De acordo com uma reportagem do Estadão, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse no encerramento do Fórum Econômico Brasil-Angola, em Luanda, capital angolana, nesta sexta-feira, 25, afirmou que não é “frustrado por ser pobre”. A declaração de bens do petista ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresenta outro cenário. Em 2022, então candidato à Presidência, Lula afirmou ter um patrimônio R$ 7,4 milhões.
O mandatário do Brasil teria afirmado que confessa que ‘não consegue se conformar que é normal um cidadão nascer pobre e morrer pobre, seu filho nascer pobre e morrer pobre, e seu neto nascer pobre e morrer pobre’. O presidente prosseguiu afirmando que ‘não é possível, não é normal. E pediu para não pensarem que ele é frustrado porque é pobre, não’.
Ainda de acordo com o Estadão, Lula ainda afirmou que a Operação Lava Jato lhe deu “atestado de pobreza”. Ele ficou preso por 580 dias em uma cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. “Aliás, a Lava Jato, que tentou me perseguir, me deu atestado de pobreza, porque ficou futricando a minha vida, meu telefone, minha conta bancária, dos meus cinco filhos, invadiu minha casa, foi para a Suíça, foi para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e não encontrou um dólar, um centavo, mas não tiveram coragem de reconhecer, porque já tinham mentido muito para a sociedade brasileira”, disse.
Também constam valores recuperados envolvendo a Justiça. Lula tem um crédito decorrente de demanda judicial de R$ 179 mil e a devolução de dinheiro bloqueado por determinação judicial, no valor de R$ 250 mil. Não há detalhamento sobre os montantes. De origem pobre, nascido em interior de Pernambuco, Lula é o sétimo dos oito filhos de Aristides Inácio da Silva e Eurídice Ferreira de Mello, conhecida como Dona Lindu. Após vivenciarem fome e miséria na zona mais pobre do Estado, a família migrou para São Paulo, em busca de uma melhor qualidade de vida. O petista está no terceiro mandato de presidente.
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta sexta-feira (25) que as guardas municipais fazem parte do sistema de de segurança pública. Com a decisão, fica garantido que os integrantes das guardas podem realizar o policiamento de vias e prisões em flagrante. Por 6 votos a 5, o caso foi decidido a partir de uma ação protocolada pela Associação dos Guardas Municipais do Brasil (AGM Brasil) contra decisões judiciais que não reconhecem a categoria como integrante do sistema de segurança do país. Pelas decisões, a corporação não tem poder de polícia, e o trabalho dos guardas se restringe à proteção de bens públicos.
Diante das decisões, as prisões realizadas pelos guardas são consideradas ilegais e favorecem a soltura de criminosos. As guardas existem em cerca de 640 municípios do país. Ao analisar o caso, o relator ministro Alexandre de Moraes entendeu que os guardas devem ser considerados agentes de segurança pública, apesar da atividade não estar expressamente inserida no Artigo 144 da Constituição, que trata da segurança pública.
“As guardas municipais têm entre suas atribuições primordiais o poder-dever de prevenir, inibir e coibir, pela presença e vigilância, infrações penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais. Trata-se de atividade típica de segurança pública exercida na tutela do patrimônio”, argumentou Moraes.
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o ex-ajudante de ordens Mauro Cid de se comunicar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e outros investigados. A restrição também atinge a mulher dele, Gabriela Cid, e outros ex-ajudantes de ordens que são alvos do Supremo.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (25) em um inquérito que apura as ações do hacker Walter Delgatti Neto contra sistemas da Justiça. Para o ministro, com o avanço das apurações, a proibição de comunicação é uma medida necessária para garantir a conclusão das investigações.
“Evidentemente, neste caso, a incomunicabilidade entre os investigados alvos das medidas e absolutamente necessaria a conveniência da instrução criminal, pois existem diversos fatos cujos esclarecimentos dependem da finalização das medidas investigativas, notadamente no que diz respeito à análise do material apreendido e realização da oitiva de todos os agentes envolvidos”, escreveu.
