Envolvido em denúncias sobre contas na Suíça e com temor de cair da presidência da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha pretende apontar sua metralhadora para a presidente Dilma Rousseff, a quem responsabiliza pela sua derrocada, nas próximas semanas. Cunha pretende uma ofensiva incisiva contra Dilma já a partir desta semana. De acordo com a coluna Expresso, da revista Época, o atual mandatário da Casa, vendo seu reinado começar a ruir, quer reunir todas as condições para a queda da presidente. Ele deve tentar criar uma comissão para analisar o pedido de impeachment proposto pelo jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT. Cunha ainda se mobilizará para que a comissão apresente um relatório até o dia 21 de outubro. Para aprovar o pedido de impeachment, serão necessários dois terços dos votos na Casa, algo que ainda não tem. Se obtiver esta maioria, o próximo passo do rito para a queda de Dilma é seu afastamento da presidência até que ela seja julgada no Senado. “Não caio antes dela”, garantiu o presidente da Câmara a amigos. Ainda de acordo com a publicação, a presidente já está ciente dos ataques que Cunha pretende desferir e planeja a melhor forma de se defender. Para isto, Dilma deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), em uma forma de conter a manobra arquitetada por Eduardo Cunha.
O PMDB aumentou a participação no ministério, de seis para sete pastas. O partido com mais ministérios continua sendo o PT (nove). O PTB tem duas. Ficaram com um ministério PSD, PDT, PCdoB, PRB e PP. Oito ministros não são filiados a partidos. Dilma fez o anúncio em um discurso ao lado do vice-presidente Michel Temer. Ela iniciou o discurso dizendo que todas as ações desenvolvidas buscaram construir um Estado “ágil”, baseado na meritocracia. “Queria dizer aos senhores que todos os países, todas as nações que atingiram desenvolvimento construíram estados modernos. Esses estados modernos eram ágeis, eficientes, baseados no profissionalismo, na meritocracia e adequados ao processo de desenvolvimento que cada país estava criando. Nós também temos que ter esse objetivo”, disse.
Os procuradores do Ministério Público da suíça acharam quatro contas atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com a Folha, uma delas está em nome da mulher de Cunha, a jornalista Claudia Cordeiro Cruz – que atuou na Rede Globo. De acordo com a Folha, nesta quarta-feira (30), o presidente da Câmara se recusou a comentar se tinha contas no exterior. Em março de 2015, na CPI da Petrobras, o peemedebista negou ter dinheiro fora do Brasil. De acordo com o Estadão, em delação premiada, os lobistas Júlio Camargo e Fernando Baiano, afirmaram que o presidente da Câmara teria recebido propina de pelo menos US$ 5 milhões por contratos de aluguel de navios-sonda pela Petrobras.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite desta terça-feira (29) o registro do Partido da Mulher Brasileira (PMB). A sigla é a 35ª registrada no País. Desde 2009 o grupo tenta a formalização como legenda junto à Justiça Eleitoral. A partir de agora, a sigla pode lançar candidatos às eleições de 2016. Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral de agosto aponta que o partido cumpriu os requisitos necessários para sua criação, entre eles a obtenção de 501 mil assinaturas de apoio, número superior ao exigido. “Após exame da documentação apresentada, a Secretaria Judiciária do Tribunal Superior Eleitoral informou que o quantitativo de apoio comprovado (….) excede o total exigido pela norma (486.679, correspondente a 05% dos votos válidos nas eleições de 2014) em 14.761 apoios”, escreveu o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, no parecer favorável ao registro do partido.
A presidente Dilma Rousseff (PT) está sendo aconselhada a oferecer um sétimo ministério ao PMDB, para que todas as alas do partido sejam contempladas e passem a apoiar o governo. A maior preocupação da presidente é aprovar o pacote fiscal e evitar a abertura de um processo de impeachment contra a petista. Nesta terça-feira (29), Dilma se reuniu com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para avaliar as negociações sobre as reformas administrativa e ministerial que ela pretende fechar ainda esta semana. De acordo com a Folha, peemedebistas mostram interesse no Ministério da Cultura, hoje comandada por Juca Ferreira, da cota do PT. Atualmente o PMDB comanda seis pastas e ganharia mais uma.
