude nas urnas eletrônicas. Bolsonaro não atacou o sistema eleitoral neste sábado, mas o pastor Silas Malafaia, posteriormente endossado pelo chefe ex-capitão, sim.
Questionado também se o evento evangélico, que tomou forma de comício em seu favor, não seria considerado o início de sua campanha, Bolsonaro seguiu calado.
O presidente participou da Marcha para Jesus no Rio de Janeiro ao lado de seus candidatos. Os pastores, que negaram que o ato tivesse motivação política, rezaram por Bolsonaro cinco vezes.
O candidato a governador da Bahia, ACM Neto (União Brasil) afirmou neste sábado (13), em Esplanada, que o atual governo do estado tem normalizado dificuldades graves vividas pela população baiana como, por exemplo, a demora na fila da regulação e os problemas de atendimento no Hospital Dantas Bião, em Alagoinhas, unidade de referência para os municípios do nordeste baiano.
“A minha grande diferença para os meus adversários é que eles se contentam e querem vender a imagem de que tudo isso é normal. Eles se acostumaram com o drama vivido pelos baianos na espera por uma vaga na fila da regulação e a dificuldade que é conseguir um internamento hospitalar, mesmo aqui em Alagoinhas, no Hospital Dantas Bião, que está vivendo problemas sérios de funcionamento e não consegue atender a demanda de todas as cidades da região”, disse ACM Neto em ato político.
Os problemas do Dantas Bião motivaram uma reunião recente do Ministério Público com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), na qual foram cobradas providências do governo do estado. Entre os problemas relatados pelos promotores, constam dificuldade de atendimento médico, de marcação de cirurgias eletivas e ausência de material básico para higiene e realização de procedimentos médicos na unidade de saúde.
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O alto comanda do Exército vê que disputa política polarizada nas eleições presidenciais deste ano possa causar violência eleitoral. Após reunião feita por 16 generais que compões o Alto Comando do Exército, em Brasília.
A reunião tratou questões administrativas, mas a análise da conjuntura política e eleitoral foi feita durante esse encontro, de acordo com três generais com conhecimento do que foi discutido.
Os comandos militares regionais deixarão batalhões a postos nos quartéis, para auxiliar possíveis casos de violência nos dias das eleições.
As estratégias sobre come reagir a esse cenário já estão sendo discutidas entre os representantes dos militares e de estados que devem solicitar apoio das Forças Armadas para a segurança e logística do primeiro turno, como Rio de Janeiro e Tocantins.
A Folha apurou que cerca de 30 mil militares devem atuar na operação, que envolve o transporte de urnas eletrônicas para seções eleitorais remotas.
Em visita a Glória, no Norte da Bahia, o ex-prefeito de Salvador e candidato a governador ACM Neto (União Brasil), nesta quinta-feira (11), afirmou que o atual governo do estado realiza obras apenas às vésperas das eleições e criticou a falta de uma assistência de saúde pública de qualidade para a região, se comprometendo a criar um hospital para atender os municípios com maior eficiência.
“Nós não vamos fazer como estes que estão aí no poder há 16 anos, que chegam para tapar alguns buracos no asfalto às vésperas da eleição, achando que com isso vão tapear o povo. O que nós vamos fazer é tapar o enorme buraco da assistência à saúde nessa região, trazendo um hospital regional digno para atender à população. Está aí a cidade de Paulo Afonso pagando um preço altíssimo pelo buraco na saúde e toda a região também”, disse.
Neto foi recebido no município pelo prefeito David Cavalcanti (PP), que deixou a base governista e declarou apoio ao candidato do União Brasil em julho. Também participaram do evento político os candidatos a vice-governadora Ana Coelho (Republicanos) e ao Senado Cacá Leão (PP).
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O consórcio de veículos de imprensa, que inclui g1, O Globo, Valor, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, suspendeu nesta quinta-feira (11) a realização de um debate em pool entre candidatos à Presidência da República.
O consórcio tomou a decisão de suspender o debate porque os dois primeiros colocados nas últimas pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), não se comprometeram, até as 23h59 desta quarta-feira (10), a participar.
O debate estava marcado para 14 de setembro, em São Paulo, e previa reunir os quatro primeiros colocados em pesquisa eleitoral Ipec ou Datafolha da semana anterior ao evento e ocorreria com a confirmação de ao menos três desses quatro. As campanhas tinham uma semana para confirmar a participação no debate caso preenchessem o requisito de estar entre os quatro primeiros.
O consórcio de veículos de imprensa lamenta a falta de disposição dos dois candidatos que lideram as pesquisas em debater os problemas e as soluções para o país neste momento importante da democracia brasileira.
O consórcio permanece aberto a voltar a discutir a possibilidade de realização do evento caso haja interesse por parte das campanhas que lideram as pesquisas.
O candidato à vice-presidência, ao lado de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto, embolsou quase R$ 1 milhão, durante a pandemia da covid-19, em 2020. As informações foram obtidas pelo jornal O Globo no Portal da Transparência.
Em dois meses, foram pagos ao general, no total, R$ 926 mil, sendo R$ 120 mil apenas de férias, nos meses de março e junho de 2020.
Além de Braga Netto, outros militares no governo também tiveram bônus em seus salários, incluindo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Os “supersalários” foram pagos a oficiais e pensionistas.
Ramos disse que o valor é alto, porque se trata de uma indenização ou ressarcimento por conta de sua ida para a reserva. Por sua vez, o Exército disse que os pagamentos são legais.
