A Academia Brasileira de Cultura (ABC) realizou nesta quarta-feira (14), no campus da Fundação Cesgranrio, no Rio de Janeiro, a cerimônia de posse dos 13 novos membros da instituição. Dentre os empossados estão as baianas Daniela Mercury e a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Foram destaques ainda a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e a artista Liniker, primeira mulher trans a assumir um lugar na ABC.
Os outros nomes que fazem parte desse novo grupo são: Alcione, Daniela Mercury, Glória Pires, Conceição Evaristo, Viviane Mosé, Juma Xipaia, José Luiz Ribeiro, Vanessa Giácomo, Antenor Neto e Luana Xavier. Eles se juntam aos outros membros mais antigos, como Ana Botafogo, Zeca Pagodinho, Fátima Bernardes, Elisa Lucinda, Christiane Torloni, Lilia Cabral, Ney Latorraca, Beth Goulart, Rosamaria Murtinho, Gabriel Chalita e o maestro Isaac Karabtchevsky.
A ministra Margareth Menezes ganhou assento na Cadeira 28, que tem como patrono a cantora Emilinha Borba. A Cadeira pertencia antes à cantora Elza Soares, que morreu em janeiro do ano passado. “Essa academia traz representatividade, cultura mais ampla e se torna um símbolo do povo brasileiro”, disse Margareth.
A Cadeira de número 16 vai ser ocupada pela ministra Sonia Guajajara e tem como patrono um integrante do mesmo povo, Paulo Paulino Guajajara, assassinado em 2019 no Maranhão. “É muito significativo eu estar aqui. Para nós, cultura significa vida”, disse a ministra.
A Academia Brasileira de Cultura foi criada em 2021 para fortalecer o setor cultural do país. Ela é presidida pelo educador Carlos Alberto Serpa. O número total de membros é de 56. A missão da instituição é reunir personalidades de diferentes setores artísticos e promover a valorização da memória cultural brasileira.
“Estamos imensamente felizes por ter congregado personalidades tão diversas de nossa cultura. Acreditamos que nossos ideais não apenas sobreviverão, mas florescerão. Com nossas mãos entrelaçadas e beneficiados por nossa rica experiência em diversas esferas culturais, trabalharemos incessantemente para tornar a cultura uma presença eterna na vida de nossos compatriotas.
Nosso compromisso é proteger e incentivar a todos que, como nós, dedicam suas vidas à cultura em suas múltiplas formas. Unidos, nascemos com um ideal sólido e coeso”, disse Carlos Alberto Serpa, presidente da Academia Brasileira de Cultura. Com informações da Agência Brasil.
Os 26 editais da Paulo Gustavo Bahia (PGBA) receberam 9.053 propostas de todos os 27 territórios de identidade do Estado, além da capital. A Região Metropolitana de Salvador (RMS) representa 48,8% dos projetos inscritos, sendo, deste montante, 87,1% projetos da capital. Serão destinados R$ 150 milhões no total.
Os outros 26 territórios de identidade somaram 51,2% das inscrições, sendo que os cinco territórios de identidade que mais enviaram projetos foram o Recôncavo (5,8%), Sudoeste Baiano (4,9%), Portal do Sertão (4,5%), Litoral Sul (4,1%) e Chapada Diamantina (3,5%).
Além disso, mais da metade das inscrições foram feitas por pessoas físicas, representando 55,5% do total de projetos, e, desse montante, 39% foram enviados por pessoas pretas; 32,7% por pardas; 26,8% por brancas; e 1,1% por indígenas.
Ademais, ainda sobre os projetos de pessoas físicas, 53,6% foram enviados por homens cisgêneros, 41,1% por mulheres cisgêneros e 2,1% por pessoas que não declararam o seu gênero no momento da inscrição. Em relação à faixa etária, pessoas com até 19 anos representaram 0,5% dos projetos enviados; pessoas de 20 a 29 anos, 19,8%; de 30 a 39 anos, 29,3%; de 40 a 49 anos, 23,9%; de 50 a 59 anos, 12,9%; e acima de 60 anos, 13,5%.
