O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, determinou na noite desta quinta-feira (24), a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Além da prisão, Moraes pede o início do cumprimento da pena.
O STF rejeitou os recursos do ex-presidente contra a condenação a 8 anos e 10 meses de prisão em um desdobramento da Lava Jato. Na decisão, Moraes pediu para que o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, marque uma sessão no plenário virtual para que os ministros possam confirmar ou derrubar a decisão do magistrado.
A ordem de prisão já está em vigor. “Após a comunicação do cumprimento do mandado de prisão, nos termos do art. 66, X, da Lei de Execução Penal c/c. art. 13 da Resolução 113 do Conselho Nacional de Justiça, o Juízo da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP/DF) deverá proceder à emissão do ATESTADO DE PENA A CUMPRIR do apenado FERNANDO AFFONSO COLLOR DE MELLO”, diz o despacho de Moraes.
Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em 2023. A sentença foi dada em um caso que envolve, segundo o Ministério Público, o recebimento de R$ 29,9 milhões em propinas por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis. Os pagamentos foram feitos entre 2010 e 2014. O STF rejeitou os recursos apresentados pelo ex-presidente e manteve a condenação por 6 votos a 4.
Os dois acusados de serem mandantes no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Com isso, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, continuarão presos.
A decisão proferida nesta quinta-feira (24) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). De acordo com a decisão de Moraes, os pedidos de soltura foram feitos após o magistrado conceder prisão domiciliar a outro acusado pelo assassinato da vereadora, o deputado federal Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ).
As investigações apontaram que o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que têm ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.
Desde o início, os acusados negam participação no crime. O caso pode ser julgado pela Corte no segundo semestre deste ano.
O técnico italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, tem negociações intensificadas com a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), para ser o novo treinador da Seleção Brasileira. Antes, o português Jorge Jesus, do Al-Hilal, era o preferido.
De acordo com o portal Uol, Ancelotti é o preferido do presidente Ednaldo Rodrigues. A crise do Real Madrid na temporada atual aumentou as chances de Ancelotti deixar o clube e assumir a seleção brasileira.
As tratativas se esbarram nas datas, que são consideradas como um obstáculo. O Real Madrid joga a final da Copa do Rei contra o Barcelona no próximo sábado (26) e Ancelotti pode se desligar do clube após essa data.
A CBF pretende contar com um treinador em meados de maio para a convocação da próxima data Fifa. Ainda de acordo com o Uol, a entidade está disposta a pagar a multa rescisória considerada pelo presidente como “investimento”. A semana que vem deve indicar se a CBF consegue contratar Ancelotti ou volta a priorizar Jorge Jesus.
AABB de Brumado estará inaugurando nesta sexta-feira (25) a sua nova academia de ginástica, construida na gestão do atual presidente Maxuell Barreto. Associação investiu 1,2 milhão na construção do novo prédio e compra de equipamentos, o clube estará oferecendo aos seus associados um dos maiores ginásios esportivos da cidade, e sem dúvidas o mais bonito e mais aparelhado da região.
A gestão do presidente Maxuell Barreto transformou o clube da AABB em um ambiente de lazer e desportivo dos mais prazerosos da região. E nesta sexta-feira (25), com a inauguração da nova academia, estará consumando o grande legado de muita luta e determinação de uma administração séria e competente transformando o curso da história.
Nesta quarta-feira (23), as ruas de Brumado foram palco de uma manifestação organizada pela APLB Sindicato, em adesão ao Dia Nacional de Paralisação dos Professores. O ato reuniu educadores, estudantes e apoiadores da educação pública em protesto contra o avanço da privatização e militarização das escolas.
Segundo a diretoria da APLB, medidas como essas reduzem os investimentos públicos e comprometem o direito a uma educação de qualidade. “A escola pública não é negócio, ela é direito”, enfatizou a entidade durante a mobilização. Entre as principais reivindicações do movimento, está a realização de concurso público para suprir a carência de profissionais efetivos e reduzir a dependência de contratos temporários, considerados pela entidade como formas de precarização da carreira docente.
“O fortalecimento da educação pública passa pela valorização dos seus profissionais”, afirmou a APLB. A manifestação também criticou duramente a reforma do ensino médio, apontando seus efeitos negativos sobre a aprendizagem dos alunos. Para a APLB, o movimento em defesa da educação pública deve ser abraçado por toda a sociedade.
“Essa é uma das maiores bandeiras de qualquer entidade representativa do povo, e o poder público municipal deveria estar junto, apoiando e fortalecendo essa luta”, destacou a diretoria do sindicato. O ato desta quarta-feira reforça o apelo da categoria por um sistema educacional mais justo, inclusivo e comprometido com o interesse coletivo.
