O número de famílias em extrema pobreza cadastradas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) superou a casa de 14 milhões e alcançou o maior número desde o final de 2014. Segundo dados do Ministério da Cidadania, esse total de famílias equivale a cerca de 39,9 milhões de pessoas na miséria no Brasil.
As famílias de baixa renda, de acordo com a descrição da pasta, são aquelas que têm renda de até R$ 89 por pessoa (renda per capita). Além das famílias na miséria, dados do mês de outubro revelam outras 2,8 milhões de famílias em situação de pobreza, com renda per capita média de moradores entre R$ 90 e R$ 178.
Os dados do cadastro são atualizados constantemente pelos seus integrantes e refletem as mudanças na condição de vida no país. Ele serve para que o governo saiba a renda das famílias e pague um valor complementar para superação da extrema pobreza no valor de R$ 41 a R$ 205, caso a família esteja inscrita e aprovada no Bolsa Família.
Durante o governo Bolsonaro, o número de famílias cadastradas em extrema pobreza saltou em 1,3 milhão. Eram 12,7 milhões em dezembro de 2018, último mês do governo de Michel Temer.
Segundo os dados mais atualizados do Bolsa Família, em novembro eram 14,3 milhões de famílias aptas e aprovadas no programa. A média do valor pago naquele mês foi de R$ 329,19. Agora, com o fim do auxílio emergencial (com valores que variaram de R$ 300 a R$ 1.200 por mês), essa média vai baixar para R$ 190, como era antes da pandemia. Com informações do UOL.
Por Eduardo Dias
Em primeiro decreto assinado como prefeito da cidade de Jacobina, Tiago Dias (PCdoB) reduz o próprio salário em 92% e equipara valor ao salário mínimo de R$ 1.100 pelos próximos 12 meses. Anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (4), em transmissão ao vivo no Instagram.
“Primeiro decreto assinado e o local escolhido foi o Construindo o Amanhã. Assumo o compromisso de reduzir o meu salário para um salário mínimo. Estamos em um momento de pandemia e quero fazer a minha parte para trazer Dias Melhores para nossa cidade”, escreveu ele na rede social.
Na última sexta-feira (1º), ele foi até a Câmara Municipal da cidade para tomar posse montado em um boi e vestido com roupas de vaqueiro.
O piauiense Wellington Dias (PT-PI), que preside o consórcio dos governadores do Nordeste e lidera os estados no tema da vacina contra a Covid-19, afirma que pretende reunir representantes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e também integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) na próxima segunda (11) para finalmente definir um cronograma nacional de vacinação.
Ele se queixa que milhões de doses de imunizante já chegaram ao país (da Coronavac), mas mesmo assim ainda não foi traçado um plano para o início do processo de vacinação.
O Instituto Butantan prevê entregar nesta quinta (07) a documentação para solicitar o registro de aplicação da Coronavac no Brasil, e a expectativa do governo paulista é iniciar a vacinação no estado em 25 de janeiro.
A Fiocruz anunciou a compra excepcional de 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzida na Índia. A encomenda deve chegar ainda este mês, segundo prevê o governo federal. Não há data, porém, para o início da vacinação nacional.
O Brasil ultrapassou nesta terça-feira (5) a marca de 197 mil mortes por Covid-19 —dessas, 1.171 foram registradas nas últimas 24 horas. Também foram confirmadas mais 56.648 infecções, o que leva o total a 7.810.400. O Brasil tem o segundo maior número de vítimas do novo coronavírus em todo o mundo, atrás somente dos Estados Unidos.
Devido ao agravamento dos casos e mortes durante a pandemia, o prefeito de Manaus, David Almeida, decretou estado de emergência por 180 dias. O decreto autoriza, entre outras medidas, contratação temporária de pessoal, de serviços e aquisição de bens e materiais. A capital amazonense voltou a ter hospitais lotados por conta da Covid-19. Com informações da CNN e do G1.
O secretário da Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou nesta terça-feira (05) que os meses de janeiro e parte de fevereiro já foram prejudicados no que diz respeito ao retorno das aulas. O motivo é a segunda onda de contaminação do coronavírus, que elevou para 496.823 o número de pessoas contaminadas e 9.246 o total de óbitos.
Nesta terça-feira (5), o governador Rui Costa renovou o decreto que suspende a realização das aulas presenciais em todo o estado até o dia 15 de janeiro.