A senadora Marta Suplicy afirmou neste sábado, 26, durante seu discurso em evento de filiação ao PMDB, que está honrada de ingressar no partido de Michel Temer que vai reunificar o País. “Conte comigo para reunificar os sonhos, o País. Vamos todos unir o País”, disse Marta. Durante seu discurso, citou vários integrantes do PMDB. Dentre eles, o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP). “Sarney é um gigante da política. Ele deu ao Brasil a constituição cidadã, o direito ao consumidor e tantas outras conquistas. As pessoas esquecem”, destacou a senadora. Sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Marta afirmou que ele é um líder focado e determinado. A senadora mencionou ainda o vice-presidente do PMDB Nacional, Romero Jucá. “Jucá é um senador atuante, um líder nato. Quero você ao meu lado sempre”, destacou ela. Sobre Gabriel Chalita, secretário de Educação do Município de São Paulo e presidente do PMDB da capital de São Paulo, Marta afirmou que o ex-tucano é um missionário e um símbolo da educação. Chalita defende uma aliança com Fernando Haddad na eleição à prefeitura de SP no ano que vem, enquanto Marta pleiteia ser a candidata do PMDB. “Chalita, a vida pública é cheia de armadilhas, mas Deus escreve certo por linhas tortas. Juntos, vamos fazer o PMDB cada vez mais forte, afirmou Marta. A senadora, que saiu do evento sem falar com a imprensa, recebe, em sua casa, peemedebistas para um almoço. Chalita não estará presente.
Um transmissor de uma rádio de São Gonçalo, região de Feira de Santana, foi incendiado na madrugada desta sexta-feira (25). O aparelho da Rádio São Gonçalo fica em uma área pouco habitada da cidade e é a segunda vez em que é atacado. Em 2007, o aparelho foi alvo de incêndio. De acordo com o Acorda Cidade, o diretor da rádio, Ronaldo Pinto Nascimento, prestou queixa na delegacia da cidade e contou que vizinhos relataram que o local foi arrombado e incendiado por volta de 1h. Até o momento não há suspeitas dos criminosos e da motivação do crime.
Um grupo de pessoas que se mobiliza nas redes sociais, tem participado das últimas sessões da Câmara de Vereadores de Garopaba, solicitando que os parlamentares reduzam seus salários. Na noite de quarta- feira (22), o movimento foi mais intenso em frente a câmara e a presença da reportagem da RBS entusiasmou ainda mais os manifestantes. Segundo um dos integrantes, a redução proposta pelo grupo é de 50%, e o valor reduzido não deverá retornar ao poder executivo e sim para um fundo para maiores investimentos na saúde, que deverá ser criado. Sobre a questão da redução salarial, em nota, a Câmara dos Vereadores informou ao GMIDIA que determinou um estudo sobre a possibilidade de redução do salário, já que para essa legislatura é proibido à redução dos proventos de acordo com o artigo 29 inciso VI da Constituição Federal. E que a partir de abril de 2016, poderá ser revista. Hoje a Câmara de Garopaba- SC possui nove vereadores com salários brutos de R$ 6.835,70 (seis mil oitocentos e trinta e cinco reais e setenta centavos) sendo que líquido percebem, R$ 4.412,00 (quatro mil quatrocentos e doze reais), segundo informações da própria casa.
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Quase dois anos depois de ter o registro barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Rede Sustentabilidade conseguiu nesta terça-feira (22) autorização para atuar como partido político. O plenário da Corte eleitoral autorizou por unanimidade o registro da sigla idealizada pela ex-ministra Marina Silva. Com a decisão, candidatos do partido podem estrear nas urnas já nas eleições de 2016. Em outubro de 2013, o Tribunal negou a criação da Rede pelo fato de o grupo não ter apresentado o mínimo de assinaturas certificadas exigidas. Na ocasião, o partido teve apoio de 442 mil eleitores em assinaturas validadas, menos do que o mínimo de 491 mil.
Caso o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rejeite, nesta quarta-feira (22), os pedidos de impeachment protocolados na Casa, a votação do recurso ao plenário será aberta e nominal. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, assim como ocorreu na apreciação do impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL), os parlamentares deverão se manifestar pelo microfone do plenário. Segundo Folha, esse será um dos termos da resposta de Cunha à interpelação dos oposicionistas que integram o movimento pró-impeachment. O tema foi discutido durante almoço oferecido por ele a líderes partidários, em sua residência oficial. O peemedebista se deterá, no documento, apenas aos procedimentos, sem tratar de questões de mérito. Ele também concederá cinco dias de prazo para que a oposição entre com recurso ao plenário. Além disso, a comissão especial que será formada para analisar o recurso terá composição semelhante a de Constituição e Justiça (CCJ): 67 titulares e 67 suplentes).