Em um dia histórico para Brumado, foi assinado um contrato entre a Prefeitura Municipal com a Embasa que promete transformar a infraestrutura hídrica e sanitária do município. O acordo, firmado na sede da empresa em Salvador ao lado do presidente da Embasa, Gildeone Almeida, prevê um investimento total de mais de R$ 330 milhões.
O grande destaque do contrato é a universalização do esgotamento sanitário na zona urbana de Brumado, com previsão de cobertura de 100% já em 2026. Além disso, o investimento contempla a construção da segunda etapa da Barragem de Cristalândia, obra estratégica para garantir segurança hídrica à região.
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Cuidadores de creche da cidade de Brumado divulgaram uma carta aberta denunciando a grave situação enfrentada pela categoria. No documento, os profissionais expõem uma rotina marcada por sobrecarga de trabalho, falta de estrutura nas unidades e adoecimento físico e emocional.
Segundo o relato, muitos cuidadores estão enfrentando quadros de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde relacionados ao estresse excessivo. Mesmo diante desse cenário, continuam atuando em salas superlotadas e sem o suporte necessário. “Não buscamos aplausos, mas sim condições dignas de trabalho, respeito e valorização salarial”, afirmam os trabalhadores na carta.
A categoria também cobra mais reconhecimento por parte da gestão municipal e melhorias urgentes nas condições de trabalho nas creches da cidade. A frase que mais marcou o texto, e que vem sendo compartilhada nas redes sociais, resume o sentimento dos profissionais: “A educação adoeceu, e com ela, os educadores.” Até o momento, a prefeitura de Brumado não se pronunciou oficialmente sobre as denúncias. Veja abaixo a carta aberta a população:
A fila para entrar na basílica São Pedro e ver o caixão do papa Francisco durava cerca de 3 horas por volta das 9h de Brasília (começo da tarde na Itália), segundo o jornal Folha de S. Paulo. O pontífice morreu na segunda-feira (21), aos 88 anos.
Do lado de fora, a concentração de pessoas dava uma volta na praça, cuja colunata tem diâmetro de 240 m. Debaixo do sol e em uma temperatura pouco acima dos 20 graus, muitos se protegiam com guarda-chuvas. Pessoas com deficiência de mobilidade têm acesso facilitado.
Por dentro, o amontado de fiéis, religiosos e turistas dava passos lentos para se aproximar do caixão de Francisco. Diante do papa, os seguranças consentem poucos segundos e pedem para que as pessoas não se detenham.
Mesmo internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi procurado nesta quarta-feira (23) por uma oficial de Justiça. A visita teve como objetivo comunicá-lo formalmente sobre a abertura do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual ele será julgado por tentativa de golpe de Estado.
A intimação, no entanto, gerou indignação entre apoiadores do ex-mandatário. Segundo um interlocutor próximo, a abordagem poderia ter sido adiada: “Não custava nada esperar mais um dia, dois dias ou uma semana, até ele deixar a UTI. Isso em nada mudará o curso do processo”.
De acordo com imagens obtidas pela coluna de Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, a servidora foi vista circulando pelo hospital e conversando com funcionários.
STF justifica decisão
O Supremo Tribunal Federal se pronunciou em nota oficial sobre o caso. Segundo a Corte, a citação dos réus do chamado “Núcleo 1”, incluindo Bolsonaro, foi determinada em 11 de abril, com a maioria sendo notificada entre os dias 11 e 15 do mesmo mês.
Ainda segundo o STF, foi levado em consideração o estado de saúde do ex-presidente. “Em virtude da internação do Ex-Presidente Jair Bolsonaro, foi determinado que se aguardasse uma data adequada em que pudesse, normalmente, receber o oficial de Justiça”.
A Corte também afirmou que a realização de uma live por Bolsonaro no dia anterior, 22 de abril, indicaria condições para que a intimação fosse realizada já no dia seguinte, como de fato ocorreu: “A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)”.
Alvo da ‘Operação Sem Desconto’, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (23), o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Alessandro Stefanutto, pediu demissão no final da tarde de hoje.
De acordo com informações divulgadas pela CNN, Stefanutto foi indicado por Carlos Lupi, ministro da Previdência.
A PF investiga um esquema de fraudes no instituto, com irregulares de até R$ 6,3 bilhões em aposentadorias e pensões.
Era esperada a demissão dele pelo presidente Lula (PT), que determinou aos ministro da Previdência que ele fosse demitido. Lupi, contudo, estava resistente em seguir com o pedido.