O técnico Tite convocará a Seleção Brasileira para a Data FIFA de junho na próxima quarta-feira (11), às 10h, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A equipe jogará contra Coreia do Sul, Japão e Argentina, respectivamente.
Brasil e Coreia do Sul se enfrentarão no Seul World Cup Stadium às 8h de Brasília do dia 2 de junho. Quatro dias depois, em Tóquio, o duelo será contra os japoneses. O amistoso contra o Japão será no Estádio Nacional de Tóquio, às 7h20 de Brasília. Para fechar a série, o clássico sul-americano contra a Argentina será disputado no Melbourne Cricket Ground, na Austrália, a partir das 6h45 de Brasília.
A Seleção está em ritmo de preparação para a Copa do Mundo do Catar, marcada para começar no dia 21 de novembro de 2021. O Brasil enfrentará Sérvia, Suíça e Camarões, pelo Grupo G.
por Nicole Angel, de Brasília
O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente a Lei Aldir Blanc, que repassaria anualmente R$ 3 bilhões aos governos estaduais e municipais, durante cinco anos, para iniciativas culturais. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (5) do Diário Oficial da União (DOU), e gerou reação no meio político.
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA) identifica como motivação ideológica a causa do veto do presidente ao texto. “É descabido, pois trata-se de uma Lei Estruturante, não tem impacto orçamentário imediato. O veto foi puramente ideológico, e na medida que se apresente na pauta para deliberação, confio que será derrubado em plenário”, disse a deputada ao Bahia Notícias.
A autora da proposta, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) também identificou o veto como ideológico e ainda afirmou que o presidente despreza não só o setor, mas também como todos aqueles que atuam nele. “Esse governo escolheu a cultura como alvo e faz de tudo para desconstruir nossas políticas culturais. […] Os argumentos para o veto não se sustentam”, declarou Jandira. Em seu veto, o presidente Bolsonaro alegou que o projeto é “inconstitucional e contraria ao interesse público”.
Só na quarta-feira (4), prazo final para emissão e regularização do título de eleitor, 1,3 milhão de pessoas buscaram atendimento pelo site ou nas repartições eleitorais do país, segundo um balanço divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a coluna Radar, da revista Veja, o volume na quarta foi recorde e o sistema para regularização do título chegou a registrar 345.000 acessos simultâneos.
Nos últimos 31 dias, a maior parte ao longo do mês abril, a Justiça Eleitoral atingiu 8,5 milhões de solicitações, marca inédita.
O tribunal divulgará no dia 11 de julho o volume final de eleitores que estarão aptos a votar nas eleições deste ano.
Em discurso realizado nesta quinta-feira (05), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, criticou a regulação da mídia, que é uma das propostas do ex-presidente Lula (PT).
“Um país onde a imprensa não é livre, onde a imprensa é intimidada, amordaçada, num país onde a imprensa é regulada, sendo a imprensa um dos pilares da democracia, nesse país com tantas restrições à liberdade de imprensa a democracia é uma mentira, e a constituição federal é uma mera folha de papel”, disse o magistrado, sem, no entanto, mencionar o nome do petista pré-candidato à Presidência.
Em nota divulgada pela CNN Brasil, a assessoria de Lula afirma que “ele defende uma discussão no Congresso sobre a atualização da lei de regulação dos meios eletrônicos de comunicação, cuja legislação no país data da década de 1960. Nos moldes da regulação inglesa, alemã ou americana”. Em discursos públicos, o ex-presidente tem defendido o combate à “indústria de fake news“.
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto conhecido como nova Lei Aldir Blanc, que previa a criação de uma política nacional permanente para fomento à cultura, com a previsão de repasses anuais de R$ 3 bilhões da União para estados e municípios. A proposta foi aprovada pelo Senado em março, por 74 votos a favor e nenhum contrário, com uma abstenção.
De acordo com publicação no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), o veto foi decidido porque o projeto foi considerado inconstitucional e contrário ao interesse público. Segundo o veto de Bolsonaro, o projeto retira a autonomia do Poder Executivo em relação à aplicação de recursos, enfraquece as regras de priorização, monitoramento, controle, eficiência, gestão e transparência ao permitir que estados e municípios gerenciem recursos do Fundo Nacional de Cultura por meio de editais, chamadas públicas e outros instrumentos de fomento.
A Política Nacional Aldir Blanc é inspirada na lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2020 e que garantiu auxílio-emergencial e recursos para manutenção de espaços culturais e programas de fomento ao setor cultural durante a pandemia da Covid-19. Um dos mais importantes letristas da música brasileira, Blanc morreu aos 73 anos no dia 4 de maio de 2020, vítima da Covid-19.
Ao todo, 31 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos pela Polícia Federal (PF) em Salvador e em outros seis municípios do interior do estado da Bahia, nesta quinta-feira (05), com o objetivo de elucidar esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos federais repassados à cidade de Ibititá.
Na capital baiana, uma das ordens judiciais está sendo cumprida no bairro de Patamares, em um condomínio de alto padrão. Além de Salvador, estão sendo cumpridos mandados em Camaçari, Uibaí, Lapão, João Dourado, Irecê e Ibititá. Segundo a PF, as licitações fraudulentas nas áreas da Saúde e Educação ocorreram no período de 2013 a 2020.
