O vereador Fernando Peitola (MDB-PA) afirmou que estava bêbado durante discurso em sessão solene na Câmara Municipal de São Paulo (CMSP). Na ocasião, a casa homenageava os cidadãos da cidade.
“O pessoal tá meio preocupado aqui que eu queimei largada, comemorei antes, tomei umas e tô meio doidão aqui, viu? Vocês me perdoem aqui”, anunciou ele.
O parlamentar ainda pediu desculpas a todos presentes e ao presidente da Casa o vereador Juninho Eroso (PP-SP). “Senhor presidente, só quebrando o protocolo aqui, quero pedir desculpa a todos se houve algum erro aqui, é por conta do teor do álcool, viu? Me perdoa.”
Fernando Peitola foi reeleito em 2020 e está em seu segundo mandato como vereador em Guarujá, litoral de São Paulo.
Projeto pedagógico com foco na Língua Inglesa, de natureza interdisciplinar, cujo tema gerador é o meio ambiente.
Elaborado e implementado pela professora Sílvia Mello desde o ano de 2000, exclusivamente para ser aplicado no Centro Integrado Maria Sônia e Sá Teles.
O projeto é desenvolvido durante a 3a unidade e culmina no final da mesma com um desfile de moda utilizando material reciclável.
A cada ano um tema de relevância cultural e artística é escolhido onde os alunos estudam sobre arte, história, cultura e todos os aspectos concernentes a uma determinada década e as influências sofridas pela língua inglesa ou causadas por ela!
Este ano o tema será Lampião e Maria Bonita, nasce um amor no cangaço. A partir daí, foi discutido e analisado em sala de aula a política externa do Brasil na época e as influências da potência mundial Anglo – América no Brasil nas décadas de 1920 e 1930.
A decisão foi tomada pelo ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu nesta sexta-feira (22) um processo disciplinar contra o ex-juiz da Operação Lava Jato e atual senador Sergio Moro (Pode-PR). A decisão foi tomada pelo ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, após a conclusão parcial do relatório do CNJ que apontou “gestão caótica” dos valores oriundos de acordos de delação e leniência firmados durante a operação.
Também foram abertos processos disciplinares contra a juíza Gabriela Hardt, que atuou como substituta de Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba, e os desembargadores Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. O tribunal é a segunda instância da Lava Jato.
Segundo o CNJ, o processo vai apurar a suposta violação do dever de transparência de Moro e Gabriela em decisões que autorizaram repasse de cerca de R$ 2 bilhões oriundos de acordos à Petrobras, entre 2015 e 2019, sem o “devido processo legal”. A apuração também vai avaliar se Moro atuou na magistratura com “fins partidários”.
Na investigação que trata dos desembargadores, o conselho pretende apurar indícios de “demora na prestação jurisdicional” no julgamento de um recurso da Petrobras contra o repasse de R$ 43 milhões para o fundo penitenciário e ao Tesouro Nacional.
Segundo o CNJ, o processo deu entrada no TRF4 em abril de 2022 e ficou parado por 152 dias no gabinete de Gebran Neto e mais 227 em poder de Marcelo Malucelli. Atualmente, o recurso está no gabinete de Loraci Flores, “sem impulso oficial”.
Defesa – Após a abertura da investigação, Moro se manifestou pelas redes sociais. “No fantástico mundo da Corregedoria do CNJ, recuperar dinheiro roubado dos bandidos e devolver à vítima (Petrobras) é crime”, comentou. Procurado pela Agência Brasil, o TRF4 afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto.
Mais uma vez a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), voltou a criticar a Justiça Eleitoral. Nesta sexta-feira (22), ela afirmou que o ministro Alexandre de Moraes foi “impelido” a sair em defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A petista já tinha afirmado que o Brasil “não pode ter uma Justiça Eleitoral” e que o país é “um dos únicos lugares no mundo” com uma Corte eleitoral, o que ela classificou como um “absurdo”. A declaração foi dada na última quarta-feira (20).
