O IBGE publicou hoje (18/02/2021) dois editais de Processos Seletivos Simplificados (PSS) oferecendo ao todo 204.307 vagas temporárias, em todo o país, para trabalhar na preparação e realização do Censo Demográfico 2021.
Dessas vagas, 14.028 estão na Bahia. Há oportunidades em todos os 417 municípios do estado, sendo 2.909 em Salvador e 11.119 fora da capital.
Do total de vagas oferecidas na Bahia (14.028), 1.581 são para agentes censitários municipais (ACM, 486 vagas) e agentes censitários supervisores (ACS, 1.095 vagas), sendo um total de 282 em Salvador e as demais (1.299) distribuídas em outros 413 municípios.
Os cargos de agente censitário exigem Ensino Médio completo, oferecem remuneração mensal de R$ 2.100 (ACM) e R$ 1.700 (ACS) e têm jornada de trabalho de 40 horas semanais. Os contratados devem trabalhar por um período de 5 meses, podendo haver prorrogação desse prazo se houver necessidade e recursos orçamentários.
Além dos agentes censitários, serão selecionados 12.447 recenseadores no estado, sendo 2.627 para atuar em Salvador e os demais (9.820) distribuídos por todos os outros 416 municípios baianos.
A escolaridade exigida, nesse caso, é o Ensino Fundamental completo, e a remuneração é por produção. Os recenseadores não têm horário fixo, mas o esperado é que trabalhem pelo menos 25 horas por semana, podendo fazê-lo inclusive em feriados e fins de semana – quando costuma ser mais fácil encontrar as pessoas em casa.
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Em uma reunião por videoconferência nesta quarta-feira (17), o governador Rui Costa (PT), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), representantes das secretarias da Saúde estadual e municipal, da Segurança Pública e com o procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, discutiram os detalhes para a implementação do toque de recolher na Bahia. A medida foi anunciada na terça (16) como forma de prevenção à Covid-19.
Entre os pontos principais estão o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e do transporte público. As atividades essenciais, como serviços de saúde e farmácias, serão mantidas, inclusive com entrega de medicamentos por meio de motoboys. O decreto será publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (18).
O decreto é válido de 19 de fevereiro (próxima sexta-feira) até 25 de fevereiro de 2021. Conforme acordado durante a reunião, são exemplos de estabelecimentos comerciais que deverão estar fechados e vazios às 22h shoppings, bares e restaurantes, além de postos de gasolina que vendem bebidas alcoólicas.
Rui destacou que o decreto determina que os estabelecimentos devem ser esvaziados até às 22h, e não continuarem a funcionar com as portas fechadas. “O que infelizmente no ano passado nós vimos em várias cidades onde nós fixamos o horário de funcionamento é que, quando estourava o limite, o restaurante, bar ou supermercado abaixava as portas, mas continuava funcionando lá dentro. Então, este é o pior dos mundos porque, além de funcionar fora do horário, eles ainda confinam o ambiente e aumentam a contaminação, já que fecham a porta e deixam as pessoas lá dentro”.
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O chamado lockdown, termo em inglês usado para descrever o fechamento total de regiões a fim de obrigar as pessoas a ficarem em casa, pode ser aplicado na Bahia caso os números de infectados e mortos pela Covid-19 continuem crescendo descontroladamente.
De acordo com o governador Rui Costa (PT), a estratégia de decretar toque de recolher a partir de sexta-feira (19) foi uma antecipação para que essa medida mais dura seja evitada, mas que ele não descarta enrijecer ainda mais as ações contra o novo coronavírus.
“Lockdown não foi pensado de imediato porque ainda não estamos na situação de pré-colapso. O que estamos é em uma curva muito ascendente da doença. Com 74% ou 73% de ocupação. Nós ainda temos uma margem de leitos para oferecer à população, mas não queremos chegar no ditado de que só atua depois do leite derramado.
Estamos nos antecipando e fazendo um grande alerta de que a doença voltou com muita força. Se ao longo desses sete dias a situação não melhorar, vamos progressivamente mudando o horário do toque de recolher ou adotando outras medidas”, disse em entrevista à TV Itapoan nesta quarta-feira (17).
Com o toque de recolher das 22h às 5h, segundo Rui, o foco é inibir a realização de festas durante a madrugada. Ficou estabelecido que quem descumprir a determinação do Estado será indiciado criminalmente, contudo profissionais que estiverem trabalhando estarão liberados para transitar durante o período.
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por Fernando Duarte
O retorno das medidas restritivas na Bahia não deveria ser necessário. Porém, em meio ao número crescente de novos casos de Covid-19, acompanhado pelo aumento do número de óbitos, foi uma alternativa menos danosa do que o fechamento de atividades não essenciais, como chegou a sugerir o governador Rui Costa em entrevista nesta terça-feira (16), antes de confirmar o recolhimento da população entre 22h e 5h durante 7 dias.
Há uma dosagem dos efeitos políticos da restrição. Com parte dos prefeitos ainda no início do mandato, seria muito difícil deixar os gestores dos municípios responsáveis por adotarem um toque de recolher. Ainda em lua de mel com os eleitores, nenhum chefe de Executivo municipal iria apostar que medidas duras encerrariam esse clima menos de dois meses após tomarem posse. Mesmo os reeleitos, seria difícil lidar com as consequências políticas de uma decisão que diverge dos interesses de uma parcela expressiva da população.