O ex-auxiliar de Bolsonaro está preso por suspeita de envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Moraes, a análise dos dados encontrados no celular de Mauro Cid, feita pela Polícia Federal, revelou novos fatos e agentes envolvidos nas várias frentes de investigação, como suposto golpe de estado e desvio de presentes oficias de alto valor recebidos de governos estrangeiros.
O ex-prefeito de Salvador e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto (União Brasil), disse nesta quinta-feira (24) que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) tem usado de “má fé” com os policiais baianos e que os governos petistas deixaram a polícia de lado. Ele afirmou ainda, durante o podcast do Blog do Valente, de Santo Antônio de Jesus, que falta ao governador humildade para reconhecer o problema da violência e mudar a situação.
“A primeira coisa que ele precisava fazer era ter a humildade para reconhecer o problema, e não questionar a realidade, não contestar os números. Pessoas estão ali morrendo todos os dias. Então a primeira coisa que o governador precisava fazer era ter humildade para reconhecer o problema e para reconhecer que é preciso mudar, porque as coisas estão piorando ao longo de 17 anos, que é o tempo que o PT governa o estado da Bahia. Então, essa política de segurança pública faliu. A forma como o PT conduz a segurança pública da Bahia está falida”, salientou.
Segundo Neto, Jerônimo tenta se aproveitar dos policias, quando, na verdade, os governos petistas desvalorizaram e enfraqueceram a atuação dos profissionais da segurança. “E está aí o governador usando de má fé, se dizendo agora defensor da polícia, se aproveita dos policiais. Eles largaram a polícia de lado, desvalorizaram a polícia. A Bahia tem uma das polícias pior remuneradas do país. O policial carece de apoio psicológico, de condições de trabalho. O policial carece de tecnologia para combater o crime. Ninguém aqui está atacando a polícia. Mas onde é que está o problema? Está na polícia ou na falta de governador, que inclusive não dá condição à polícia trabalhar? Para mim está no governador, que tem que dar condição para a polícia trabalhar”, acrescentou.
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por Vitor Silva
João Guilherme Silva, filho de Faustão, usou as redes sociais nesta quinta-feira (24) para atualizar o estado de saúde do pai. Muito breve nas palavras, o jovem agradeceu as mensagens recebidas de apoio e tranquilizou os internautas afirmando que as coisas estão indo bem.
“Essa mensagem aqui é para agradecer todos vocês por todas as mensagens que vocês mandaram, pelas orações, eu fiquei impressionado com a mobilização de todos vocês e isso dá muito orgulho para a gente”, começou dizendo.
“Queria dizer que ele tá bem, estamos na luta, com muita esperança e com a certeza que vai dar tudo certo”, concluiu João. Faustão está internado por insuficiência cardíaca há mais de 18 dias.
por Fernanda Chagas / Reinaldo Oliveira
Ao lado do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) não hesitou manifestar apoio aos prefeitos por compensação nas transferências do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Os gestores ameaçam parar no dia 30 reivindicando do Governo Federal compensação pela queda do FPM.
“Trata-se de um aceno ao governo Lula e, não uma paralisação. É importante os prefeitos acenarem para isso. Afinal, existem responsabilidade que sabemos que eles têm, como o pagamento do piso da enfermagem e dos professores. E nem sempre a arrecadação e a receita acompanham”, disse.
O governador reforçou ainda, foram seis anos sem esse diálogo que, conforme ele, agora ‘acaba caindo no cômodo presidente eleito’.
“Nessa hora vale o aceno ao governo federal, ao presidente Lula, aos ministros, que precisam se debruçar sobre o tema e a União é o ente federativo mais forte. Reconheço que tivemos aí seis anos sem esse diálogo e agora acaba caindo no colo do presidente que elegemos”, concluiu o governador, na noite desta quinta-feira (24).
por Fernanda Chagas / Reinaldo Oliveira
Com votação prevista para a noite desta quinta-feita (24), em dia e horário atípicos, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) refutou que a apreciação por parte dos deputados da segunda parcela dos precatórios do Fundef na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) ocorrerá ‘na calada da noite’. Segundo ele, tudo está acontecendo conforme manda a legislação. Contudo, o projeto não agrada a classe mais interessada: a dos professores.