Além dos mandados de busca e apreensão, estão sendo cumpridos cinco de prisão temporária e dois de afastamento de cargo público. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações, superfaturamento de contratos, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.
Por meio de uma nota, a PF revelou que no período de 2013 a 2020, o Governo Federal repassou vultosos recursos para o Município de Ibititá/BA oriundos do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar), do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), contratos de repasse, pagamento de parcela dos “precatórios do FUNDEF” (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), bem como recursos destinados ao combate da pandemia de COVID-19.
As investigações revelaram que a ORCRIM se apropriou de grande parte desses recursos por meio de licitações fraudulentas, superfaturamento de contratos e lavagem de dinheiro. No período de 2013 a 2016, uma única empresa de construção civil firmou 15 contratos superfaturados com o Município no valor global de R$ 11 milhões. Essa mesma empresa, no mesmo período, repassou parte significativa desses valores para empresas constituídas em nome de “laranjas” do ex-gestor.
No que se refere à gestão de 2017 a 2020, o Município fez uso de verbas oriundas dos “precatórios do FUNDEF”, do FUNDEB e do PNATE para contratar irregularmente 3 empresas de um mesmo grupo familiar e ligadas ao antigo gestor municipal. Apurou-se que a ORCRIM lavou os recursos desviados injetando capital em empresas de fachada controladas pelo ex-gestor, pagando as despesas pessoais dele e comprando veículos e imóveis para “laranjas” a ele vinculados.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu, nesta quarta-feira (4), um processo disciplinar contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para apurar os ataques feitos pelo parlamentar à jornalista Míriam Leitão.
Eduardo Bolsonaro fez referência à tortura sofrida por Míriam em uma postagem no Twitter, que dizia: “ainda com pena da [e acrescentou um emoji de cobra]”. A publicação foi feita após a jornalista publicar um artigo com críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Míriam Leitão foi presa e torturada durante a ditadura militar, e durante uma das sessões de tortura, foi deixada nua em uma sala escura com uma cobra. Na época, a jornalista estava grávida.
Após a postagem do parlamentar, os partidos PT, PSol, PCdoB e Rede, moveram representações no Conselho de Ética pedindo a cassação do deputado. Os pedidos originaram a instauração do processo desta quarta. Eduardo Bolsonaro não participou da reunião do Conselho. Os deputados Mauro Lopes (PP-MG), Pinheirinho (PP-MG) e Vanda Milani (Pros-AC) foram sorteados como potenciais relatores do caso.
A Operação “Êmulo” cumpriu, na manhã de hoje (4), seis mandados de prisão temporária, um deles contra um policial militar, e 14 de buscas e apreensão no município de Acajutiba. Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
Deflagrada pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), a operação foi realizada em conjunto com a força tarefa de combate a crimes praticados por policiais civis e militares, das Corregedorias da Secretaria de Segurança Pública da Bahia e da Polícia Militar, além da Polícia Rodoviária Federal.
O objetivo da operação, segundo o parquet, foi apurar os indícios do homicídio de André Santos de Souza, executado no dia 20 de junho de 2020.
O crime foi cometido por dois homens a bordo de uma motocicleta, na cidade de Acajutiba, onde a vítima era conhecida por cobrar do executivo municipal atitudes mais transparentes da administração pública.
Segundo o Gaeco, a vítima já havia alertado que estava sofrendo ameaças de morte por funcionários de uma empresa de segurança que presta serviço à prefeitura de Acajutiba, de propriedade de um policial militar.
Alguns dias antes de ser morto, André havia gravado um vídeo afirmando que “se algo lhe acontecesse, seria a mando do prefeito local”. Com base nesses indícios, foram deferidos pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia os pedidos de prisões temporárias de um policial militar e mais cinco envolvidos, além de buscas e apreensões em endereços residenciais e profissionais dos investigados, e na sede da prefeitura.
A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) aprovou nesta quarta-feira (4) um requerimento que convida o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para explicar a compra de mais de 11 milhões de comprimidos de Viagra às Forças Armadas. Em acordo com a liderança do governo na Comissão, a vinda do ministro foi acertada para o dia 8 de junho. Em caso de falta, o acordo prevê a aprovação de requerimento de convocação.
Co-autor da proposta, o deputado federal Jorge Solla (PT) disse que é necessário esclarecer a justificativa apresentada pelo governo para a compra do medicamento. Em nota oficial, o Ministério da Defesa alegou que o medicamento seria usado no tratamento de casos de hipertensão pulmonar. O autor do requerimento é o deputado Elias Vaz (PSB-GO).
“Antes de 2019, as Forças Armadas nunca haviam comprado Viagra para tratamento de hipertensão pulmonar. Queremos saber o que levou os militares a sofrerem essa súbita epidemia, que até 2018 não existia”, ironizou Solla. Além da aquisição do medicamento, Solla disse ainda que é preciso maior investigação sobre o contrato que permite a transferência de tecnologia da fabricante do Viagra para o Laboratório da Marinha.
“Não tenho nada contra a Marinha obter essa tecnologia, mas a pergunta a ser respondida é: para quê? Seria para atender o SUS? Ou é apenas para atender os membros das Forças Armadas que sofrem de disfunção erétil?”, questionou.