O presidente Jair Bolsonaro (PL) apareceu pela primeira vez numericamente à frente do ex-presidente Lula (PT) na terceira pesquisa do instituto Gerp sobre a corrida eleitoral para o Palácio do Planalto entre os eleitores do estado do Rio de Janeiro. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.
No levantamento referente a julho divulgado nesta quarta-feira (13), o atual presidente atingiu 39% nas intenções de voto e teve um salto em relação à pesquisa anterior, em maio, quando tinha 32%.
Já Lula variou apenas um ponto percentual entre os dois levantamentos e obteve 38% das intenções em julho. Com a margem de erro de 2,58 pontos percentuais para mais ou menos, os dois principais concorrentes ao Planalto estão tecnicamente empatados.
Ciro Gomes (PDT) se manteve com 8% nos dois levantamentos mais recentes. Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) também não saíram dos 2%. Os demais concorrentes, como Luciano Bivar (União), não pontuaram.
A pesquisa ouviu 1.500 eleitores entre os dias 6 e 13 de julho e foi registrada no TSE sob o protocolo RJ-08780/2022. A margem de erro é estimada em 2,58% para mais ou menos, com um intervalo de confiança de 95,55%.
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira (12) sua intenção em concorrer a uma vaga ao Senado pelo Paraná. O anúncio do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro ocorre após as tentativas fracassadas de se viabilizar como pré-candidato ao Palácio do Planalto e de transferência de domicílio eleitoral para São Paulo.
Em entrevista na semana passada ao jornal Folha de S.Paulo, o ex-juiz afirmou haver uma “tentação” para concorrer ao Senado pelo Paraná e que, se eleito, tem o plano de se tornar líder da oposição em eventual governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Espero que isso não aconteça, mas, no caso de uma vitória do ex-presidente Lula, é natural que eu me coloque na oposição para liderar uma resistência necessária a políticas públicas indesejáveis em relação ao país e também ser uma voz no Congresso em favor da integridade e do combate à corrupção”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.
Juiz da Lava Jato, Moro abandonou a magistratura para assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro, com quem se desentendeu —isso motivou seu pedido de demissão em abril de 2020.
No ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou Moro parcial nos processos em que atuou como juiz federal contra o ex-presidente Lula (PT). Com isso, foram anuladas ações dos casos tríplex, sítio de Atibaia e Instituto Lula pela Lava Jato.
Diferentes pontos levantados pela defesa do petista levaram à declaração de parcialidade, como condução coercitiva sem prévia intimação para oitiva, interceptações telefônicas do ex-presidente, familiares e advogados antes de adotadas outras medidas investigativas e divulgação de grampos.
A ida para uma cadeira no ministério de Bolsonaro também pesou na decisão, assim como os diálogos entre integrantes da Lava Jato obtidos pelo site The Intercept Brasil e publicados por outros veículos de imprensa, que expuseram a proximidade entre o juiz e os procuradores da Lava Jato.
Em resumo, Moro indicou testemunha que poderia colaborar para a apuração sobre Lula, orientou a inclusão de prova contra um réu em denúncia que já havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal, sugeriu alterar a ordem de fases da Lava Jato e antecipou ao menos uma decisão judicial.
O ex-magistrado sempre repetiu que não reconhece a autenticidade das mensagens, mas que, ainda que fossem verdadeiras, não contêm ilegalidades.
O prefeito de Inhambupe, Fortunato Silva Costa, mais conhecido como Nena, anunciou nesta segunda-feira (11) o apoio à pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo da Bahia. O gestor é do PSD, e garante que enxerga em Neto a esperança de um futuro melhor e mais promissor para o estado.
“Tenho certeza que com toda a experiência política de ACM Neto, ele é o melhor nome para colocar a Bahia na rota do desenvolvimento mais uma vez”, ressaltou Nena durante o encontro.
O ex-prefeito de Salvador afirmou que esta é mais uma demonstração da força que a oposição ao atual governo estadual terá durante o pleito eleitoral deste ano. Nena foi eleito com 69,84% dos votos válidos em 2020.
Ainda na tarde desta segunda-feira, Neto recebeu o apoio das lideranças políticas das cidades de Aracatu, Valvinha, e de Teodoro Sampaio, Nenengo – ambos do PSD. Os dois disputaram as últimas eleições para prefeito em seus municípios.