O Mercado Livre, que atua no ramo de vendas pela internet, vai lançar o edital “O melhor do Brasil tá chegando”, em busca de iniciativas, de qualquer região do país, que celebram a criatividade e a cultura brasileira. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Segundo a publicação, as inscrições, que são gratuitas, estão abertas até o dia 10 de novembro, exclusivamente pela plataforma do Prosas. A previsão é que a companhia destine mais de R$ 3 milhões a diferentes iniciativas aprovadas pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e pela Lei do Audiovisual.
Serão priorizadas iniciativas alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que invistam na valorização da identidade brasileira como caminho para a geração de oportunidades para todos, sem deixar ninguém para trás.
O Senado Federal reconheceu o forró como manifestação cultural nacional. O projeto de lei, apresentado pelo deputado baiano Zé Neto (PT), segue para sanção do presidente Lula (PT).
Se o texto for aprovado, a expressão artística, que é símbolo do nordeste, se junta a outras manifestações culturais reconhecidas pela legislação brasileira como expressões autênticas da cultura do país, como é o caso das escolas de samba, das festas juninas e da música gospel.
Nos últimos anos, o forró passou a enfrentar o desafio de competir no São João com diversos outros ritmos, com destaque para o sertanejo. O medo de que o ritmo seja suprimido atinge forrozeiros que já lidam com a sazonalidade imposta ao forró, o qual repercute somente nos meses de junho e julho.
Ao participar da abertura do evento gospel Canta Bahia, na noite desta sexta-feira (29), em Feira de Santana, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) defendeu que “o Estado não tem religião, mas precisa apoiar as religiões”.
“A gente se conecta com Deus através da música e da arte também. Precisamos fortalecer a cultura de paz e fazer o bem diariamente”, acrescentou o chefe do Executivo baiano, enaltecendo o evento que encerra neste sábado (30), de forma gratuita, e conta com apresentações musicais, de dança e outras expressões culturais e artísticas de louvor e adoração.
A organização do Canta Bahia de Feira de Santana estima que festival deve reunir 80 mil pessoas, nesses dois dias, para assistir artistas como Bruna Karla, Cassiane, Eli Soares, Anderson Freire e Theo Rubia, e também cantores locais.
Além de fomentar a cultura evangélica, o projeto também busca promover a paz social, carregando a bandeira da não violência e a unidade entre as famílias da sociedade baiana. Além disso, o evento conta com um ponto de arrecadação para o Bahia Sem Fome, programa do governo estadual voltado para a erradicação da fome.
Depois do sucesso da primeira edição em Salvador, o cantor Targino Gondim repete a dose, na próxima sexta-feira, 29 de setembro, do projeto “Boteco do Ginô”. O show acontece na Toca do Cobra, Av. Oceânica, 2294, em Ondina, às 19h.
Neste projeto, o cantor, um dos maiores representantes do forró brasileiro e vencedor de um Grammy Latino, homenageia grandes sucessos tocados nos botecos de todo o País, como “A Dama de Vermelho”, “Vou Rifar Meu Coração”, “Torturas de Amor” e “Do Jeito Que a Vida Quer”.
O projeto teve o nome inspirado no nome do pai do sanfoneiro, Seu Targino, e já vem conquistando público no YouTube e nas plataformas digitais, virando agora um show especial que deve passar por outras cidades.
Os ingressos – R$ 100 – são limitados a 150 pessoas, que poderão assistir à apresentação sentadas, enquanto degustam alguns dos melhores cortes de carne e pratos da Toca do Cobra. As vendas são feitas pelo WhatsApp (71) 9957-4653.
Projeto pedagógico com foco na Língua Inglesa, de natureza interdisciplinar, cujo tema gerador é o meio ambiente.
Elaborado e implementado pela professora Sílvia Mello desde o ano de 2000, exclusivamente para ser aplicado no Centro Integrado Maria Sônia e Sá Teles.
O projeto é desenvolvido durante a 3a unidade e culmina no final da mesma com um desfile de moda utilizando material reciclável.
A cada ano um tema de relevância cultural e artística é escolhido onde os alunos estudam sobre arte, história, cultura e todos os aspectos concernentes a uma determinada década e as influências sofridas pela língua inglesa ou causadas por ela!
