O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi anunciado como candidato do partido à Presidência da República em 2018. Durante evento de encerramento da pré-candidatura de João Doria a prefeito da capital paulista, tucanos e aliados sugeriram a vitória de Doria como “primeiro passo para a vitória do partido no Brasil em 2018, com Geraldo Alckmin presidente”, de acordo com a Folha. A afirmativa fez parte dos discursos de parlamentares, secretários de Estado e representantes dos partidos da base de Alckmin, entre eles o PSB, PPS, DEM e Solidariedade. “Temos de ter clareza de quem é o adversário, de que a unidade é a grande força desse partido, clareza do que significa a garra da nossa militância. É só isso que vai nos levar a uma vitória no final do ano, fundamental para que a gente possa pavimentar a eleição de Geraldo Alckmin à Presidência em 2018”, disse Edson Aparecido, chefe da Casa Civil. O vice-governador Márcio França (PSB) reforçou o desejo. “É muito importante que o candidato do PSDB esteja afinado como projeto de Alckmin presidente. O Brasil precisa disso. A vitória em São Paulo significará o primeiro passo importante para a vitória no Brasil”, afirmou. O governador não estava presente no ato.
A situação das estradas que ligam as comunidades rurais à sede do município tem sido uma grande preocupação em razão da impossibilidade de trafegabilidade após o período das chuvas, inviabilizando, inclusive, o transporte escolar. Mediante essa situação o vereador José Carlos dos Reis entregou ao prefeito Aguiberto Lima Dias ofício solicitando prioridade na recuperação das estradas vicinais da região de Arrecife, Cristalândia e diversas localidades das demais regiões.
O vereador salientou ao executivo que a necessidade de recuperação das vias é de fundamental importância em razão de estarem impossibilitadas de serem trafegadas, fato que está causando um grande transtorno para as famílias e com o início do ano letivo os alunos enfrentarão o problema da falta de transporte escolar, já que os ônibus não conseguirão ter acesso às comunidades.
“Temos uma grande preocupação com a recuperação das estradas vicinais, pois conhecemos de perto a grande dificuldade com que estão vivendo os moradores das regiões rurais e com o início das aulas os alunos enfrentarão um problema ainda maior. O prefeito Aguiberto foi muito receptivo e informou que as providências estão sendo tomadas para as estradas voltarem a oferecer trafegabilidade”.
O filho do ex-presidenciável morto em um acidente com um bimotor, Eduardo Campos (PSB), ganhou um cargo no governo estadual. João Henrique Campos, de 22 anos, foi nomeado chefe de gabinete do governo nesta quarta-feira (17). De acordo com a Folha, o o segundo dos cinco filhos de Campos passará a exercer a mesma função que o pai, durante o segundo governo Miguel Arraes (1987-1990). João Campos é recém-formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Pernambuco e já se prepara para concorrer à sua primeira eleição, para deputado federal, em 2018. O jovem assumirá o lugar de Ruy Bezerra, que recebia salário líquido de R$ 7.787,43 e será novo controlador-geral do estado.
