O governo federal apresentou, nesta sexta-feira (19), proposta de reestruturação da carreira dos servidores técnico-administrativos de universidades e institutos federais. As categorias estão em greve em boa parte do país. Pela proposta, será concedido aos servidores reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025, e de 3,5%, em maio de 2026. A informação foi divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A proposta foi apresentada na sede do MGI, em Brasília, durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária que debate a reestruturação da carreira.
Para 2024, o governo já havia formalizado, para todos os servidores federais, proposta de reajuste no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658 para R$ 1 mil (51,9% a mais), de aumento de 51% nos recursos destinados à assistência à saúde suplementar (auxílio-saúde) e de acréscimo na assistência pré-escolar (auxílio-creche), de R$ 321 para R$ 484,90.
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Professores de universidades, institutos federais e polos tecnológicos decidiram entrar em greve a partir da segunda-feira (15). A paralisação acontece nas cinco regiões do país. Em pauta nacional unificada, os docentes das universidades federais pedem reajuste de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.
Já o governo federal propõe reajuste zero este ano, e dois reajustes de 4,5% em 2025 e 2026. Os professores também cobram a equiparação dos benefícios e auxílios com os dos servidores do Legislativo e do Judiciário. Em nota, o Ministério da Educação informa que a pasta participa ativamente do diálogo em busca de uma negociação com a categoria.
Os educadores aderem ao movimento iniciado por servidores técnico administrativos em 11 de março. A categoria solicita a reestruturação do plano de carreira dos cargos técnico administrativos em educação, incluindo a recomposição salarial. Ao menos 40 instituições já aderiram a greve ou tem indicativo de paralisação aprovado.
O “Enem dos Concursos”, cujo prazo de inscrição terminou na sexta-feira (9), tem 2,65 milhões de candidatos, um recorde histórico, segundo a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal. Quase a metade do total de inscritos (1,28 milhão) ainda não pagou a Guia de Recolhimento da União (GRU). O prazo final para quitar a inscrição é 16 de fevereiro.
Os candidatos vão disputar 6.640 vagas para 21 órgãos públicos federais (órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional). As provas serão aplicadas em todo o Brasil no dia 5 de maio. Dependendo da vaga, a remuneração inicial pode chegar a até R$ 22,9 mil.
O custo da taxa de inscrição para cargos de nível superior é de R$ 90 e para cargos de nível médio, R$ 60. O pagamento da taxa deve ser feito apenas por meio da GRU, que pode ser paga no banco ou por meio do PIX.
O telefone de suporte para esclarecimento de dúvidas sobre os editais, disponibilizado pela banca examinadora, a Fundação Cesgranrio, é 0800 701 2028. O funcionamento é das 9h às 17h.
Há também uma página especial que reúne todas as informações sobre o concurso no site do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que pode ser acessada aqui.
A região Nordeste foi a região que concentrou o maior número de redações nota 1 mil no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. Ao todo, 25 dos 60 estudantes que tiraram a nota máxima em todo o país são de estados nordestinos. Somando a região com o Norte do país, com cinco estudantes, ambas têm metade dos estudantes nota 1 mil na prova aplicada no final do ano passado.
No Piauí, estão seis estudantes. O estado, junto com Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul – cada um também com seis estudantes nota 1 mil –, só é superado pelo Rio de Janeiro e por São Paulo, cada um com sete estudantes. Para o diretor do colégio Equação Certa, em Teresina, Fernando Gomes, o resultado é fantástico. Na escola, estão três estudantes que obtiveram nota máxima. Mas, segundo ele, trata-se do fruto de um trabalho que já vinha sendo realizado com os alunos.
“Para a gente é algo fantástico, nos deixa muito felizes. Mas não é algo novo, é algo que a gente já vem produzindo”, diz, Gomes. A escola já teve outros três alunos nota 1 mil, mas um por ano. Agora foram três juntos. “A gente vinha batendo na trave, muitos alunos tiravam nota 980”. Além disso, ele ressalta a conquista do estado. Com menos estudantes que Rio de Janeiro ou São Paulo, o Piauí teve quase a mesma quantidade de alunos nota 1 mil.
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Começam nesta sexta-feira (19) as inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado. O certame vai selecionar, de uma só vez, 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais.
No ato da inscrição, feita exclusivamente pelo aplicativo Gov.br, será gerada uma Guia de Recolhimento da União (GRU), único mecanismo de pagamento que valerá para o concurso. O prazo segue até 9 de fevereiro.
As provas serão aplicadas no dia 5 de maio em 220 cidades, distribuídas em todos os estados e no Distrito Federal. A taxa de inscrição será R$ 60 para vagas de nível médio e R$ 90 para vagas de nível superior.
Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e que cursam ou cursaram faculdade com apoio do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou do Programa Universidade para Todos (ProUni), assim como doadores de medula óssea.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável pela condução do concurso, recomenda leitura cuidadosa dos editais, “potencializando as trajetórias profissionais e acadêmicas dos candidatos“.