“No projeto que enviamos para Assembleia, estamos pagando o que a lei obriga: 60%, e mandamos, inclusive, uma possibilidade de chegar a mais 30% do valor total do pagamento recebido”, argumentou o governador em entrevista a imprensa, ressaltando querer fazer dessa maneira porque não perderá sua essência de professor.
“Eu quero fazer isso de forma a passar mais quatro anos dirigindo, atuando em parceria com a educação. Vocês verão que eu não vou abrir mão do meu lugar de professor, de governador. Vou investir em infraestrutura, fortalecer programa na permanência na educação e vou valorizar os professores, pode ter certeza disso. Estou cumprindo o que a lei, mas também o que foi consenso com a bancada”, explicou.
Sobre as críticas, ele assegurou que ‘não é calada da noite’. “É o rito da Assembleia, que tem prazos e horários, eu sou Executivo, mas as pessoas precisam parar com esse processo, mas votado, se houver votação, resolver, virar a página. Tenho ainda um compromisso com os deputados, de uma vez votado, fazer uma folha extra, levando em consideração que não entrará mais na desse mês.”
Investigadores da Polícia Federal relataram ao G1 que vão direcionar o foco em dispositivos de duas figuras do círculo íntimo de Bolsonaro: o advogado Frederick Wassef e Jair Renan, filho caçula do ex-presidente. Segundo a reportagem, a avaliação é que os celulares de Wassef e Jair Renan podem ampliar e dar novos rumos às investigações que já são conduzidas pela PF.
Advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef foi alvo de busca e apreensão na última semana. Ele é investigado por suposta participação no esquema de venda e recompra de relógios recebidos por Bolsonaro em viagens oficiais pela Presidência.
Quatro aparelhos celulares foram apreendidos com Wassef. Um dos dispositivos era utilizado exclusivamente pelo advogado para conversar com Jair Bolsonaro. Segundo investigadores ouvidos pelo blog, a perícia nos celulares de Frederick Wassef já começou, mas o volume de dados ainda é um desafio. O material soma mais de 1 terabyte — unidade de armazenamento de dados digitais, equivalente a 1024 gigabytes.
O volume identificado é um sinal para os investigadores de que dados extraídos nos dispositivos poderão abastecer os inquéritos abertos na PF.
Um encontro para discutirmos o futuro de Brumado! Tratamos, em reunião, dos pontos chaves para a nossa terra voltar ao lugar de destaque regional e estadual. Nossa população precisa ser atendida imediatamente em suas necessidades básicas e precisamos, avançar para melhorar a vida do nosso povo.
Nosso projeto é muito claro: desde quando entrei na política, tenho reafirmado que Brumado precisa avançar, nosso povo precisa ser ouvido e ser atendido em suas necessidades. Nosso projeto é coletivo, pensando na população e em um futuro melhor para os Brumadenses.
Junto com aqueles que assim pensam e amam Brumado, vamos somar forças em defesa da nossa terra. Juntos com a populações os vereadores e vereadoras; as lideranças políticas e comunitárias; os segmentos de classe e sindicais; organismos sociais e religiosos vamos resgatar a força de Brumado, sem atropelar ninguém, apenas exigindo o que nos é de direito para resgatarmos o que, infelizmente, perdemos ao longo do tempo.
Vamos, agora, ampliar esse contato com os demais segmentos e todas as comunidades do nosso Município!
Brumado, 23/08/23
Fabrício Abrantes
Um possível aumento no número de candidatos para as eleições de 2024 será debatido por deputados federais do grupo de trabalho da minirreforma eleitoral, que foi instalado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (23). A ideia de parte dos parlamentares que irão debater a minirreforma é modificar o trecho da lei eleitoral que restringe o número de candidatos que cada partido pode lançar ao legislativo.
Na última eleição, após modificações feitas pelo Congresso, ficou decidido que as siglas poderiam lançar candidatos apenas para 100% + 1 das vagas. Agora, parlamentares dizem que muitos diretórios municipais pedem um aumento no número de vagas, especialmente por causa das reservas de candidaturas para mulheres e negros.
As eleições municipais de 2024 deverão ter um fundo eleitoral recorde na história dos pleitos brasileiros. Na Câmara, lideranças já se movimentam para aumentar o valor destinado às eleições no Orçamento do próximo ano.