“Este é mais um importante apoio que a nossa caminhada recebe. Grandes lideranças políticas do nosso estado estão acompanhando nosso projeto. A vontade de mudança e a certeza de que a Bahia pode muito mais fazem com que nosso arco de alianças se consolide como um dos maiores de toda a história da oposição no estado”, destacou Neto.
Desde o anúncio da pré-candidatura a governador, em dezembro de 2021, ACM Neto já recebeu o apoio de 10 partidos em sua base: PSC, PSDB, Solidariedade, Cidadania, PRTB, PTB, Republicanos, PP, Podemos e PDT.
Com orçamento inicial de R$ 25 milhões, a nova Ponte do Mandacaru, que é um anexo da antiga Ponte Teodoro Sampaio, acabou custando R$ 31 milhões de reais, de acordo com a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) e responsável pela execução da obra.
As obras do anexo não agradaram a população, que olha com desconfiança e certa incredulidade os serviços de conclusão, com a instalação de grama, nas laterais das cabeceiras, quando deveria ser concreto armado, entre outras inconsistências apontadas em vídeo e divulgadas pelos moradores do entorno do equipamento público.
Com ampla divulgação de inauguração nesta sexta-feira (08), contando com a presença do governador Rui Costa e do pré-candidato a governador, Jerônimo Rodrigues, o evento foi cancelado, repentinamente. A desculpa dada pelo staff do petista alega que o mau tempo não permitiu a realização da solenidade, que contava, ainda, com a entrega das obras de requalificação da Avenida Tote Lomanto, uma das principais vias de acesso à cidade.
Mas as informações extraoficiais e dos bastidores do evento, dão contas que o cancelamento se deveu a falta de público, uma vez que dezenas de prefeitos e lideranças políticas não confirmaram presença, ingrediente primordial para o palanque do pré-candidato do Governo. O que se sabe, até o momento, é que muitos prefeitos estão receosos de serem vistos publicamente ao lado de Rui, por conta do atual cenário político que as pesquisas mais recentes vêm indicando, com o pré-candidato ACM Neto despontando como favorito.
Ainda, segundo os mesmos comentários, muitos prefeitos estão chateados pela revogação dos convênios celebrados com as prefeituras para obras do interior do Estado. O governador chegou a propor que os gestores municipais realizem os trabalhos com a promessa de serem ressarcidos após o período eleitoral, quando a legislação volta a permitir a transferência de recursos do estado aos municípios.
Parece que o canto da sereia não funcionou. Da agenda de Jequié ficou mantido um almoço, com a presença de Rui e de Jerônimo, nesta sexta, e a realização da plenária do Programa de Governo Participativo (PGP), neste sábado, (09.
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo divulgada neste sábado (9), haver uma “tentação” para concorrer ao Senado pelo Paraná e que, se eleito, tem o plano de se tornar líder da oposição em eventual governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Espero que isso não aconteça, mas, no caso de uma vitória do ex-presidente Lula, é natural que eu me coloque na oposição para liderar uma resistência necessária a políticas públicas indesejáveis em relação ao país e também ser uma voz no Congresso em favor da integridade e do combate à corrupção”, afirmou.
Após as tentativas fracassadas de se viabilizar como pré-candidato ao Palácio do Planalto e de transferência de domicílio eleitoral para São Paulo, Moro deve anunciar na próxima semana a decisão de qual cargo irá disputar. Apesar de dizer que as possibilidades ainda estão em análise, aliados do ex-juiz dizem que ele deve mirar no Senado.
O pré-candidato a governador pelo União Brasil , ACM Neto, criticou a gestão do PT em relação a educação pública estadual e citou que a política estaria “condenando” os jovens da Bahia. O pronunciamento foi realizado em Mairi, na tarde desta sexta-feira (08).
“Eles estão condenando o futuro dos nossos jovens. Esse é o resultado de 16 anos de exercício contínuo no poder. E é por isso que o povo baiano diz que está na hora de mudar. Agora é hora da gente ter um governador firme e corajoso, que chame para si a responsabilidade, que enfrente a violência e mostre que lugar de bandido é na cadeia”, disse Neto.
O ex-prefeito de Salvador também fez criticas a segurança pública do Estado, citando que a Bahia é “campeã nacional de homicídios”. Além disso, Neto comentou sobre outras políticas públicas do PT.
