“Não existe isso de que cada um tem seu tempo”, avisa o psiquiatra Fábio Barbirato, coordenador do Serviço de Neuropsiquiatria da Infância e Adolescência da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Se a criança até os 16 meses não diz nenhuma palavra, tem que investigar. Pode ser que esteja apenas um pouco atrasada, mas é necessário que seja avaliada por um profissional especializado no desenvolvimento linguístico. Um estudo recente da Academia Americana de Pediatria demonstrou que em 83% dos casos em que os pais procuram ajuda para seus filhos com idade média de 2 anos e meio, apenas um terço chegou ao diagnóstico antes dos 3 anos e 4 meses. Os demais só aos 5 anos e meio, quando o comprometimento social será maior ao longo da vida e, segundo a Organização Mundial da Saúde e a Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência, já passou a fase em que o prognóstico é mais favorável para o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um colírio para a prevenção e combate da degeneração gradativa que ocorre com frequência nos olhos das pessoas com diabetes, a chamada retinopatia diabética. “A grande vantagem desse achado é o fato de não ser invasivo. Por ser tópico não implica em riscos e cria uma barreira contra as alterações neurodegenerativas que afeta os diabéticos”, explicou a pesquisadora da FCM Jacqueline Mendonça Lopes de Faria. A cientista disse que a descoberta foi feita a partir de uma pesquisa que já dura cerca de duas décadas. “É consequência de um estudo de 20 anos para entender o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea no tecido ocular.”
A fibromialgia é uma doença que provoca dor crônica nos músculos e ligamentos. Embora esta condição afecte cerca de 4 milhões de americanos, a grande maioria são mulheres entre os 30 e os 60 anos de idade. Além da dor e rigidez muscular, esta doença também pode causar fadiga, distúrbios do sono, depressão e incapacidade de pensar claramente.
Causas da fibromialgia
Embora não haja causa conhecida para a fibromialgia, uma pesquisa recente revelou alguns novos factos sobre a doença. Uma das novas descobertas é que as pessoas com fibromialfia processam a dor de forma diferente. O nível de substâncias químicas no líquido cefalorraquidiano (LCR), chamada substância P, que transmite impulsos de dor ao cérebro, é três vezes maior em pessoas com a doença do que aqueles que não sofrem desta condição. É provavelmente isto que leva quem sofre de fibromialgia a experienciar a dor de uma forma mais intensa. Outros investigadores acreditam que a fibromialgia é causada por uma falta de sono profundo. É durante o sono do estágio 4 que a musculatura se recupera da actividade do dia anterior e o corpo se refresca. Estudos do sono demonstram que, conforme entram no estágio 4 do sono, as pessoas com fibromialgia ficam mais excitadas e permanecem numa forma mais leve de sono. Mesmo que eles possam dormir por um longo período de tempo, apenas obtém sono de má qualidade. Além disso, quando os investigadores pegaram em voluntários normais e não lhes permitiram entrar no estágio 4 do sono, eles desenvolveram sintomas semelhantes aos da fibromialgia.
Apesar do grande risco de contração de doenças sexualmente transmissíveis, as brasileiras se preocupam muito mais em evitar uma gravidez indesejada. De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Bayer em vários países, apenas 6% das jovens brasileiras utilizam preservativo quando adotam o uso da pílula. O estudo analisou como a memória das mulheres millennials – geração composta por jovens adultos com idade entre 20 e 35 anos – pode ser afetada pelo estresse consequente do estilo de vida em que são cobradas por um perfil multitarefa. A ação mais esquecida pelas mulheres dessa geração é justamente o uso regular da pílula anticoncepcional. No total, 58% das brasileiras disseram ter esquecido pelo menos uma vez no último mês.
Seis faculdades baianas foram selecionadas pelo Ministério da Educação para receberem cursos de Medicina, por meio do programa Mais Médicos. Alagoinhas, Eunápolis, Guanambi, Itabuna, Jacobina e Juazeiro estão entre as 37 cidades selecionadas pelo edital (veja a lista aqui) e que juntas devem ofertar pelo menos 2.460 vagas. Antes da implementação dos cursos, as faculdades deverão entregar até 11 de outubro a garantia de execução e assinar o termo de compromisso. O MEC terá ainda que monitorar a implantação dos projetos apresentados, o que deve ser realizado entre três e 18 meses.