“Fiz uma crítica muito dura à Justiça Eleitoral, especificamente ao corpo técnico da Justiça Eleitoral, que reiteradamente não se atém aos aspectos técnicos da prestação de contas. Coloca a vontade, faz interpretações e fere a jurisprudência. Reclamam dos partidos políticos e dos valores das multas, mas nós temos um custo da Justiça Eleitoral. É três vezes quase o que custa a campanha eleitoral. Numa democracia como nós estamos, qualquer instituição é passível de crítica e de ser discutida”, afirmou Gleisi.
As falas de Gleisi Hoffmann foram respondidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE. Nesta quinta-feira (21/9), Moraes disse que as declarações da presidente do PT foram “agressões infundadas”. Por sua vez, a deputada federal disse não saber se o presidente da Corte Eleitoral teve a “condições de ouvir” seu posicionamento.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou à Justiça um homem acusado de matar um homem após acelerar um carro intencionalmente em direção a um bar, na cidade de Brumado, no último dia 1°. Gonçalo Meira Neves Neto, que está preso preventivamente, responderá pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, injúria e condução de veículo automotor sob a influência de álcool.
Além de Edvan Bernardes, que não resistiu aos ferimentos, outras pessoas que estavam no estabelecimento também foram atingidas pelo veículo. Uma criança de 11 anos esteve entre os gravemente feridos.
Segundo a denúncia, de autoria da promotora Daniela de Almeida, as investigações apontam que os crimes foram cometidos após o denunciado se desentender com o dono do bar, que havia se negado a lhe vender cerveja.
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O sonho da compra do primeiro veículo ou da troca do antigo por um seminovo está cada vez mais próxima após o anúncio desta quarta-feira (20) do Comitê de Política Monetária (Copom) que reduziu de 13,25% para 12,75% ao ano a taxa básica de juros (Selic). Em decisão unânime dos diretores, o índice chegou ao menor patamar dos últimos 16 meses, ampliando a euforia de lojistas e vendedores de seminovos na Bahia que já comemoram um crescimento nas vendas em 2023.
Segundo dados da Federação dos Revendedores de Veículos Usados (Fenauto), a venda de carros seminovos na Bahia cresceu 12,6% entre os meses de janeiro e agosto, na comparação com o mesmo período de 2022. Se forem levados em conta os dados de julho e agosto de 2023, o aumento foi de 15,5% entre os meses.
Em números absolutos, foram 160.019 carros transferidos nos oito primeiros meses deste ano, contra 142.123 em 2022. Em julho de 2023, foram transferidos 21.939 veículos, número superado em agosto, 25.334.
Na carona desta tendência, a Associação dos Revendedores de Veículos da Bahia (Assoveba) bateu recorde de vendas em um feirão realizado em agosto, em Salvador. Em apenas três dias, as 18 revendas participantes da ação venderam, juntas, 320 unidades, 110 acima da quantidade comercializada na 16ª edição do evento, ocorrida em abril deste ano, um aumento estimado em 34%.
Presidente da Assoveba, Ari Pinheiro Júnior ressalta que “a política do governo federal que reduziu os preços dos carros novos no primeiro semestre voltou a estimular o mercado e abriu ainda mais espaço para os seminovos quando foi encerrada. A compra do seminovo segue sendo a preferência dos consumidores que desejam renovar o veículo com um custo mais baixo e agora usufruindo de uma taxa de juros ainda menor”.
Ari Pinheiro também destaca que a venda do seminovo não favorece apenas os lojistas e revendedores, “estimula uma cadeia produtiva que passa pelas lojas de autopeças, acessórios, oficinas mecânicas e de funilaria e pintura que são fundamentais para boas vendas e voltam a contratar mão-de-obra após um período de incertezas no mercado”.