Aliado de primeira hora do PT, o PCdoB tem deixado claro aos seus quadros que, em 2016, não terá “priorização de aliança” com o partido do governador Rui Costa e pode, até, se alinhar com o PSDB. De acordo com o presidente da legenda comunista, o deputado federal Daniel Almeida, a “relação de parceiro político e de um projeto na Bahia e no Brasil” está mantida, mas, com a perspectiva de candidaturas do partido em cidades importantes como Salvador, Vitória da Conquista e Camaçari, a “autonomia” da legenda mais antiga do Brasil deve pesar. “Somos partidos diferentes, que temos aspiração e temos disputa que, às vezes, combinam e às vezes, não”, descreveu o Almeida. Em Camaçari, atualmente reduto do PT no estado, o PCdoB pode ganhar o reforço do prefeito Ademar Delgado, que deixou o PT após inúmeros desentendimentos com a direção estadual. “O prefeito Ademar anunciou que saiu do PT. Ele hoje é um prefeito sem partido. E, depois disso, houve um contato dele dizendo que pretende se filiar a um partido da base e prefere o PCdoB. Estamos conversando”, informou o dirigente do PCdoB. A migração de Ademar pode desembocar num embate entre ele e o deputado federal Luiz Caetano (PT), que foi seu mentor político por muitos anos. Caetano declarou recentemente que quer “ver quem tem voto” na cidade e espera o embate. Em Salvador, a pré-candidata do partido, a deputada Alice Portugal, tem pregado que o PT mostre mais gratidão e a apoie para o pleito contra o prefeito ACM Neto (DEM). “Nós apoiamos o PT em Salvador nas últimas cinco eleições para prefeito e achamos que na relação política, como pessoal, tem que ter reciprocidade. Você se relaciona melhor com quem lhe respeita, lhe valoriza”, sugeriu Daniel. Apesar da firmeza, Daniel Almeida garante que o partido não irá “ficar chateado” se o PT fizer outra opção. “Não temos cobrança com o PT e nem vamos fazer pressão”, concluiu. Em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, o PCdoB quer “apresentar um projeto renovador” e encerrar os 20 anos de comando do PT no terceiro maior colégio eleitoral da Bahia. Para isso, de acordo com o presidente da legenda, nem mesmo uma aliança com o PSDB está descartada. “O PSDB, se vier nos apoiar, será bem-vindo”, resumiu.
A pequena cidade de Centralina (MG), com seus 10 mil habitantes e localizada a 669 quilômetros de Belo Horizonte, vive um situação inusitada: Todos os seus nove vereadores foram presos preventivamente suspeitos de corrupção. Eles são investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Uberlândia acusados de desvio de dinheiro público. Segundo a investigação, todos os nove vereadores eleitos para legislatura que termina este ano fraudaram notas fiscais para justificar recebimento de diárias de viagens que nunca foram feitas. Quatro deles foram presos na semana passada, na primeira etapa da investigação que recebeu o nome de “Viagem Fantasma” e renunciaram aos cargos. Os quatro, entre eles o presidente da Câmara Municipal, Eurípides Batista Ferreira, o Baianinho (Pros), o primeiro secretário, Hélio Matias (PSL), Carla Rúbia (Solidariedade) e Roneslei do Carmo Soares (PR), foram ouvidos e soltos um dia após a prisão.
O governador do Amazonas, José Melo (Pros), foi cassado nesta segunda-feira (25) pelo Tribunal Regional Eleitoral, por cinco votos a um. Melo é acusado de ter feito propaganda institucional em período eleitoral durante a campanha à reeleição, além de suposta compra de votos. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. Ele foi denunciado pela coligação que o enfrentou no pleito – a chapa era liderada pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB). Melo já estava matematicamente cassado por cinco votos a zero no TRE desde setembro do ano passado. No entanto, a conclusão do julgamento vinha sido adiada por diversos pedidos de vista. A decisão também cassa o vice, Henrique Oliveira (SD). Eles devem continuar no cargo até o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Mal começou o ano e as articulações políticas para tentar conseguir chegar ao poder através da cadeira do executivo Brumadense já começa ser desenhado. Muitas reuniões de fundo de quintal irão acontecer, algumas peculiares com o prato principal de traíra goela abaixo, outras com o tradicional bico seco. Recentemente houve o pré-lançamento de três postulantes para o executivo municipal. Estes apressadinhos que já estão lançando suas pré-candidaturas serão para no mínimo, tentar uma vaga de vice em alguma chapa mais articulada. Nesta disputa de fogueira das vaidades, que já é