Me empresta? Não! Essa é a resposta que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aconselha qualquer mulher a dar se alguém cogitar dividir com ela um batom, um rímel ou qualquer outro item de maquiagem. A mesma orientação serve para quem adora experimentar cosméticos em lojas: resista ao mostruário, se o estabelecimento não tiver material descartável. Para a entidade, o hábito tão comum entre amigas deve ser abolido da rotina para evitar riscos de contaminação por micro-organismos capazes de causar danos graves. — Cada indivíduo é resistente a um determinado número de bactérias e convive bem com isso, mas outras pessoas podem ser sensíveis a elas, ou ter um corte ou uma espinha no rosto (por onde penetrem micro-organismos contra os quais não têm defesa). O ato de compartilhar maquiagem pode ser altamente prejudicial nesses casos — explica Drummond. Ainda de acordo com o especialista, quando se usa uma esponja para aplicação de maquiagem em várias pessoas, o pó ou outro cosmético pode se tornar meio de cultura de seres indesejáveis. Pincéis também não devem ser compartilhados. Os dois itens têm potencial para transportar, além de bactérias, fungos e vírus causadores de doenças como a herpes.
Foi iniciada nesta segunda-feira (19) e vai até o dia 30 de setembro a Campanha Nacional de Multivacinação em todo o Brasil. O dia D da mobilização nacional será no sábado, 24. O objetivo é resgatar a população não vacinada e com esquema incompleto de crianças de zero a menores de cinco anos, crianças de nove anos e adolescentes de 10 a menores de 15 anos. Serão ofertadas as vacinas da rotina, a fim de melhorar a cobertura vacinal. A campanha será uma oportunidade para meninas de 9 a 13 anos receberem a vacina contra o HPV. “A vacinação acontecerá de forma seletiva para a população alvo, que deverá comparecer ao posto de vacinação munidos da caderneta para que essa seja avaliada e o esquema vacinal atualizado para receber as doses necessárias”, explica a coordenadora da Vigep, a enfermeira Valéria Vieira Costa Santana. Serão ofertadas todas as vacinas da rotina (BCG, Hep B, Pentavalente,Tríplice Viral, Tetra viral, Rotavírus, Meningocócica C, Febre amarela, Pneumococica, VIP (vacina inativada contra poliomielite), VOP (vacina oral contra Poliomielite), DTP (difteria, tétano e coqueluche),hepatite A. Participe!
Em Brumado, o grupo “Unidas por Edu” está promovendo uma palestra com o Farmacêutico Citologista Tadeu Silva, que trabalha há 15 anos no Hospital de Câncer de Barretos e é fundador e presidente da CAASE – Casa de Apoio Amigos da Saúde. A palestra irá promover o pré-lançamento da Campanha Passos que Salvam na cidade. Silva também é coordenador da referida campanha em Livramento de Nossa Senhora e região. Os organizadores do evento esperam contar com a presença da sociedade brumadense a fim de apoiar essa causa nobre, que é o combate ao câncer infanto-juvenil. O objetivo é conscientizar pais, professores, setores da saúde, médicos da cidade e toda sociedade acerca do diagnóstico precoce da doença. O evento acontece no auditório da Prefeitura de Brumado, às 19h, nesta terça-feira (20).
Foi realizado na última sexta-feira (16), na Sala de treinamento da prefeitura municipal de Brumado, um encontro regional com profissionais do programa Mais Médicos, onde estiveram presentes 84 médicos pertencentes ao bloco regional, que atuam em Brumado, Guanambí, Boquira, Caetité e Conquista. A tutora do programa Dr. Maria Caputo (SESAB), informou que o objetivo do encontro seria uma avaliação de 3 anos de trabalho destes profissionais de saúde, pois muitos deles irão retorna para seu país de origem. O evento teve o apoio da Secretaria de Saúde de Brumado e Base Regional de Saúde.
As meninas de 9 a 13 anos de idade que ainda não receberam a primeira dose da vacina HPV devem ser vacinadas. Isso porque a vacinação está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde do SUS. Lembrando que a segunda dose deve ser administrada seis meses após a primeira. A Vacina HPV previne o câncer do colo de útero nas meninas que foram vacinadas.