Este ano o tema será Lampião e Maria Bonita, nasce um amor no cangaço. A partir daí, foi discutido e analisado em sala de aula a política externa do Brasil na época e as influências da potência mundial Anglo – América no Brasil nas décadas de 1920 e 1930.
A votação no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar o entendimento sobre o Marco Temporal para demarcação de terras indígenas foi comemorada por ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se nenhum ministro do STF mudar o voto, a tese jurídica deve perder a validade.
O Marco Temporal, que ainda está em votação no STF, determina que apenas as terras indígenas ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição, poderão ser demarcadas. Contudo, entendimento é criticado pelas comunidades originárias que declaram que muitos povos foram retirados à força de seus territórios durante a ditadura militar (1964-1985).
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, frisou que a derrubada do Marco Temporal “é resultado da resistência dos povos indígenas, da luta das organizações que defendem a causa e do trabalho incansável do Ministério dos Povos Indígenas”. A opinião da ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSol-SP), é bem semelhante. Ela está em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da semana do clima e da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Por votos 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. A decisão foi obtida nesta quinta-feira (21), após a 11ª sessão para julgar o caso.
Pela decisão, fica invalidada a tese, que é defendida por proprietários de terras. Antes do resultado conhecido hoje, as decisões da Justiça poderiam fixar que os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.
O último voto da sessão foi proferido pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber. Segundo a ministra, a Constituição garante que as terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas são habitadas em caráter permanente e fazem parte de seu patrimônio cultural, não cabendo a limitação de um marco temporal.
“Eu afasto a tese do marco temporal, acompanhando na íntegra do voto do ministro Fachin [relator], reafirmando que a jurisprudência da Corte Interamericana dos Direitos Humanos aponta para posse tradicional como fator para reconhecer aos indígenas o direito as suas terras”, declarou a ministra.
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por Vitor Silva
A segunda e última noite do Festival de Inverno de Itacaré celebrou a diversidade musical na Arena de Eventos do KM 5. O público conferiu novos e consagrados artistas se apresentarem no palco neste sábado (2) e o evento finalizou com um saldo positivo, se consolidando como um dos principais festivais de música do sul baiano.
A abertura dos shows ficou por conta de Jovem Dex. O cantor feirense enlouqueceu os fãs ao ritmo do Trap, gênero que vem ganhando espaço na Bahia nos últimos anos. No repertório estavam seus maiores hits como “Tapa e Porsche”.
A estrela da noite foi a cantora Maria Gadú, já era madrugada quando a artista da MPB subiu ao palco e transformou a atmosfera de agitação em contemplação. Após uma breve pausa na carreira, Gadú que não se apresentava na cidade do sul do estado desde 2019, finalmente retornou a Itacaré. “Saudade de vocês. A chuva veio, mas o importante é que estamos aqui”, disse.
Afrocidade deu continuidade às apresentações com uma mistura de ritmos que já faz parte da identidade da banda de Camaçari.
“Muito feliz de estar aqui com artistas importantes do cenário da música brasileira, gosto dessa inclusão e mistura de gênero. Viva a primeira edição do Festival de Inverno de Itacaré. Sempre entregamos o nosso melhor para as pessoas curtirem”, disse Macedo, vocalista do grupo.
“Atualizamos o nosso repertório “Vivão”, que foi nosso último lançamento. Sempre montamos o respiratório de nosso show pensando no público da região. A nossa missão é direta com o povo da periferia, mas tem a inclusão e quem, outras pessoas podem chegar”, complementou ao falar sobre o repertório escolhido para a apresentação.
Promessa da noite, o Mc Maneirinho finalizou a primeira edição do Festival com grande expectativa. O artista do Rio de Janeiro trouxe o Funk e o Trap e fechou o evento com a energia alta. No repertório estavam os hits ‘Vizão de Cria’, ‘Vou te Levar’ e ‘7 Meiota’.
O Festival de Inverno de Itacaré teve realização da Vila Baiana Produções, com apoio da Prefeitura Municipal de Itacaré, COMTUR – Conselho Municipal de Turismo, Band Bahia e Boa FM, e contou com patrocínio da JSG Distribuidora e Solar Coca Cola, por meio das marcas DEVASSA, Coca Cola e Energético Monster.