tradicional de Brumado aparecem os nomes de Édio Continha, Alessandro Lôbo e Manelão. Cortando por fora, fazendo uma aliança esdrúxula, e sem conexão, com Leonardo Vasconcelos, está o ex-prefeito Eduardo Vasconcelos. Na contra mão do tempo, aparece como atores coadjuvantes o casal Pereira, que já estão mostrando as garras desgastadas pelo desígnio do tempo, e já ensaia mais uma troca de partido para ver se consegue enganar mais uma vez o eleitorado. Já o atual prefeito Aguiberto Lima Dias, vem sempre afirmando que é candidato nato, e não abre mão da disputa de mais um mandato, independentemente de quem seja seu adversário. É bom lembrar que o grande protagonista é Aguiberto que tem mais de 40 anos de política e deve ter uma carta na manga, para ser descartada na hora certa. Outros personagens sem expressividade e sem articulação política poderão surgir no cenário para tentar seus 15 minutos de fama. O certo é que o novo ano começou muito bem com chuva, e muito água turva ainda vai passar por baixo da velha ponte, quem viver verá.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a perda dos mandatos dos senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado. De acordo com o G1, o pedido foi feito no ano passado e as denúncias estão em segredo de justiça. Essa solicitação é considerada padrão em denúncias de parlamentares e deve se repetir se novos deputados ou senadores forem formalmente acusados de crimes. As denúncias ainda estão em segredo de justiça porque citam trechos de delações premiadas ainda não homologadas pela Justiça. O pedido de perda de mandato também foi feito por Janot nas denúncias contra os deputados Vander Loubet (PT-MS), Nelson Meurer (PP-PR) e Arthur de Lira (PP-AL), e na denúncia contra o senador Benedito de Lira (PP-AL). Conforme as investigações, Collor teria recebido, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados na BR Distribuidora. Já Delcídio do Amaral foi preso no ano passado por tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Em gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Delcídio promete falar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para libertar o ex-executivo, além de sugerir um plano de fuga para a Espanha passando pelo Paraguai.
O apresentador da Band José Luiz Datena, do programa “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes, confirmou que será candidato a prefeito de São Paulo em 2016 – desde o meio do ano, sua entrada na disputa já era articulada. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a decisão foi tomada há alguns dias, a partir de conselho de Sílvio Santos. “Nós conversamos há algum tempo”, contou Datena. “E o Silvio me disse: ‘Eu fui candidato e, apesar de no fim não ter concorrido, só ganhei com isso. Você deveria tentar também’. E eu me decidi”, afirmou o apresentador. Em 1989, Silvio tentou a Presidência da República, mas teve a candidatura cassada. O dono do SBT é sogro do deputado federal Guilherme Mussi, presidente estadual do PP e casado com Rebeca Abravanel. De acordo com a coluna, Mussi já conversava há meses com Datena para que ele fosse candidato, e há algum tempo, sugeriu que ele consultasse com Silvio Santos, que aprovou a ideia. Datena disse à coluna que Silvio está em Cartagena, na Colômbia, com Mussi. Eles voltaram a se falar nesta terça (29), por telefone.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), avaliou nesta segunda-feira (21) que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) deverá ser concluído até março de 2016. Em entrevista à TV Câmara, o parlamentar afirmou que o governo vive um “momento de contestação” e que hoje ela não tem mais de 200 votos de apoio na Casa. Para ele, o presidente da Câmara não pode ser “empregado” do Executivo e “PT e PMDB já deram o que tinham que dar juntos numa aliança”. “O ano de 2015 teve uma coisa atípica, que foi a aceitação do pedido de impeachment. E não vamos fechar os olhos, mas isso vai se resolver até março de 2016. Será um ano que terá muitas mudanças. O ano de 2015 não é um ano médio, da política. De tédio, nenhum de vocês morreu esse ano”, brincou. Também alvo de um pedido de afastamento, pelas acusações de que teria recebido US$ 5 milhões em propinas do petrolão, Cunha se mostrou tranquilo e culpou o PT pelo esquema de corrupção na Petrobras. “A operação Lava-Jato teve o condão de mostrar como um partido se apropriou do poder. A culpa na corrupção da Petrobras é do PT. Um grupo que atua de forma quase criminosa. A corrupção custa caro. A Petrobras ficou praticamente insolvente”, acusou.