Por isso coube a Rui, um governador bem avaliado na reta final do mandato, contrariar um movimento de desgaste contra as medidas restritivas de combate à pandemia. O peso político é maior e os eventuais impactos negativos acabam diluídos pela forma como o petista enfrentou a doença – ainda que isso custe arranhões com setores produtivos que venham a ser atingidos pela medida.
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O Governo do Estado prorrogou mais uma vez o decreto que suspende os shows e as aulas nas redes pública e privada em toda a Bahia. A medida agora vale até até o dia 21 de fevereiro. A prorrogação foi publicada na edição deste sábado (13) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O decreto ainda proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como passeatas, feiras, circos, eventos científicos, desportivos e religiosos. Shows e festas, públicas ou privadas, seguem proibidos independentemente do número de participantes.
Cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a até 200 pessoas. A parte festiva desses eventos não está permitida.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), usou suas redes sociais neste sábado (13) para pedir que a população não relaxe com os cuidado contra a Covid-19.
Segundo o petista, as pessoas continuam morrendo. Ele ressaltou ainda que os shows e as aglomerações estão proibidas no estado. “NÃO É TEMPO DE CARNAVAL, os shows e aglomerações continuam proibidos na Bahia. É TEMPO DE CUIDAR DE QUEM A GENTE AMA, de proteger nossa família”, escreveu.
Pela primeira vez em seis meses a Bahia registrou 67 mortes por coronavírus. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde nesta sexta-feira (12), apesar dos óbitos terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados no boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira (12).
Segundo a Sesab, esse é maior número de mortes desde 25 de agosto de 2020, quando foram registrados 70 óbitos.
Conhecida como a Suíça baiana, seja pelo frio e também pela qualidade de vida que os moradores desfrutam, Vitória da Conquista fez jus ao apelido e foi considerada a melhor cidade para viver na Bahia e a segunda no Nordeste, de acordo com o Índice de Desafios da Gestão Municipal elaborado pela consultoria Macroplan.
O município de aproximadamente 341 mil pessoas ficou a frente até mesmo de Salvador somando a taxa de 0,639 em uma escala que vai até 1,000.
No ranking nacional, Conquista aparece como o 51º melhor lugar para morar no Brasil. Já no Nordeste, a cidade baiana ficou atrás apenas de Petrolina-PE que ocupou a 48ª posição nacional com a avaliação de 0,645. O índice classificou as 100 maiores cidades do Brasil segundo quesitos como educação, saneamento, saúde e segurança.
A construção da Nova Rodoviária de Salvador, no bairro de Águas Claras, já está sendo executada. A obra realizada pelo Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), foi iniciada na última semana e tem a previsão de durar 24 meses. Atualmente, os serviços como terraplanagem e limpeza do terreno estão em andamento no local, às margens da BR-324.
O novo espaço será mais moderno e integrado ao sistema de transporte da capital baiana. A estação do metrô de Águas Claras, o terminal de transporte de ônibus metropolitano e urbano, e o corredor de BRT, que será implantado em breve na Avenida 29 de março, terão ligação com o equipamento. O terminal vai ocupar uma área total de 120.000m². O investimento previsto é de R$ 120 milhões.
“Após a conclusão dos serviços de terraplanagem, em um prazo de três meses, a estrutura da nova rodoviária começará a ser erguida. O novo terminal está localizado na região de Cajazeiras, que possui aproximadamente 200 mil habitantes, e que integra bairros como Águas Claras, Castelo Branco, Fazenda Grande II, Cajazeiras XI e Cajazeiras VIII. A obra contribuirá para o desenvolvimento econômico da região, principalmente no setor de comércio e serviços”, destaca o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), decidiu prorrogar o decreto que suspende os shows e as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada em todo o estado até o dia 7 de fevereiro. A medida será publicada no Diário Oficial do Estado neste sábado (30).
O decreto ainda proíbe a realização de atividades com público superior a 200 pessoas, como passeatas, feiras, circos, eventos científicos, desportivos e religiosos. Já as cerimônias de casamento e solenidades de formatura podem ser realizadas desde que limitadas a até 200 pessoas. No entanto, as festas tradicionais desses eventos não estão permitidas.
O prefeito da cidade de Guanambi, Nilo Coelho (DEM) foi enfático ao falar do momento delicado que atravessamos, gerado pela pandemia do novo coronavírus. Para ele, a solução para a crise atual está na força do trabalho. “Não há crise que resista à força do trabalho”, defendeu em entrevista ao site Jornal A Tarde.
No aspecto social, Coelho garantiu que doará o seu salário como prefeito para ações sociais. “O salário do prefeito eu não vou receber, eu vou passar todos para os trabalhos de ação social. Então, isso é um gesto, não é querendo ser melhor do que os outros, mas no meu caso não influencia, então eu prefiro que isso vá para as ações sociais, que ajude.
Aqui na gestão passada nós tivemos um trabalho muito importante na ação social, tinha feiras no município que fazíamos sempre, até para Salvador nós levamos. Isso incentiva muito a produção dessa arte, de trabalhar”, declarou, destacando que seu objetivo maior é servir a sua terra.