O apresentador José Luiz Datena (PSC) desistiu de concorrer ao Senado nas eleições deste ano. O anúncio foi feito no programa Brasil Urgente, na Band, nesta quinta-feira (30).
“Em primeiro lugar queria deixar a minha palavra de carinho para com o Presidente da República que hoje de manhã deu uma declaração que tinha me escolhido como candidato de São Paulo. E foi isso mesmo que foi acordado, mas eu pensei bem e resolvi seguir o meu caminho.
Mas obrigado a ele por ter confirmado o acordo que aconteceu, não foi por parte dele que não deu certo. Quando considerei me candidatar ao Senado, a outros cargos nessas eleições, em outras anteriores, eu mantive um mesmo aliado preferencial que me acompanha e que também é acompanhado por mim desde o início da minha carreira”, disse.
Datena havia anunciado férias da TV Bandeirantes a partir desta sexta-feira (1°), quando passa a vigorar a lei eleitoral, que proíbe candidato de fazer parte de programas de televisão. Na manhã desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou apoio a Datena. Outras desistências.
Não Nasceu em a primeira vez que Datena desiste de concorrer. Nas três últimas eleições, o apresentador se predispôs a concorrer a cargos de senador, prefeito e vice-prefeito, mas acabou desistindo das candidaturas.
“As pessoas tem medo de concorrer comigo na urna, porque a gente tem as propostas, tem credibilidade, e muita gente me vê como ameaça a esse status da impunidade”, disse o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), em entrevista à Rádio Jovem Pan, na terça-feira (28), ao comentar sobre a tentativa de mudança de sede eleitoral do Paraná para São Paulo, barrada pela Justiça.
Segundo o pré-candidato, adversários tentam ganhar “no tapetão”. “Quando você defende, por exemplo, o fim dessa república de privilégios você está buscando um país mais igual. Não estou preocupado com isso não, estou tranquilo com relação a tudo que foi feito”, afirmou.
Ainda durante a entrevista, Moro comemorou o resultado da pesquisa Real Time Big Data, divulgada na segunda-feira (27), que apontou o ex-ministro como líder nas intenções de voto no Paraná por uma vaga no Senado.
“É a primeira pesquisa que aparece meu nome e já me colocou na liderança para a corrida ao Senado, em um cenário até com 41% das preferências de voto.[…] Mas eu tenho dito, que estou tratando este assunto com bastante humildade e vou definir até meados de julho. Eu vou participar das eleições 2022, isso já está definido, mas para qual posição vou concorrer é uma definição que vai acontecer em breve”, pontuou.
A pesquisa citada na entrevista mostrou, no primeiro cenário para senador, que Sérgio Moro (União Brasil) tem 30% dos votos, seguido de Álvaro Dias (Podemos) com 23%, Dr. Rosinha (PT) com 7%, Paulo Martins (PL) com 6%, Aline Sleutjes (Pros) com 2% e Alex Canziani (PSD) e Guto Silva (Progressistas) com 1% cada. Ainda, 11% declararam votar nulo ou branco e 19% não souberam ou não quiseram responder. No terceiro cenário, sem Álvaro Dias, o ex-juiz desponta com 41% das intenções de voto.
A pesquisa foi contratada pelo Grupo RIC, realizada pela Real Time Big Data e registrada sob o número PR-06518/2022. Os dados foram coletados na modalidade quantitativa telefônica. Ao todo, 1.500 paranaenses, eleitores com mais de 16 anos, foram entrevistados, entre 24 e 25 de junho deste ano. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Além de muita festa, o São João também foi de muito trabalho para os pré-candidatos ao Governo da Bahia. Juntos, os três principais nomes da disputa percorreram mais 2 mil quilômetrods em visitas a mais de 20 municípios do interior durante os festejos.
Quem mais andou foi Jerônimo Rodrigues. O petista visitou 13 cidades durante o período: Itaquara, Jaguaquara, Irecê, São Gabriel, Amargosa, Gandu, Castro Alves, Dom Macedo Costa, Cruz das Almas, Cachoeira, Rafael Jambeiro, Tanquinho e Santo Estevão. Ao todo o ex-secretário de Educação do Estado percorreu mais de 1 mil quilômetros.
Já ACM Neto (União) marcou presença em seis cidades na semana de São João. A agenda começou na quarta-feira (22) em Nazaré, passou por Ponto Novo, Senhor do Bonfim e Campo Formoso na quinta (23), Santo Antônio de Jesus no sábado (25) e Rio Real no domingo (26), percorrendo mais de 900 quilômetros.