“Quatro mandatos consecutivos da atual gestão, o que eles deixam? Um estado que ocupa o primeiro lugar no número de desempregados, que convive com a situação lamentável da saúde pública onde o povo do interior tem que esperar na fila da regulação e, muitas vezes, acaba morrendo sem atendimento”, enfatizou.
Na última terça-feira (04), o instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento que aponta a vitória de ACM Neto ainda no primeiro turno das eleições de 2022. Com 58% das intenções de votos no cenário estimulado.
por Fábio Zanini | Folhapress
A pré-campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá entrar com ação na Justiça contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que obriga postos a exibir como era o preço dos combustíveis antes da aprovação da lei que impôs teto do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 17%.
Além de ser vista como eleitoreira, a medida tem vícios formais, segundo a área jurídica da pré-campanha petista. “O decreto impõe uma obrigação ao setor privado que não tem lastro na legislação”, diz o advogado Cristiano Zanin, que representa a pré-campanha. Os aliados de Lula ainda avaliam se a ação poderá ser apresentada no Supremo Tribunal Federal ou no Tribunal Superior Eleitoral.
A redução do preço dos combustíveis é uma das principais apostas de Bolsonaro para tentar melhorar seus índices de popularidade e chegar ao segundo turno contra o petista. Ao forçar os postos a colocar lado a lado os preços antigo e atual, o presidente busca ressaltar junto à população os efeitos práticos da redução do imposto.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a aparição política do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) e o atrelou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Geddel realizou um discurso durante evento do MDB.
“Geddel reaparece. É aquele dos R$ 51 milhões e exalta Lula. O Geddel voltando para política e hipotecando total apoio ao seu amigo Lula”, disse Bolsonaro durante transmissão, nas redes sociais, nesta quinta-feira (07).
Na oportunidade, Geddel foi contundente contra o ex-prefeito e prefeito de Salvador, ACM Neto e Bruno Reis, respectivamente. “Aos nossos adversários, que eventualmente queiram fazer esse debate à luz do dia, na clareza da planície, vamos falar do adversário nosso tido como mais forte, o ex-prefeito e seu menino o prefeito. Não reconheço na Bahia, no Brasil, ninguém com autoridade política ou moral para apontar o dedo para o calvário que tenho enfrentado, e com coragem”, disse o político baiano.
O ex-candidato a prefeito de Brumado, Fabrício Abrantes (UB), levou lideranças da cidade de Aracatu, para firmar apoio com o pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (UB). O encontro foi realizado nesta segunda-feira (04) no escritório político de Neto em Salvador. “Agradeço aos amigos pela confiança e vamos continuar firmando parcerias visando o fortalecimento da nossa região junto as outras esferas de governo”, disse Abrantes.
Fabrício pediu união para o fortalecimento da região sudoeste da Bahia. “Unidos, parceiros e com visão de futuro, seremos mais fortes e traremos obras e benefícios para fazermos dos nossos municípios lugares melhores para vivermos”, disse. Para ele, é preciso pensar grande para Brumado voltar a ser referência e polo regional.
O senador Jaques Wagner doou R$ 90 mil para a conta do PT, no fim do mês de março. O valor equivale a quatro meses do salário líquido pago pelo Senado. Atualmente, o vencimento bruto de um senador é de R$ 33,7 mil. As informações são da coluna de Rodrigo Rangel, do portal Metrópoles.
De acordo com a publicação, o PT cobra há mais de uma década uma contribuição mensal de seus parlamentares para ajudar na manutenção do partido, uma espécie de dízimo partidário. Todo mês, deputados e senadores são obrigados a repassar de 2% a 20% do salário que recebem no exercício do mandato para a conta bancária do diretório nacional, conforme prevê o estatuto da legenda.
Wagner é um dos principais articuladores da campanha do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto, tanto na arena política quanto nas conversas com o empresariado.
A publicação diz ainda que em média, os parlamentares petistas repassam por mês R$ 3,5 mil de seus salários para os cofres do partido, o que, no ano, corresponde a menos da metade do pagamento feito à vista por Jaques Wagner. Nas eleições de 2018, o senador declarou possuir mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras ou ações na Bolsa de Valores. A assesoria de Wagner afirmou que o senador quitou as parcelas em atraso com o partido.