A votação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar o entendimento sobre o Marco Temporal para demarcação de terras indígenas foi comemorada por ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se nenhum ministro do STF mudar o voto, a tese jurídica deve perder a validade.
O Marco Temporal, que ainda está em votação no STF, determina que apenas as terras indígenas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição, poderão ser demarcadas. Contudo, entendimento é criticado pelas comunidades originárias que declaram que muitos povos foram retirados à força de seus territórios durante a ditadura militar (1964-1985).
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, frisou que a derrubada do Marco Temporal “é resultado da resistência dos povos indígenas, da luta das organizações que defendem a causa e do trabalho incansável do Ministério dos Povos Indígenas”. A opinião da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSol-SP), é bem semelhante. Ela está em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da semana do clima e da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Por votos 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A decisão foi obtida nesta quinta-feira (21), após a 11ª sessão para julgar o caso.
Pela decisão, fica invalidada a tese, que é defendida por proprietários de terras. Antes do resultado conhecido hoje, as decisões da Justiça poderiam fixar que os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.
O último voto da sessão foi proferido pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber. Segundo a ministra, a Constituição garante que as terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas são habitadas em caráter permanente e fazem parte de seu patrimônio cultural, não cabendo a limitação de um marco temporal.
“Eu afasto a tese do marco temporal, acompanhando na íntegra do voto do ministro Fachin [relator], reafirmando que a jurisprudência da Corte Interamericana dos Direitos Humanos aponta para posse tradicional como fator para reconhecer aos indígenas o direito as suas terras”, declarou a ministra.
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por Paulo Esdras
Os pais e responsáveis de hoje formam a última geração que viu a transição do analógico para o digital e estão vendo também a chegada da popularização das inteligências artificiais neste mundo cada vez mais artificial. As crianças e adolescentes possuem hoje janelas para o mundo na palma da mão e muitos responsáveis estão ainda cegos aos riscos que acompanham esta liberdade de comunicação.
As redes sociais (Instagram, Tik Tok, etc) são parte natural desses jovens que não sabem o que é a vida sem estas plataformas, tomando bastante tempo da infância e adolescência. Os pais e responsáveis devem ficar atentos ao uso de proteção dos aparelhos celulares como senhas, proteções de impressão digital e facial usadas pelos jovens para impedi-los de acessarem o que estão fazendo na internet. Alguns defendem a privacidade irrestrita, mas é um grande erro, pois muitos desvios estão ocorrendo através das redes.
Para iniciarmos um exemplo simples, muito comum hoje em dia, muitos adolescentes e até crianças estão criando perfis privados com nomes esquisitos na frente do nome (dix, dixx) e bloqueando pais, responsáveis, familiares e professores para publicarem “coisas” para um público seleto que não publicariam em seu perfil “oficial” que a família tem acesso. E assim se abre uma janela perigosa para compartilhamento de “nudes” (nudez), acesso ao mundo das drogas, entre outros perigos.
Outra curiosidade despertada por essas janelas ocultas em celulares de adolescentes é o uso do cigarro eletrônico (vape, pod). Está virando “moda” entre jovens fumar cigarro eletrônico e os pais e responsáveis não descobrem porque não deixam aquele odor característico de cigarro (alguns possuem até aromas de chiclete, frutas) e o design dos aparelhos não são conhecidos pelos pais. Alguns parecem com pendrives ou pequenos perfumes de cor metálica, muito coloridos e com cheiro agradável para enganar as crianças, mas possuem nicotina para viciar e outros produtos químicos perigosos.
O primeiro passo para evitarmos esses comportamentos nocivos, oriundos da curiosidade própria da idade, é estarmos sempre de olho nas comunicações de nossos filhos. Como responsáveis podemos e devemos acessar a qualquer momento as redes sociais, as mensagens, o WhatsApp das crianças e adolescentes que estão sob nosso cuidado, pois não saiu de moda a máxima dos antigos que “é melhor prevenir do que remediar”.