João Roma (PL) esteve nas cidades de Cruz das Almas, Amargosa, Santo Antônio de Jesus e Serrinha, um percurso de aproximadamente 400 quilômetros. O candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro também esteve em Catu, onde recebeu o título de cidadão.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que pretende anunciar nos próximos dias o general da reserva do Exército Walter Braga Netto como vice em sua chapa na disputa pela reeleição ao Palácio do Planalto.
“Foi interventor por um ano aproximadamente no Rio de Janeiro, veio para o nosso governo, pegou a difícil missão da Casa Civil durante a pandemia, foi para o Ministério da Defesa e se desincompatibilizou para poder ficar livre aí para disputar um cargo eletivo. Então, é uma pessoa que eu admiro muito”, disse Bolsonaro em entrevista ao programa 4 por 4 na noite de domingo (26).
Filiado ao PL, Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa no governo Bolsonaro. Ele deixou o cargo no final de março devido à exigência de não ocupar funções públicas para disputar um cargo eletivo em outubro, como previsto pela legislação eleitoral.
Nos últimos dias, o nome da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) também vinha sendo cogitado como vice de Bolsonaro. O presidente, porém, descartou a informação.
“Temos outros excelentes nomes, como o da Tereza Cristina. O general Heleno [Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência] quase foi meu vice lá atrás. (…) Vice é só um. Gostaria que pudesse indicar dez, daí não teria problemas”, afirmou.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segue liderando as intenções de voto para a Presidência da República, segundo pesquisa BTG Pactual divulgada nesta segunda-feira (27). Apesar da preferência do eleitorado, a diferença para Jair Bolsonaro (PL) caiu para 10 pontos. No levantamento anterior, do dia 13 de junho, a distância era de 12%.
De acordo com a pesquisa, no cenário estimulado, o petista aparece com 43% contra 33% de Bolsonaro. Em seguida vem Ciro Gomes (PDT) que pontua com 8%, Simone Tebet (MDB) 3%, e André Janones (Avante) 2%. Felipe D’Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil), Leonardo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS) não pontuaram. Os que não votam em nenhum candidato somam 5%, brancos/nulos 1% e não souberam não responderam 2%.
Já quando no quadro espontâneo, quando os candidatos não são apresentados, Lula continua na frente com 39%, seguido por Bolsonaro com 31%. Ciro marca 3%, Tebet 1%, Janones 1%. Os outros candidatos juntos somaram 1%. Neste cenário, quem não vota em nenhum candidato representam 6% dos pesquisados, brancos / nulos 5%, não souberam / não responderam 13%.
A pesquisa foi realizada por telefone, entre os dias 24 e 26 de junho de 2022. Foram entrevistados 2.000 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE sob o código BR-05022/2022.
por Matheus Miranda
O pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (24), após o áudio de uma ligação telefônica apontar que o ex-ministro, Milton Ribeiro, foi informado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a operação da Polícia Federal que resultou em sua prisão.
“A ficha criminal de Bolsonaro atingiu seu nível máximo, com os indícios de que ele agiu deliberadamente para obstruir as investigações contra Milton Ribeiro, em várias etapas. Até quando os poderes vão assistir isso passivamente?”, escreveu Ciro no Twitter.
De acordo com uma gravação obtida pelo portal G1, Ribeiro conta à filha que o presidente achava que fariam uma busca e apreensão em sua casa. “Hoje o presidente me ligou… ele tá com um pressentimento, novamente, que eles podem querer atingi-lo através de mim, sabe?[…] Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão… em casa”, disse o ex-ministro.
“A gravação do telefonema do ex-ministro à filha, quando diz, sem rodeios, que fora informado pelo presidente da operação contra ele, é a prova mais contundente de um crime desta espécie já praticado por um presidente. Este crime clama Justiça!”, concluiu o pedetista.
O pré-candidato a governador do estado pelo União Brasil, ACM Neto, participou de três festas de São João na quinta-feira (23), em Senhor do Bonfim e em Campo Formoso, e comentou sobre “a alegria dos baianos em ter o calendário junino de volta” e sobre “a importância dele para movimentar a economia do interior do estado.”
“A gente tem que aproveitar a força da nossa cultura, das nossas festas. Esse é um patrimônio nosso, da Bahia e dos baianos. O Carnaval é um exemplo do que um grande evento pode representar para a movimentação da economia, para a geração de empregos. Mais do que isso, movimenta a economia durante o ano todo, porque não é apenas no momento da festa, gera também eventos antes e depois”, disse ACM Neto em entrevista coletiva em Campo Formoso.
Em Senhor do Bonfim, ele se encontrou com o prefeito Laércio Júnior (União Brasil), e em Campo Formoso, se reuniu com o prefeito Elmo Nascimento e o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil).