“Estamos aí: as metas preparadas, as escolas prontas, mas estamos com números altos de casos, de mortes. A gente venceu um decreto do governador e ele já publicou um outro, levando para o dia 15 de janeiro. A gente está levando assim, de 15 em 15 dias, aguardando que chegue a oportunidade. (…) Nos resta continuar aguardando o momento ideal para não por em risco estudantes, professores e servidores”, disse o secretário, em áudio enviado à imprensa.
De acordo com Jerônimo, a expectativa era iniciar o modelo de ensino híbrido, com parte das aulas presenciais e parte à distância, 20 dias após as eleições. No entanto, foi nesse intervalo que o número de casos confirmados e óbitos decorrentes da Covid-19 voltou a subir.
Casos confirmados de COVID-19 nas últimas 24h em Brumado.
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👉🏻 Segunda-feira, 04/01: 02 novos casos
👉🏻 Terça-feira, 05/01: 24 novos casos
por Bruno Luiz / Ailma Teixeira
Os decretos municipais de situação de emergência nos municípios de Muquém, Buritirama e Igaporã foram reconhecidos pelo governo do Estado nesta segunda-feira (04). As homologações estão no Diário Oficial (DOE) desta terça (5) e consideram “os danos decorrentes da estiagem” que afeta as atividades econômicas e atinge a população das respectivas cidades.
No caso de Muquém e Buritirama, a medida é válida por 180 dias. Já em Igaporã, o decreto tem validade de 60 dias. Isso significa, entre outras coisas, que no período estabelecido, as gestões municipais poderão realizar compras e contratar serviços relacionados ao problema com dispensa de licitação.
por Natália Cancian
Após obter fornecedores para apenas 2,3% de seringas e agulhas em uma primeira tentativa de compra, o Ministério da Saúde decidiu fazer uma requisição administrativa dos estoques de fabricantes nacionais desses produtos.
Na prática, isso indica que essas empresas só poderão vender o material excedente à pasta. O objetivo é garantir material para iniciar o plano de vacinação contra a Covid-19. A informação foi confirmada por representantes do ministério na noite desta segunda-feira (4).
Segundo a pasta, a medida atinge fabricantes representados pela Abimo e ocorre “enquanto não se conclui o processo licitatório normal, que será realizado o mais breve possível”.
Antes das seringas, o Ministério da Saúde já adotou modelo semelhante de requisição para compra de medicamentos usados na intubação de pacientes com Covid-19, por exemplo.
Em nota, a pasta diz que a nova requisição “visa a atender às necessidades mais prementes para iniciar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19”.
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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) vai oferecer 93 mil vagas em 2021. Com isso, o aporte financeiro do Ministério da Educação (MEC) será de R$ 500 milhões para viabilizar as vagas. Esses números estão no Plano Trienal do Fundo de Financiamento Estudantil, publicado no último dia de dezembro.
O plano traz a previsão para os próximos três anos. Nesse período, serão ofertadas, no total, 279 mil vagas. O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).
O período de inscrições para o processo seletivo do Fies para o 1º semestre de 2021 é do dia 26 até as 23h59 de 29 de janeiro de 2021. O resultado será divulgado no dia 2 de fevereiro. Para os pré-selecionados em chamada única, o prazo para complementar a inscrição é de 3 a 5 de fevereiro.
Os candidatos não pré-selecionados na chamada única do Fies podem disputar uma das vagas ofertadas por meio da lista de espera. Todos os não pré-selecionados na chamada única serão, automaticamente, incluídos na lista de espera. A convocação por meio da lista de espera ocorrerá de 3 de fevereiro até o dia 18 de março de 2021.
Por Wellton Máximo
Responsável por operar o Bolsa Família, a Caixa Econômica Federal divulgou nesta segunda-feira (04) o calendário de pagamentos do benefício social para 2021. Em janeiro, o pagamento será feito entre os dias 18 e 29.
Programa com 14 milhões de famílias inscritas, o Bolsa Família paga os beneficiários conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS). Os depósitos ocorrem sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês.
Confira o calendário de pagamento para todos os meses do ano na tabela abaixo:
Em dezembro, a Caixa começou a migração dos beneficiários que ainda sacam o Bolsa Família exclusivamente com o Cartão Cidadão para a conta poupança social digital. Usada no pagamento do auxílio emergencial, a conta poupança permite o pagamento de boletos e de contas domésticas (como água, luz e gás).
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