Em nota, a pasta destacou que a proposta é democratizar o acesso aos quadros federais e permitir que candidatos alinhem suas vocações às oportunidades oferecidas.
Um dos destaques do certame é a possibilidade de utilizar as listas de classificação também para a ocupação de vagas em cargos temporários, sendo que, se o candidato aceitar um cargo temporário, continuará na lista de espera dos outros cargos. O concurso terá validade de 12 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses.
“Pessoas aprovadas para cargos que, porventura, não sejam o da primeira opção selecionada no momento da inscrição, continuarão em lista de espera para o principal posto desejado”, reforçou o ministério.
Já está disponível para consulta a lista de instituições de ensino superior que vão oferecer vagas para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024. São 127 universidades, distribuídas por todo o país, e 264.360 vagas, a maioria delas para cursos em tempo integral, com 121.750 vagas para cotas e 19.899 para ação afirmativa própria da instituição.
As inscrições para o processo seletivo começam no dia 22 de janeiro. Os estudantes podem escolher entre instituições federais, estaduais, municipais e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), a lista de entidades com maior número de vagas é liderada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 9.240 vagas. Em seguida, estão a Universidade Federal Fluminense (UFF), com 8.788, e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com 7.750.
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A Universidade Estadual Santa Cruz (UESC) abriu processo seletivo simplificado para seleção de alunos para os cursos de Biologia e Letras Vernáculas em Brumado.
As vagas serão ofertadas na modalidade EAD com encontros presenciais no polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB). As inscrições são feitas somente pela internet no período de 11/12/2023 a 05/01/2024.
A seleção será com base nas notas do Enem para o público em geral e, para as vagas destinadas a professores, a seleção se dará pelo tempo de atividade na regência. Para todos os detalhes, o candidato deve fazer a leitura detalhada do Edital UESC 219/2023.
O governo federal pretende inaugurar mais 100 campi dos institutos federais (IFs) no país até o final do atual mandato, em 2026. Os detalhes do plano de expansão ainda serão definidos, mas a ampliação já é comemorada tanto pela rede de institutos federais quanto pelos estudantes.
O anúncio foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura da 4ª Conferência Nacional de Juventude, nessa quinta-feira (14). “Nós vamos fazer mais 100 institutos federais neste país para que a gente possa suprir a ausência de vagas para a juventude aprender uma profissão, ter um emprego digno e um salário justo”, afirmou.
Os institutos federais são instituições especializadas na educação profissional e tecnológica, oferecendo também educação básica e superior. Os cursos são gratuitos. Os IFs constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, criada em 2008. Os institutos têm como obrigatoriedade legal garantir um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada, ou seja, junto ao ensino médio.
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Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado no início de dezembro, mostram que quase metade dos estudantes brasileiros afirma se distrair com celulares durante as aulas. O percentual do Brasil é de 45,1%, superior à média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade que aplica o exame a cada três anos.
Os números do Pisa se referem especificamente a estudantes de 15 anos e a aulas de matemática. O relatório aponta que o uso dessas tecnologias em classe atrapalha inclusive aqueles que não as estão utilizando: cerca de 40% dos alunos brasileiros perdem a atenção quando os colegas estão mexendo no celular.
Mais uma vez, a taxa é maior do que a dos países da OCDE, que apresentam média de 25%. Os dados também mostram que quase um terço (30,4%) dos nossos adolescentes nunca desliga as notificações de aplicativos e redes sociais durante o período que estão em aula —a média das economias que compõem a OCDE é de 25,2%.
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O Encontro Estudantil da Rede Estadual de Educação – Ciência, Tecnologia, Cultura e Artes, começou nesta terça-feira (12), na Arena Fonte Nova. Nos próximos dias, estudantes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) vão apresentar seus talentos.
São mais de mil projetos artísticos, culturais e científicos desenvolvidos ao longo do ano letivo de 2023. A expectativa é de que cerca de três mil pessoas, entre estudantes, educadores, gestores e trabalhadores da Educação de toda a Bahia visitem o evento, que encerra na quinta-feira (14).
Presente na abertura, o vice-governador Geraldo Júnior, destacou a importância das atividades artísticas escolares. “A educação é um dos eixos centrais dessa gestão, pois é responsável por transformar a vida da juventude. Essa é uma das ações transversais de governo”, afirmou Geraldo.
A secretária da Educação, Adélia Pinheiro, ressaltou a importância da interação entre a inovação, tecnologia, cultura e arte na educação. “Os nossos estudantes são estimulados a trabalhar as mais diversas linguagens artísticas, a partir da história, cultura, música, dança”.
Adélia destacou também que é um conjunto de atividades intencionadas, para a formação cidadã do estudante. “É a base da democracia, da liberdade e da oportunidade de escolhas”, completou.