ACM Neto afirmou que, “assim como ocorreu” na sua gestão em Salvador, “quando a cidade ganhou uma rotina de eventos ao longo do ano”, a Bahia pode ter um “calendário perene”, movimentando vários municípios.
“Carnaval e São João são dois grandes exemplos do que é possível fazer pela cultura da Bahia. No caso do São João, a gente vê a festa espalhada por todo o estado. Então, que isso sirva de motivação para que a gente tenha um ano inteiro de calendário de eventos do nosso estado não só vinculados ao carnaval, mas a toda essa expectativa de festas que o interior da Bahia pode ter”, disse o pré-candidato.
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) avalia se candidatar a governador do Paraná. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, Moro prepara um documento que tem sido chamado de “República do Paraná”, com propostas na área de segurança pública, economia, educação e saúde para o estado.
A corrida pelo Governo do Paraná entrou no radar de Moro e do partido após uma onda de derrotas nos planos do ex-juiz para a eleição de 2022 —no início do mês, a Justiça Eleitoral barrou a transferência de título dele para se candidatar em São Paulo. Ele também já desistiu do projeto de concorrer à presidência da República.
Apesar do documento a ser formulado pela pré-campanha de Moro ser chamado de plano de governo, aliados dizem que a iniciativa não deve ser interpretada como um pré-anúncio da decisão do ex-juiz pela candidatura ao Executivo estadual.
“O plano pode servir também em caso de uma candidatura ao Senado, por exemplo”, disse o presidente do União Brasil no Paraná, deputado Felipe Francischini. A apresentação de um plano de governo, porém, é uma tarefa tradicionalmente associada a campanhas por cargos do Executivo.
A nova pesquisa Datafolha, encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e divulgada nesta quinta-feira (23), mostrou como está o cenário eleitoral para o pleito de outubro de 2022. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu 19 pontos percentuais sobre o principal opositor, Jair Bolsonaro (PL). O petista chegou a 47% e o atual presidente, que tenta a reeleição, marcou 28%. Deste modo, Lula venceria as eleições no primeiro turno, já que apresenta uma intenção de voto maior do que a de todos os concorrentes juntos.
A amostragem reforçou também o cenário de polarização. O segundo pelotão, liderado por Ciro Gomes (PDT), está 20 pontos percentuais abaixo dos lideres. O pedetista marcou 8%. O postulante do Avante ao Palácio do Planalto, André Janones, tem 2%. A emedebista Simone Tebet caiu um ponto percentual e marcou apenas 1% — mesmo percentual de Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU).
Estavam ainda na pesquisa os nomes de Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (Democracia Cristã), Luciano Bivar (União Brasil) e General Santos Cruz (Podemos). Estes candidatos não pontuaram.
A pesquisa mostrou poucas alterações em relação ao cenário exibido na última amostragem do Datafolha, divulgada em 26 de maio. Lula e Tebet caíram um ponto, enquanto Bolsonaro e Ciro subiram um ponto percentual.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 09088/2022. Foram ouvidos 2.556 eleitores em 181 cidades nesta quarta (22) e quinta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta terça-feira (21), que quatro vereadores de Uauá, membros do PDT, terão seus votos na eleição de 2020 anulados. A decisão unânime dos ministros reformou outra, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), e reconheceu que houve fraude na cota de gênero.
Os diplomas dos membros do PDT foram cassados, assim como os quocientes eleitoral e partidário foram recalculados. O TSE determinou o imediato cumprimento da decisão independentemente da publicação. No pleito, o partido concorreu com 15 candidaturas, elegendo Mário Oliveira, Bruno Lima, Rodrigo de Zé Mário (presidente da Casa) e Leila de Jorge Lobo.
Uma das candidatas, Carla Daiane da Silva Capistrano foi “laranja”, segundo o Tribunal Eleitoral. A “inexpressiva votação, ausência de movimentação financeira e a quase inexistente campanha eleitoral própria, uma vez que a candidata fez campanha explícita para outro candidato”, foram alguns dos indícios, apontaram os ministros.
A decisão do colegiado considerou o pedido de impugnação ajuizado pelo diretório municipal do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), junto com a coligação Uauá Seguindo em Frente.
A petição inicial, a qual a imprensa teve acesso, dão conta que o PDT não atingiu o quantitativo mínimo de nomes femininos necessário, já que a postulante Carla Daiane da Silva tinha uma candidatura “fictícia e fraudulenta”.
“De fato, desconsiderando a referida candidatura feminina fictícia, tem-se que 71,4% das candidaturas ao cargo de vereador pelo PDT em Uauá foram de postulantes do gênero masculino, enquanto apenas 28,5% das candidaturas àquele cargo eletivo pelo PDT em Uauá foram de candidatas do gênero feminino”, sustentou o pedido.