Como general da reserva, Braga Netto recebe R$ 31 mil. O teto de salário no serviço público é de R$ 39,3 mil.
Após uma breve celeuma entre o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (União) e o candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União), a manhã desta quarta-feira (10) foi o dia da confirmação de que a relação entre os dois está pacificada. Em coletiva de imprensa realizada na Princesa do Sertão, Neto anunciou que Zé Ronaldo continua em sua base e terá o papel de coordenar – junto a outras lideranças – a campanha do ex-prefeito de Salvador, e não vai concorrer a nenhum cargo eletivo.
Durante seu pronunciamento, ACM Neto destacou José Ronaldo como “reforço” na chapa. “A saudação dessa manhã não é somente para Feira de Santana, mas para a toda a Bahia. Essa luta em outubro será vitoriosa porque está há anos na frente da política, José Ronaldo de Carvalho. Uma figura como Zé, com a história não poderia estar de fora. Zé Ronaldo não pode estar de fora e por isso, o convido para ser o coordenador geral de campanha. Ele estará colado comigo para que nós possamos contar com a contribuição dele, conhecimento e experiência que ele tem sobre a Bahia e a presença dele ao meu lado no governo representará também a presença de Feira de Santana comandando o governo do estado da Bahia”, declarou Neto.
O cenário de incerteza sobre a permanência de Zé Ronaldo no grupo ligado a Neto pairou nos bastidores da política baiana após ele anunciar Ana Coelho (Republicanos) como candidata a vice na corrida pelo Palácio de Ondina. Poucos dias antes, o nome de Zé Ronaldo já havia perdido força na “bolsa de apostas”. Nos bastidores, chegou a ser especulado que o ex-prefeito de Feira teve conversas com grupos adversários a Neto, com possibilidade de rompimento político.
Na última quinta-feira (4), o ex-gestor de Feira saiu enfurecido da reunião do União Brasil depois de não ter sido o escolhido na majoritária de Neto. No dia seguinte a ausência dele foi sentida na convenção que oficializou a candidatura de Neto ao Palácio de Ondina.
Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer, em entrevista ao Flow Podcast, que não debate com Ciro Gomes (PDT) por ele ser grosseiro e o acusar de corrupção, o pedetista foi às redes sociais, na noite desta terça-feira (9), para rebater o chefe do Executivo. Por meio do Twitter, Ciro afirmou que é grosseiro apenas com “genocidas e corruptos”.
“Bolsonaro, você se elegeu denunciando a roubalheira do Lula e do PT, mas você é um corrupto, incompetente e uma tragédia como governante. E hoje você institucionalizou o maior escândalo de corrupção do Brasil com o orçamento secreto e a emenda do relator. Você, Bolsonaro denunciou a ladroeira desse povo e hoje está completamente vendido”, escreveu o pedetista.
Ciro reforçou o convite para um debate com o presidente. “Deixa de ser frouxo. Deixa de bancar o valentão e de se esconder atrás de sua turma. Tá com medo dizendo que sou grosseiro? Eu só sou grosseiro com genocidas e corruptos como você”, finalizou.
A propaganda eleitoral dos candidatos que disputam as eleições de 2022 será iniciada oficialmente no dia 16 de agosto. Essa data marca ainda o início da realização de comícios, distribuição de material gráfico, caminhadas ou outros atos de campanha eleitoral. Fica autorizada também a propaganda na mídia impressa e na internet.
O horário eleitoral no rádio e na televisão terá início no dia 26 de agosto e vai até o dia 30 de setembro para os cargos que concorrem ao primeiro turno. O período da propaganda vai de 16 de agosto até 01 de outubro, véspera das eleições. No dia do pleito, qualquer ato de propaganda poderá ser caracterizado como crime de boca de urna.
A propaganda eleitoral é ato fundamental da campanha, um direito dos candidatos e dos eleitores, que precisam conhecer os candidatos e suas propostas para exercer o voto consciente.
Os atos e divulgação obedecem a regras específicas da Lei das Eleições e quaisquer abusos serão coibidos pela Justiça Eleitoral. Além do direito de resposta garantido por lei a qualquer candidato ofendido, a Justiça Eleitoral também pode determinar a remoção de conteúdo considerado impróprio.
A legislação eleitoral proíbe, desde 2006, a distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
por Fernando Duarte
Ciro Gomes (PDT) desembarca em Salvador nesta quinta-feira (11) pela primeira vez após indicar a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) como candidata a vice na chapa encabeçada por ele à Presidência da República. O presidenciável inicia uma jornada de atividades na capital baiana com uma visita à Basílica Santuário Senhor do Bonfim, onde tradicionalmente os candidatos baianos buscam amparo antes de iniciar as respectivas campanhas.
O pedetista tem mantido uma agenda constante na Bahia ao longo dos últimos meses. Na celebração da Independência do Brasil, no último dia 2 de julho, Ciro cumpriu agenda em Salvador e também no interior do estado. A aproximação com os baianos acabou evidenciada após a escolha de Ana Paula para compor a chapa com ele na corrida presidencial de 2022.
Nesta segunda (08), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), confirmou o voto dele na chapa liderada por Ciro, depois que a vice-prefeita foi alçada a condição de candidata a vice-presidente. Há um esforço, inclusive, para que o entorno do candidato ao governo da Bahia do grupo político de Bruno, o ex-prefeito ACM Neto (União) participe da campanha do cearense. Até o momento, todavia, ACM Neto tem indicado distanciamento da corrida ao Palácio do Planalto.